se conselho fosse bom

NA GAVETA

1. Fazer esta receita de Natal é muito especial e divertido! 🎅

2. Vocês já assistiram isso aqui? 🎶

3. Acho sempre importante recordar esta mensagem. 💡

4. 10 filmes que parecem uma longa conversa. 🍿

5. Você sabe quais são as camadas da rejeição? Gravei este episódio pensando em quem já sentiu que não era suficiente e deseja começar a lembrar que é.

6. Como de costume, compartilho meus vlogs com vocês. Este aqui é inesperado para a newsletter, mas aqui está! 👰🏻

7. Mais dicas de presentes: passo horas aqui escolhendo o que quero dar pra família. Os preços estão incríveis. 🎁*

^{*Dica de uma marca parceira}

POV

Pedir conselho virou hábito, mas pouca gente percebe o quanto isso pode enfraquecer a própria confiança. E calma: isso não é uma crítica — inclusive, aqui na newsletter, abrimos espaço para ouvir, trocar e refletir juntos.

• Essa troca é importante. O problema começa ao ouvir os outros vira uma forma de não se escutar. É sobre isso que eu quero falar.

Qualquer decisão um pouco mais desconfortável que precisamos tomar nos faz correr para fora: mandar mensagem, ligar, escrever na caixinha de perguntas da influenciadora favorita, falar com família, amigos e conhecidos.

Parece prudência, mas nem sempre o é. Muitas vezes, é medo de assumir a própria escolha. A verdade é que adultos funcionais, no fundo, sabem o que precisam fazer. O problema não é falta de resposta, mas falta de coragem para sustentar a consequência.

Existe outro ponto pouco discutido: nenhum conselho é neutro. Cada pessoa fala a partir da própria história, de seus fracassos e de seus limites.

• Quem tem medo aconselhará você a não arriscar;

• Quem se frustrou, aconselhará você a agir com cautela.

No fim, você recebe projeções — e é essencial fazer a sua própria leitura a partir disso. Caso contrário, quanto mais vozes escuta, maior será a distância da sua.

O excesso de conselho não ajuda: confunde, cria ruído mental, paralisa e enfraquece a confiança em si. Você começa a achar que precisa de validação externa para tudo, como se a sua intuição fosse incapaz de decidir sozinha.

E, sem perceber, terceiriza algo que é intransferível: a responsabilidade pela própria vida.

Isso não é um convite ao isolamento nem à arrogância do “não preciso de ninguém” — podem continuar mandando desabafos aqui, haha. É só um convite ao filtro.

Nenhuma opinião externa viverá as consequências da sua decisão. Só você. E crescer, no fim das contas, é aprender a sustentar isso sem precisar de validação.

— @Gabi

DESAFIO DO DIA

74,48% de todos os votantes (145 pessoas) na enquete da edição anterior (16/12) disseram ter conseguido tirar um tempo para fazer alguma atividade apenas por prazer, porque gostam de fazê-la, sem pretensão alguma. Abaixo, alguns comentários:

Vamos ao desafio de hoje…

Hoje, antes de pedir conselho, faça uma pausa e pergunte a si mesmo:

• “O que eu já sei sobre isso?”

• “O que estou tentando evitar sentir ou assumir?”

Se ainda quiser ouvir alguém, ouça, mas termine o dia tomando uma decisão que seja sua. O desafio é simples: confiar um pouco mais em você.

FILOSOFANDO

Você talvez já tenha tentado, insistentemente, mudar alguém. Você se incomoda com o que a pessoa faz — a forma como age, fala, pensa — e vive fazendo cara feia e reclamando, na esperança de que isso provoque uma mudança. Mas, na verdade, isso não é o que faz as coisas mudarem.

Se lembra das Leis de Newton? “Para toda ação, há uma reação." Isso é real. Uma mudança em você SEMPRE provoca alteração no outro — ou na dinâmica entre vocês.

• Já experimentou ser mais carinhoso, paciente e compreensivo com quem você espera que seja assim com você?

• Já tentou ser mais prestativo e colaborativo com quem gostaria que agisse assim?

Ora, é muito fácil cobrar do outro aquilo que nem você mesmo pratica. Mas, além disso, costuma ser pouquíssimo eficaz.

Para absolutamente toda ação, existe uma reação. Por isso, é preciso agir, mudar, recalcular, até que a resposta às suas atitudes se aproxime daquilo que você espera. Isso exige sabedoria — e também paciência.

— @Sarinha

DESABAFO

Tente ser mais realista desta vez. Perceba como você tem tentado, há anos, mudar da água para o vinho às 23h59 do dia 31/12 para as 00h00 do dia 01/01.

A mudança é uma construção. Uma chavinha pode até virar no dia 31/12, mas construir aquilo a que essa nova perspectiva convoca leva tempo, muita determinação, foco e vontade de alcançar um novo lugar.

E é só ao aceitar, de fato, que não existe mágica, que será um caminho longo, uma mudança de estilo de vida, com frustrações, altos e baixos e pequenas atitudes diárias, que a transformação acontece de verdade.

Então, reconsidere sua lista hoje, pois ainda há tempo.

Seja honesto e gentil consigo mesmo: se você não consegue subir um andar de escadas hoje, dificilmente escalará o Everest amanhã. Simplesmente não será.

Por que maltratar tanto a sua mente e a sua autoestima, estabelecendo metas dessa mesma proporção, que servirão apenas para te frustrar?

Comece o próximo ano de forma diferente. Inicie do começo: pequeno. Porque, no fim, são as pequenas coisas que constroem as grandes. Abrace o prazer da jornada antes de se agarrar — e se afogar — na idealização de um fim.

— @Sarinha

LAST BUT NOT LEAST

OPINIÃO DO LEITOR

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RODAPÉ

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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

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