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você não sabe
22/05/2025
você não sabe
você ainda não faz ideia do impacto que uma pequena atitude sua hoje pode causar no amanhã. não subestime o que você faz.

QUICK TAKE
O the news vai fazer um evento no dia 06/06, no São Paulo Expo (isso você já deve estar sabendo).
Vários nomes vão palestrar, incluindo Camila Coutinho, Mafê Ganem, Ju Cimed, Isabela Matte e Manu Cit (isso você também já deve estar sabendo).
O que você ainda não sabe: conseguimos um cupom com um desconto muito bom e exclusivo para vocês, nossos leitores.
Mas ele é tão bom que é limitado a só 15 pessoas. Clique para ver todos os palestrantes e garantir com esse preço.
Ah, e a gente estará lá, é claro. Então, finalmente poderemos nos conhecer :)))
POV

Recentemente, assisti a esse TED (infelizmente, não encontrei uma versão traduzida) que me lembrou esta frase do filósofo e teólogo dinamarquês Søren Kierkegaard:
A vida não é um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser experimentada.
Vou resumir o TED, especialmente para quem não consegue acompanhar o vídeo sem tradução. O palestrante traz uma reflexão sobre como, em média, adultos entre 18 e 90 anos gastam o seu tempo ao longo da vida.
Considerando um adulto a partir da maioridade e uma expectativa de vida bastante favorável — ou seja, acima da média brasileira (75 anos) —, dos 18 aos 90 anos, um indivíduo teria um total de 864 meses de vida.
Aqui está um resumo de como esses meses seriam distribuídos, em média:
1/3 dos meses dormindo;
126 meses em estudos e carreira;
18 meses dirigindo;
36 meses cozinhando e comendo;
36 meses com tarefas e compromissos domésticos;
27 meses com higiene e uso do banheiro;
334 meses para todo o restante.
Mas hoje, a média de jovens de 18 anos está no caminho de gastar 9 horas por dia em telas — ou seja, cerca de 75% do tempo em que estão acordados (em um período médio de 12 horas diárias). Isso significa que grande parte do tempo livre é consumida em realidades digitais, não na realidade da própria vida.
A maior parte desses 334 meses restantes tende a ser usada em realidades virtuais.
Nem preciso dizer muito mais para te fazer pensar. Ainda não temos nenhuma geração que chegou aos 90 anos tendo passado tanto tempo diante de telas — vivendo mais na realidade virtual do que na vida real.
Será que ainda teriam tantas histórias para contar?
Será que se lembrariam dessas histórias?
Será que estariam satisfeitos?
Ainda não sabemos os efeitos disso. Não dá pra perguntar a ninguém… ainda. Mas imagine chegar aos 90 anos e sentir que se distraiu demais, que não aproveitou o que estava à sua frente por não estar inteiramente presente.
Mais uma vez: se tudo der certo — e considerando que você tenha a sorte de chegar aos 90 anos — você terá, desde os 18, cerca de 334 meses de vida "livre".
Como você tem escolhido usá-los? Afinal, a vida não é um problema a ser resolvido, mensagens a serem respondidas ou stories a serem postados... mas sim uma realidade (não virtual) a ser experimentada e bem aproveitada — cada um à sua maneira.
Esse entendimento pode tornar cada pequena experiência mais significativa. Por isso, feliz é quem sabe usar bem o seu ativo mais precioso: o tempo.
Com quais bagagens você quer chegar aos seus últimos dias? Você já está colecionando isso com o tempo que tem hoje.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA

Quase 78% dos que votaram (405 pessoas) na enquete da edição anterior (20/05) disseram ter conseguido consumir menos e reparar mais. Abaixo, alguns comentários:
📖 “Li uma frase: ‘Não é porque sou fácil de agradar que eu mereça o mínimo’, e desde então fiz uma releitura interna — de como eu me vejo e cuido de mim mesma, e de como aceito 'migalhas' de outros. Me mimei um pouco mais e, nossa, foi libertador!”
📱 “Parei de olhar o celular durante as refeições. Isso me fez me conectar melhor com as pessoas, olhar para o tempo, respirar melhor, aproveitar os sabores da comida com mais consciência. Senti meu cérebro descansando e, consequentemente, fiquei mais produtiva no trabalho pós-almoço, mesmo em tarefas difíceis.”
🎬 “Estou revendo a trilogia de O Poderoso Chefão em uma rede de cinemas da minha cidade e está sendo revelador. Estou descobrindo muitas coisas que não havia notado antes!”
E sobre o desafio da última edição: você conseguiu escolher uma área da sua vida em que se sente travada(o), escreveu tudo o que acredita sobre ela — sem filtro e sem freio — e depois releu e se perguntou: isso é verdade ou só costume? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…
Faça esforço real para usar seu tempo livre de hoje com alguma coisa além das telas.
—
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FILOSOFANDO

