quem é você?

29/05/2025

quem é você?

quando você ainda não definiu sua identidade, pode ser mais difícil se permitir conviver com o resto do mundo.

POV

tradução: “talvez você será quem irá me salvar.”

Quando você ainda não definiu a sua identidade, é difícil criar intimidade, pois existe o medo de se misturar com o outro.

Quando você ainda não definiu nem conhece a sua identidade, fica muito fácil se confundir com o outro. Fica difícil distinguir o que é importante para você do que é importante para ele.

  • O que é uma necessidade, bagagem e problema seu — e o que é da outra pessoa.

    O que é uma prioridade para você — e o que é uma prioridade para o outro. E qual das duas opções você está deixando guiar a sua vida?

Isso é um tanto quanto complicado, pois, ao não entender ou conseguir nomear aquilo que guia a sua vida, aquilo que é necessário para te levar aonde você quer chegar, você pode se perder ao seguir o ritmo das outras pessoas.

Assim, provavelmente vai acabar sendo construído de acordo com a realidade delas, suas questões — e não com as suas. Isso pode, sim, ser a causa de um sofrimento profundo.

A questão aqui não é ignorar o que é importante para as pessoas ao seu redor, nem os problemas delas. A cultura contemporânea é fruto de muitos movimentos que buscam fortalecer o indivíduo e o coletivo.

Isso é importante, sim. Antes de tudo, somos pessoas — sozinhas. Mas a verdade é que você sempre estará inserido em algum contexto social e, para o seu bem-estar e sanidade mental, é fundamental ter uma boa convivência ali. Precisamos de pessoas ao nosso redor.

Somos seres sociais. Tanto que o indivíduo menos sociável que se possa imaginar — por exemplo, psicopatas criminosos — é punido com o isolamento. Precisamos de bons relacionamentos, de uma rede de apoio e de pessoas com quem compartilhar bons momentos, risadas e também as questões difíceis.

Por isso, a questão não é ignorar tudo isso, mas aprender a reconhecer e manejar aquilo que é seu para que não se misture com o outro — e para que você não acabe carregando suas relações com problemas, desentendimentos, conflitos e sofrimentos desnecessários.

Quando você entende o que é seu — suas necessidades, objetivos, prioridades, dificuldades, potencialidades, valores, crenças e vulnerabilidades — sua convivência com o que é do outro pode ficar mais leve, mais fácil e mais desembaraçada.

Assim como existem elementos que te constroem como pessoa — desde seus mecanismos de funcionamento mais profundos até seus hábitos diários — as pessoas com quem você convive também têm os delas. E talvez não possam abrir mão dessas coisas.

  • Com isso em mente, fica mais fácil fazer acordos, acolher, compreender e perdoar aquilo que irá florescer em cada relação.

Portanto, o que é importante para você? Quais são suas regras e seus inegociáveis? O que você gosta e não gosta? Quem é você? Como as pessoas te veem? Como você gostaria de ser lembrado?

E, principalmente: como você pode integrar tudo isso da melhor forma no mundo e nas relações com as pessoas ao seu redor?

O fim máximo do autoconhecimento é possibilitar uma convivência melhor do indivíduo com a realidade que o cerca. Isso é o que determinará a sua sanidade.

DESAFIO DO DIA

Pouco mais de 73% dos que votaram (588 pessoas) na enquete da edição anterior (27/05) disseram ter conseguido fazer um esforço real para usar o tempo livre com algo além das telas. Abaixo, alguns comentários:

✍️ Passei a apreciar mais os livros que possuo e a lê-los com mais atenção, resolvi exercícios da faculdade sem a necessidade de IAs a todo momento, vivenciei momentos junto de minha família. Embora o uso de telas seja o principal componente em meu curso, também é possível não se 'acomodar' somente nisso e passar a pôr a mão na massa!

📚 Amo estudar Língua Espanhola e descobri um prazer e aprendizado ao mesmo tempo, produzindo capas de cadernos com colagens de palavras em espanhol. E tem me rendido muitos elogios que me fizeram descobrir que sou criativa!!

🎨 “Gosto bastante de pintar, então resolvi me dedicar mais a isso esta semana. Foi incrível como algumas horinhas mudaram o restante do dia.

E sobre o desafio da última edição: você conseguiu observar o seu corpo com presença?

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Vamos para o desafio de hoje…

tradução: “que se lasque a sua dúvida sobre si mesmo. seja você. você é capaz.”

Anote em algum lugar as respostas às seguintes perguntas:

  • O que é importante para mim?

