sacrifício

18/11/2025

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sacrifício

a abdicação de outras opções é a essência do processo de escolha.

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NA GAVETA
  1. Se você quer um relacionamento duradouro, precisa ouvir isso.

  2. Esta escova de dente tem o preço salgadinho, mas ela é INCRÍVEL — e está com desconto de Black Friday, pelo menos.

  3. O tipo de pessoa que você deve ser.

  4. Se você ainda não assistiu a está série, está atrasado.

  5. Música boa para alegrar o resto do dia.

  6. Estas sandálias são muito legais — e a história de como a fundadora construiu a marca é bastante interessante

POV

Escolher é, literalmente, demonstrar mais interesse por um conjunto de possibilidades.

Nosso cérebro trabalha sempre mirando algum alvo. Quando escolhemos, de alguma forma enxergamos um bem maior naquela determinada opção. Naquele momento, percebemos por que é preferível ir em direção àquele conjunto de possibilidades.

Estamos sempre mirando em um bem maior, condizente com nossas prioridades, necessidades e valores daquele momento. E isso exige o sacrifício de todas as outras coisas que não se associam a esse bem maior inicialmente visado e que direcionou uma escolha. Portanto, escolher é:

  • Visualizar um fim melhor que o nosso ponto de partida;

  • Analisar e determinar o que é preferível para alcançar esse fim;

  • Sacrificar o que é diferente disso, mesmo que, por vezes, sejam coisas de que você goste, que não te façam mal e até te façam bem.

Essa pode ser a parte mais difícil da equação: aceitar a perda, abdicar e se desapegar daquilo que pode até ser bom, mas não é o suficiente — ou não é condizente com o objetivo maior, que é, sim, o que trará mais plenitude a quem escolhe.

Ter isso em mente — que o mais importante é aquele alvo e que ele vai te exigir certas perdas para que um ganho maior possa existir lá na frente — pode tornar todo esse processo mais significativo e tolerável de enfrentar.

Assim, pode existir mais clareza e vontade de se manter firme no caminho do que você mais quer, em vez de se render ao que você quer apenas neste momento — e que trará um contentamento passageiro.

Ah, mas e se eu me arrepender? E se der errado?Isso também faz parte do processo de aprender a sacrificar algumas coisas, desapegar e deixá-las para trás, em função do que é melhor do que aquele ponto de partida.

Ao longo do caminho, com a experiência e maturidade coletadas nesse processo, o alvo final pode sempre ser reajustado.

Mas é importante manter a clareza de que, novamente, com um novo alvo, haverá também necessidade de sacrifício de outras coisas — e que essa é apenas uma parte necessária da construção do caminho daquilo que você mais quer. Afinal, estaremos sempre mirando em algo.

DESAFIO DO DIA

76,19% de todos que votaram (294 pessoas) na enquete da edição anterior (13/11) disseram ter conseguido tirar 2, 3 ou 5 minutinhos para, ao acordar, olhar para a luz do sol e deixar o corpo despertar sua própria natureza.

☀️ “Consegui aproveitar a luz do sol de manhã por 20 minutos. Que diferença! Fiquei bem mais disposto durante o dia inteiro. É tão simples, mas funcionou demais. Vou repetir com certeza — valeu muito a pena!

🪟 “Eu tenho muita dificuldade em acordar. Por isso, sempre acordo e já olho o celular para me ajudar a despertar. Mas eu consegui me policiar, não pensei muito e já fui até a janela pegar um sol por 5 min. Sem nenhuma distração, apenas fiquei contemplando a vista. Meu humor mudou completamente e me senti muito mais disposta no período da manhã.
📖 “Eu sempre gosto de ler umas páginas de livro no nascer do sol, sentindo que estamos acordando juntos pra viver o dia. Vocês me lembraram o quanto eu amo fazer isso, já que esta semana está super intensa de trabalho e estou levando minha ansiedade pra esse momento. Foram 5 minutos longe desse sentimento e voltando pra parte boa!

🐥“Na verdade, eu faço isso quase todos os dias. Tenho meu companheirinho, o Brasinha, um canário-belga. Todos os dias nós tomamos o sol da manhã juntos, por uns 5 a 10 minutos. Esse é um momento só nosso.

E sobre o desafio da última edição: você conseguiu perceber onde o medo estava pedindo sua atenção e, em vez de fugir, o encarou?

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Vamos ao desafio de hoje…

tradução: “por aqueles que amo, irei me sacrificar.”

