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você não é o centro
18/09/25

você não é o centro
entender que há mais de uma perspectiva pode ser o que te fará amadurecer e ganhar clareza sobre como deixar melhor os lugares por onde você passar.

NA GAVETA

O segredo para sua felicidade
Já escutou este episódio sobre o medo?
Difícil não curtir isso aqui.
Uma reflexão antiga, mas válida.
Para quem gosta de documentários de crimes reais, fica a dica.
POV

tradução: “eu posso discordar daquilo que você diz, mas eu irei defender até a morte o seu direito de dizê-lo.” - Voltaire
Você tem coragem de olhar o mundo por diferentes perspectivas?
Buscar entender mais de um ponto de vista, observar os lados da moeda; além de ser um sinal de amadurecimento, é o que mais te aproxima do todo — da verdade.
Primeiramente, vamos entender que, se a verdade fosse múltipla, como muitos dizem hoje, haveria, em sua essência, uma contradição: se há mais de uma verdade sobre o mesmo tema, é impossível que exista alguma verdade.
Isso é um erro. Afinal, eu e você estamos vivos, e sangue corre por nossos corpos — não é suco de uva, rs.
🌙 A lua tem 4 fases — e não 9.
💧 A água solidifica-se a 0 ºC e ferve a 100 ºC — não a 40 ºC.
A verdade sobre as coisas existe. Essa história de simplesmente rebater qualquer argumento com a máxima “cada um tem sua verdade” é, na realidade, uma forma de ignorar a faculdade de pensar — possível a todos, mas trabalhosa. Na prática, é como dizer:
“Tenho preguiça de analisar o que existe em questão. Vou me ater ao que prefiro acreditar e defender isso com unhas e dentes; criticar, odiar e, se preciso, até eliminar qualquer um que pense diferente, para não correr o risco de ter o trabalho de pensar e, pior ainda, mudar de ideia.”
É evidente que isso é relevante, pois, justamente por pensamentos assim, vivemos em um mundo de polaridades, cada vez mais violento, em uma guerra de todos contra todos — cada um defendendo a “sua verdade”.
E pior: acabamos ignorando a realidade que nos cerca e, para além da nossa confortável bolha, sim, existem diferentes perspectivas. E as melhores respostas estão no equilíbrio entre elas, na ponderação da maioria delas. É isso que mais nos aproxima da realidade, dos fatos e da verdade.
Uma boa forma de viver melhor — mais esclarecido e com menos raiva no coração — em todos os aspectos da sua vida é considerar os diferentes pontos de vista, seja para ser caridoso com o mendigo na rua, debater política ou ser mais compreensivo com o marido, a namorada, o pai, a mãe ou irmãos.
Não, não somos o centro do universo. Também não precisamos nos preocupar mais com a vida dos outros do que com a nossa.
Tornar-se uma pessoa mais esclarecida, compreensiva e madura pode ajudar você a enfrentar e solucionar os piores problemas, controlar emoções e repensar comportamentos disfuncionais que ainda persistem em sua vida.
A questão é: você tem coragem de conviver, escutar e criticar aquilo que é diferente do que você pensa e acredita? Você é capaz de sair do seu habitat natural e, ainda assim, manter-se fiel aos seus valores e à sua autenticidade?
Se os valores são realmente aquilo que você acredita e busca, por que temer que sejam questionados? O que é verdadeiro permanece.
Talvez a melhor forma de descobrir se aquilo que você carrega — valores, ideias e crenças — é realmente seu ou apenas fruto de mimetismo, como um papagaio que replica tudo o que escuta, seja colocando tudo à prova. Questionando. Pensando de verdade.
Assim, você se afasta da ignorância e se aproxima cada vez mais da verdade sobre si mesmo e sobre o mundo ao seu redor.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 61% dos que votaram (167 pessoas) na enquete da edição anterior (16/09) disseram ter conseguido não criticar ou fofocar sobre alguém após identificar que estavam a fazê-lo. Abaixo, alguns comentários:
📚 “A faculdade tem sido definitivamente uma experiência nova, e apesar de sempre ter existido fofocas, críticas e até ofensas a outros colegas e professores no colégio, senti bastante isso em meu novo ambiente. Por isso, fico feliz sabendo que não me influenciei por esses comentários e consegui não falar mal de outros gratuitamente.”
🍱 “Fui jantar com uns amigos na sexta passada (quinta teve e-mail da rising com o desafio). Logo após o jantar, cheguei em casa e já estava mandando um áudio pra falar de uma pessoa que estava presente. Daí, lembrei do desafio, apaguei o áudio e pensei 3 coisas boas sobre ela. Fiquei impressionada com o fato que fofocamos sem nem mesmo perceber.”
🧐 “Além de fazer isso, sempre comento sobre os desafios em minhas sessões de terapia. Minha psicóloga acrescentou uma nova reflexão: Pensar no que os atos daquela pessoa me afetavam diretamente para que eu deva dar uma opinião que não foi pedida. Já não basta o peso do nosso dia a dia? Ainda temos energia para gastar nos problemas nos outros?”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu pegar um caderno, anotar uma memória que idealiza, escrever ao lado uma coisa do presente que te faz sentir-se vivo e, após tudo isso, comparar e sentir a diferença? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

