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solitários
08/07/2025

solitários
não importa o quanto você tente delegar: há coisas que só você pode fazer por si mesmo. ser é, em parte, uma experiência solitária.

POV

O ato humano é sempre solitário.
Estamos rodeados de pessoas, mas cada pequena atitude sua é só sua. Absolutamente todo ato humano é solitário.
No entanto, quando o indivíduo ainda não amadureceu para essa clareza de que a vida dele é só dele, que o fardo a ser carregado só pode ser feito por ele, e que suas escolhas são só suas, ele não assume a existência do seu próprio “eu”.
Um paradoxo interessante, inclusive, é que, mesmo sendo seres sociais e tendo como fim maior da existência o amor, tudo o que se faz para conviver bem com o outro, com o mundo, e para conseguir amar, passa por experiências solitárias.
Passa por fazer aquilo que ninguém mais pode fazer por você: construir sua própria experiência, aprendizado, competência e visão de mundo.
Delegar tudo isso que é seu é o que caracteriza a vitimização. É sempre culpa de alguém ou de uma condição — e pode ser mesmo, mas apenas EM PARTE.
Mesmo que no limite do limite, o ato humano é sempre solitário e passa por algo chamado LIBERDADE INTERIOR, para escolher como se posicionar diante daquilo que é colocado diante de si no mundo exterior.
A vitimização pode, inclusive, ser um sintoma da imaturidade de consciência do sujeito sobre sua responsabilidade pela própria vida.
É essencial termos pessoas ao nosso redor. Fazemos o que fazemos para compartilhar o dom da vida com aqueles que amamos.
Mas, no fim, ninguém pode viver por nós. No fim, toda experiência carrega a solidão que é intrínseca ao Ser, pois toda existência carrega em si a exclusividade da construção de sentido.
Ninguém consegue suportar o peso de sua própria existência. Mas é justamente nisso que reside o seu sentido de viver.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 80% dos que votaram (347 pessoas) na enquete da edição anterior (03/07) disseram ter conseguido fazer algo que precisavam fazer. Abaixo, alguns comentários:
📚️ “Me inscrevi na pós-graduação que estou há quase 2 anos esperando o momento perfeito — que nunca chegou nem chegaria!”
💪 “Apesar de não ter sido o que eu pensava que iria fazer, depois de muito tempo finalmente voltei a ir pra academia e estou mantendo isso. Uso o momento para ter um tempo de qualidade com meu pai, cuidar da minha saúde, desenvolver minha disciplina — e é realmente ótimo sentir a sensação de estar fazendo algo necessário e importante, mesmo que as vezes a gente queira estar fazendo outra coisa.”
🎯 “Sempre tive medo de metas. Pode parecer bobo, mas parece que colocar metas para algo te obrigada e te responsabiliza por aqui — e caso não conclua, a frustração vem. Então, sempre deixei literalmente a vida me levar. Tive muitas conquistas, mas percebo que minha vida é mais do mesmo, por falta desse planejamento. Então, entrei no desafio e criei, pela primeira vez, metas de curto, médio e longo prazo e hábitos que preciso para alcançar, e claro, preciso aprender a lidar com as frustrações — e isso faz parte de projeto da minha vida.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu pensar em quais aspectos da sua vida que você poderia descomplicar? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

O que ninguém pode fazer por você hoje? Será que é possível ir lá e fazer isso com certa alegria?
FILOSOFANDO

Você pode ser prisioneiro do passado ou um pioneiro do futuro.
Há pessoas que passam a vida olhando para trás. Revivendo feridas, repetindo histórias e colecionando mágoas. Acabam se tornando prisioneiras de tudo o que deu errado, como se não existisse outra narrativa possível.
O maior perigo é que isso seja confortável; culpar o passado dá a ilusão de que você não tem muito o que fazer no futuro.
Ser um “pioneiro do futuro” não é apagar a dor, mas não escolhê-la como identidade. É aprender com o ontem sem precisar se afundar nele. É ousar fazer diferente e quebrar padrões.
Eu sei: isso, sim, é desconfortável e exige coragem. Coragem para imaginar um futuro que ninguém prometeu, agir sem garantias e de largar as velhas desculpas. Todos os dias, a escolha é sua: evoluir ou repetir.
— @Gabi
TIP OF THE DAY
🤓 Dificuldade de focar? Diminua os estímulos visuais.
Ambientes muito cheios, bagunçados ou com excesso de informações visuais podem cansar o cérebro e atrapalhar a concentração.
Pra sustentar o foco mesmo em dias intensos, o SuperCoffee é seu aliado: cafeína microencapsulada + TCM + colina, pra clareza e energia estável — sem picos e quedas.
DESABAFO

Há dois anos que trabalho com meu ex-namorido. Nossa história durou 10 anos, mas há 8 meses que não temos mais recaídas — mas não me sinto curada. Sempre volto a ficar triste pelo término. Ele já tem outro relacionamento — parece superado. Sei que cada processo é individual, mas quero me curar e me permitir viver algo novo. Não quero validar nada, mas gostaria de entender por que ainda fico triste se já terminamos há muito tempo.
Olha só: é muito difícil curar uma ferida se você, todo dia, abre ela de novo.
Trabalhar juntos, conviver e ver o outro seguir a vida…tudo isso atrapalha. É natural que doa, e não significa que você não evoluiu. Talvez você ainda não conseguiu estabelecer uma distância real. E talvez nem consiga, né?
Se não for possível mudar o trabalho, será necessário alterar seu entorno. Criar novos ciclos, espaços, pessoas e possibilidades. Sair da rotina onde ele ainda existe para reconstruir um universo que não o tenha como referência.
Quanto mais você ocupa sua vida com relações diferentes, interesses novos e ambientes que não lembrem a história de vocês, mais rápido o seu coração entende que existe uma possibilidade de nova vida, sabe?
A tristeza, claro, vai bater de vez em quando. Mas ela não pode ser a sua casa. Vai doer menos à medida que você constrói outras memórias para morar.
Sinto que nada do que eu faço é suficiente. Permaneço no mesmo lugar, vivendo um ciclo de ansiedade e preocupações. O que fazer para lidar melhor com isso?
Essa sensação de insuficiência não é exclusiva sua. Ela se torna cada vez mais comum, principalmente entre as pessoas que vivem de olho no que todo mundo parece estar fazendo (e conquistando) nas redes sociais.
É impossível sentir-se suficiente enquanto seu parâmetro for o palco editado dos outros.
A verdade é que ninguém posta a bagunça, a insegurança e o medo de falhar. Então, você compara seu bastidor com o destaque alheio — e sai sempre perdendo.
Essa comparação te mantém presa num ciclo de ansiedade, alimenta a ideia de que nada basta e te rouba a capacidade de reconhecer o seu próprio progresso.
Quer começar a quebrar isso? Reduza a exposição a esses estímulos e pergunte-se:
O que realmente importa para mim — e não para os outros?
Como eu posso evoluir?
O que eu preciso fazer para alcançar os meus objetivos e sair do lugar que quero genuinamente sair?
— @Gabi
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
NA GAVETA

Pare um pouco e reflita sobre isso.
É sempre bom lembrar que os clássicos valem a pena.
E por falar em clássicos…
Uma boa ideia de presente ou um ótimo item para sua wishlist.
Isso já faz parte da sua rotina matinal?
LAST BUT NOT LEAST
Talvez seja realmente melhor sozinho do que mal acompanhado.
RODAPÉ
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
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QUEM SOMOS
rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
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