Escreva, em algum lugar, uma grande meta da sua vida.

Isso pode deixar mais claras algumas coisas que você terá de deixar para trás. Anote-as também.

FILOSOFANDO

A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.

Jean-Jacques Rosseau

O ser humano nasce simples — não no sentido de limitado, mas de essencial. Ele não exige mais do que precisa, não se compara e não performa: existe, sente e reage com verdade.

A natureza nos entrega inteiros, mas é o mundo que vai nos fragmentando. Aos poucos, aprendemos que ser amado tem preço.

  • Que, para caber em certos ambientes, precisamos esconder partes de nós;

  • Que o desejo precisa ser controlado, a raiva abafada, a sensibilidade editada.

Isso não acontece com violência explícita, mas com pequenas regras invisíveis: sorria, agradeça, comporte-se.

É isso que Sri Prem Baba chama de domesticação — quando, para sermos aceitos, aprendemos a reprimir quem somos. A espontaneidade vira culpa, a intuição vira dúvida e o que era natural passa a ser vigiado.

Não é que você se perdeu. É que foi treinado a se afastar.

A civilização chama isso de amadurecimento, mas amadurecer não é se adaptar a ponto de esquecer de si. Não é repetir padrões que produzem aceitação à custa de presença. Porque o que é ajustado demais deixa de ser real — e o que é real demais, muitas vezes, é rejeitado.

O convite é outro: voltar para dentro. Lembrar que a sua essência não desapareceu — só foi silenciada. E que viver de forma íntegra não é voltar ao estado natural como se o mundo não existisse. É aprender a estar no mundo sem que ele precise te domesticar. É participar, sim. Mas sem se trair.

@Gabi

DESABAFO

Sou uma pessoa estressada, controladora, cheia de manias… Tenho passado por um momento de autoconhecimento e, ao identificar isso, estou fazendo tudo o que posso para melhorar. O problema é que esse meu jeito já mudou o meu marido. Sinto que ele tem medo de ser ele mesmo, de falar e fazer as coisas do jeito dele, porque não sabe como eu vou reagir. Por mais que eu já tenha conversado com ele — e ele diga que não — eu sinto que isso ainda acontece com frequência. Existe mais alguma coisa que eu possa fazer para reparar a mudança que causei nele? Não quero que ele seja infeliz por atitudes erradas minhas.

Que bom você trazer isso, porque já começa com algo raro: você está olhando para si com honestidade. Não se defendendo ou justificando — apenas reconhecendo. Eu me identifico, e muito.

Esse jeito controlador, intenso, cheio de padrões e reações também é o meu — ou era, pois sigo tentando mudar por aqui. Queremos tudo funcionando do nosso jeito, no nosso ritmo e com a nossa lógica. E, quando algo sai do controle, a reação quase sempre vem antes da empatia.

Só que chega um ponto em que a ficha cai: no esforço de controlar tudo, acabamos controlando alguém. E, sem perceber, deixamos a outra pessoa com medo de ser ela mesma.

Então, o que fazer? Continuar mudando — mas não pelo medo de perder, e sim pelo desejo genuíno de oferecer um espaço seguro. E isso não é só sobre conversar, é sobre mostrar:

  • Reagir com mais calma;

  • Ouvir sem interromper;

  • E, principalmente, sustentar o “desconforto” de ver ele sendo ou agindo de um jeito que talvez você faria diferente — sem tentar ajustar.

O amor muda a gente. Mas quando é bom, muda para menos controle e mais liberdade. E o fato de você estar aqui, perguntando isso… já é o começo de uma nova versão sua.

@Gabi

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APRESENTADO POR SOTO

Esse novo hobby vai te levar mais longe

Nos últimos anos, ter um hobby regular deixou de ser tendência e virou recomendação constante de bem-estar. E nada evidencia isso tão rápido quanto o ar livre: o corpo entende antes da mente que precisa de algo que devolva presença.

No kitesurf, isso fica ainda mais claro. Prancha nos pés, vento conduzindo a pipa e, de bônus, te levando a destinos onde a vida fica mais leve: praias de vento constante e água quente.

É nesse território que a SOTO nasce. Uma comunidade, um jeito de viver e um convite a viver onde o vento mostra a direção. Conheça e faça parte desse movimento. 🌬️

LAST BUT NOT LEAST

Nada quebrado. Nada faltando. Nada fora do lugar.

OPINIÃO DO LEITOR

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