Já que sou, o jeito é ser.
Há um momento da vida em que a gente para de tentar se tornar outra pessoa e começa, enfim, a aceitar quem é — não como desistência, mas como potência.
Viver tentando “melhorar” o tempo todo pode esconder, lá no fundo, a crença de que existe algo fundamentalmente errado em você — e não tem. Há apenas uma história, uma bagagem, uma singularidade que merece ser vivida com verdade, não com vergonha.
Essa frase da Clarice é quase uma rendição à essência. Um: “já que sou assim… que seja com presença”. Que eu seja inteira. Que eu ocupe meu espaço. Que eu pare de me podar para caber na expectativa do outro.
A liberdade começa quando você aceita quem é, e não quando finalmente se torna aquilo que acha que deveria ser.
No fim, ninguém é (ou será) você, e é exatamente isso que te dá valor. Já que sou… o jeito é ser. Com tudo o que isso carrega. E tudo o que isso liberta.
— @Gabi
DESABAFO

Me afastei de uma pessoa de quem gosto, porque sinto que ela não me valorizava o suficiente. Eu queria algo mais sério, e a pessoa sempre se esquivava. Me afastei — mas como lidar com o fato de que ainda gosto dela? E como esquecer alguém, na prática?
Gostar de alguém não significa que essa pessoa te faça bem. Às vezes, a dor não vem da falta da pessoa, mas da ausência de reciprocidade que você insistiu em aceitar.
Se afastar de alguém que não te valoriza é um ato de coragem, mas isso não faz o sentimento sumir do dia pra noite. A cabeça entende, mas o coração demora — e tudo bem.
Para esquecer alguém na prática, é preciso escolher se proteger. Então, aqui estão algumas coisas que realmente ajudam:
Corte o contato real. Isso inclui rede social, o tal do “só checar se está online” ou ver stories como quem não quer nada.
Escreva, mas não mande. Coloque no papel tudo o que gostaria de dizer. Não para reabrir o canal, mas para limpar o emocional. E, obviamente… NÃO MANDE!! rs.
Lembre dos motivos, não das exceções. A mente tem mania de lembrar só do que era bom. Mas o que te fez sair ainda é verdade.
Evite romantizar o vínculo. Gostar de alguém que não queria te escolher de verdade não é romance, é apego.
Preencha com o que te traz de volta pra você. Projeto novo, rotina nova, lugares novos. Não para fingir que não dói, mas para começar a reconstruir, se distrair e lembrar que há um mundão lá fora!
Você não precisa deixar de gostar da pessoa de imediato. Mas precisa lembrar, todos os dias, que você merece ser correspondida — e que isso começa por se escolher primeiro.
Sentir falta não significa que foi errado partir. Significa só que foi real. E mesmo o que é real pode não ser recíproco. E se não é recíproco… não é amor pra ficar.
Vivo uma dicotomia que tem me desgastado bastante emocionalmente. Por um lado, estou disposto a construir um bom e estável relacionamento. Por outro, não consigo encontrar alguém que satisfaça as minhas expectativas. É um ciclo vicioso. Num primeiro momento, acho alguém interessante, mas logo em seguida desisto e sigo minha vida como se nada tivesse acontecido — e, no meio disso tudo, me sinto muito sozinho.
Essa dicotomia que você descreve é mais comum do que parece — mas cansa, pois parece não ter saída. De um lado, a vontade de viver algo real. Do outro lado, uma sequência de relações descartáveis que parecem promissoras no início, mas depois perdem o sentido.
No meio de tudo isso, a frustração: ninguém parece bom o suficiente — e você segue sozinho, meio querendo, meio fugindo.
A verdade é que, muitas vezes, a gente diz que quer profundidade, mas, na prática, só nos envolvemos até onde não corremos risco.
Você conhece alguém, se empolga, mas quando a coisa começa a ganhar corpo, seu sistema já começa a escanear o que falta. Qualquer sinal de “não é perfeito” vira justificativa para desistir.
Mas talvez o problema não esteja no outro. Talvez seja o seu ideal — ou seu medo de se envolver de verdade com alguém que, por ser real, inevitavelmente vai te frustrar em algum momento.
Um bom relacionamento não é o que satisfaz 100% das expectativas, mas o que tem base, verdade e espaço para crescer. Para isso, você precisará suportar alguma frustração, dúvida e imperfeição.
Se você descarta toda relação ao primeiro sinal de desconforto, talvez o que esteja evitando não seja uma pessoa errada, mas o incômodo de ter que se adaptar, se entregar e se mostrar vulnerável. E, sem isso, não tem vínculo que amadureça.
— @Gabi
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
NA GAVETA

Já escutou o episódio dessa semana?
Se você sonha com o impossível, faça o esforço devido.
Já assistiu a esse filme?
Talvez você precise ler essa mensagem hoje.
Essa lista tem ótimas cafeterias para um home office fora de casa.
Esse livro não vai sair da sua cabeça — “uma mistura de suspense hitchcockiano, trama de Agatha Christie e tragédia grega.“
LAST BUT NOT LEAST
Não apresse algo que você quer que dure pra sempre.
RODAPÉ
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
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QUEM SOMOS
rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
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