tradução: “nesse ponto, paz é tudo.”
Se hoje alguém lhe disser algo que o incomode, com o qual não concorde, não responda. Além disso, tente entender, sem medo, os possíveis motivos pelos quais aquela pessoa pensa de forma tão diferente de você.
Não reaja, não discuta e não critique. Apenas comece a aprender a lidar com o desconforto de não ser o centro do universo.
MENSAGEM DO TIME
Quem você quer ser?
Começamos por aí: nos fazendo essas perguntas. Depois, refletindo, nos conhecendo e vivendo a vida como ela pode ser. Esse canal existe justamente para isso, ser uma amiga ao seu lado, te ajudando a chegar na sua melhor versão.
Para tornar isso possível, 72% de vocês já responderam essa pesquisa aqui, compartilhando um pouco de si para que este caderno fique cada vez mais com a sua cara.
Se você ainda não faz parte dessa porcentagem, tira 2 minutinhos aqui e garante que sua experiência também seja única. Clique aqui.
FILOSOFANDO

“Conexões verdadeiras nascem quando você para de fingir e começa a sentir.”
Todo mundo fala sobre conexão, mas poucas pessoas realmente se conectam. A maioria de nós está ocupada demais tentando desempenhar uma versão de si mesmo que parece mais interessante, bem-sucedida e controlada. A ironia é que, quanto mais tentamos impressionar, mais ficamos distantes dos outros.
A conexão verdadeira não nasce da perfeição, mas da vulnerabilidade. É quando você se permite sentir de verdade — sem esconder ou filtrar — que alguém consegue se reconhecer em você. Quando você para de se preocupar com o que deveria dizer ou fazer e simplesmente está presente, aberto e inteiro.
Fingir pode até aproximar por um momento, mas sentir é o que mantém. O que cria laços não é a imagem que você projeta, mas a verdade que você entrega.
✨ Com quem você está sendo de verdade hoje?
— @Gabi
DESABAFO

Como lidar com a insegurança? Em relação ao corpo, me crucifico muito porque, no passado, eu tinha um corpo que eu amava e não sabia. Com o tempo, houve mudanças, e hoje estou mais insatisfeita do que nunca. Por mais que eu já tentei mudar, é muito difícil, e sempre acabo desistindo.
Você já percebeu que, no fundo, o que mais dói não é apenas a mudança do corpo, mas a comparação com uma versão sua que já não existe mais? É como se você tivesse colocado o seu “eu do passado” num pedestal e decidido que tudo o que vier depois nunca será bom o suficiente.
A questão é: seu corpo muda porque você muda. Hormônios, idade, rotina, prioridades… tudo isso transforma a gente. Ficar se crucificando não vai te devolver o corpo de antes, mas pode impedir que você cuide do corpo que tem hoje.
E aí entra a autorresponsabilidade: se algo realmente te incomoda, escolha um passo pequeno — e só um — para começar a mudar. Não precisa ser academia 6x por semana. Pode ser 2 a 3 vezes, uma caminhada, reduzir açúcar ou cortar parte dos industrializados. O importante é criar um acordo que você consiga cumprir.
A sua autoestima não será devolvida apenas pelo “corpo ideal”, mas principalmente por honrar as promessas que você faz a si mesma. Porque desistir só enfraquece a sua autoestima.
Estou finalizando meu estágio no ensino superior na próxima semana. Felizmente, já tenho um emprego engatilhado para começar (como CLT). Mas, simplesmente, não é o que eu amo fazer. Não é o que eu me vejo fazendo pelo resto da minha vida. Muitas vezes, também, questiono-me sobre a graduação que eu escolhi. Ela é exatamente o que me faz feliz? O que eu quero ser? Como ser? Meus maiores medos são: perder muito tempo e não ser feliz profissionalmente.
Você não precisa amar o seu primeiro emprego — e nem o segundo. Às vezes, a gente descobre o que ama por eliminação: testando, errando e vivendo. O mais importante agora não é acertar para sempre, mas continuar em movimento — pois é o movimento que traz clareza.
E sobre a graduação: um diploma não é uma sentença. Já falei isso algumas vezes e sei que pode dar essa sensação para o pessoal mais novo. Mas, na verdade, é apenas uma base.
A vida profissional não é uma linha reta. Muitas vezes, o que te incomoda hoje te direcionará para onde você realmente quer estar. Você não está atrasada nem perdida; você está apenas começando.
E sobre o medo de perder tempo: sabe o que mais desperdiça o nosso tempo? A paralisia. Esse pensamento de que precisamos ter tudo resolvido agora.
Você pode aceitar esse emprego, aprender com ele, observar-se, ganhar autonomia e ir ajustando a rota. A sua vida profissional é uma construção, não uma resposta imediata. E você vai descobrir, com calma e coragem, o que deseja ser. Mas, claro: sempre em movimento!
— @Gabi
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LAST BUT NOT LEAST
Tentar já é um ato de mudança.
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