  • Quais são as minhas regras e meus valores inegociáveis?

  • O que eu gosto — e o que eu não gosto?

  • Como as pessoas me veem?

  • Como eu gostaria de ser lembrado?

  • Como posso integrar tudo isso da melhor forma no mundo e nas relações com as pessoas ao meu redor?

FILOSOFANDO

Se você não se tornar o oceano, vai ficar com enjoo de si mesmo.

Leonard Cohen

Há fases em que sentimos enjoo da própria repetição, das mesmas ideias, dores e medos de sempre.

É como viver num barquinho pequeno, girando em volta de si, sem conseguir se expandir. Se você não se permitir ser maior que suas próprias marés internas, acabará naufragando em si mesmo.

Ser o oceano é entender que você não é só o pensamento que está agora, nem só a emoção do momento. Ter profundidade. É deixar as coisas passarem sem se agarrar.

Para isso, você precisa parar de se diminuir. Pare de se apegar a identidades pequenas, a histórias antigas e a dores que já poderiam ter se esvaído.

A gente enjoa de si quando vive apertado dentro de um “eu” que já ficou velho. Quando tem medo de crescer. Quando insiste em ser raso para agradar.

O que realmente cura é a imensidão. É mergulhar e se movimentar com coragem dentro da própria alma. Você não nasceu para ser pequeno — nasceu para ser mar.

@Gabi

DESABAFO

Farei minha festa de casamento no final do ano, e, na cerimônia, haverá os votos dos noivos. Apesar de estar animado, por ser bom com as palavras e estar preparando um voto bem especial, tenho ficado muito aflito — só de pensar, fico bastante emotivo. Tenho receio de chorar demais e sequer conseguir falar bem o voto que estou preparando. Pensei até em desistir dos votos por esse motivo. E agora?

Escolhi esse desabafo porque achei-o muito diferente de qualquer outro.

Isso pode parecer simples à primeira vista, mas significa muito: o medo de se emocionar. A gente fala tanto sobre sentir e viver momentos com presença, mas, quando chega a hora de sentir, temos medo. Isso porque a emoção verdadeira desarma. Expõe. Mostramos um lado nosso que não dá pra controlar.

Mas olha que curioso: você não tem medo de dizer algo errado. Você tem medo de sentir demais, de parecer vulnerável e de não conseguir sustentar a força das próprias palavras. Isso não é fraqueza; é potência.

Você está escrevendo votos que vêm do coração e carregam verdade. É por isso que emocionam tanto — pois estão vivos. Não desista disso. Se o choro vier, que venha. É bonito. É humano. É amor em estado bruto.

Se, por acaso, a voz embargar, o olho encher e a mão tremer, está tudo bem. O que mais será lembrado não é a fluidez do seu texto, mas a entrega.

A emoção não atrapalha; ela ajuda. Ela mostra que você está ali inteiro. E isso, no fim das contas, é o que todo mundo veio ver. Inclusive, quem mais importa é a pessoa que estará na sua frente.

Eu não quero fazer faculdade. Saí do ensino médio no ano passado e sou muito pressionada a escolher algo logo, mas eu não sei o que quero fazer da vida. Quero trabalhar primeiro, ir testando algumas áreas, mas é muito insuportável ouvir as pessoas no meu ouvido o tempo todo.

Serei mais uma insuportável no seu ouvido. Vou ser muito sincera com você: não saber exatamente o que quer fazer da vida aos 18 é normal. No entanto, achar que isso justifica virar as costas para a educação... não é.

Você pode até não saber o que quer fazer, mas não transforme isso em um discurso contra estudar, sabe? A educação é o que lhe dará base para fazer boas escolhas. Para mudar de caminho, se desejar.

Faculdade não é só para quem tem certeza, mas para quem entende que saber mais abre portas. Aprender ensina a pensar. Uma cabeça bem formada vai te servir em qualquer área, mesmo que você mude de profissão mil vezes. Hoje, fugir do estudo pode parecer uma liberdade, mas, lá na frente, pode virar limite.

Então, sim, vá trabalhar e testar, mas não abandone a educação no processo. Você pode não saber ainda o que quer da vida, mas eu garanto: saber menos — não estudando — não vai ajudar.

@Gabi

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  2. Aqui está o que estava na minha “gaveta digital”.

  3. Sou muito fã dessas proteínas de colágeno!

  4. Um filme desconcertante e interessante.

  5. Do jeito que a gente gosta… uma música que faz o corpo dançar.

LAST BUT NOT LEAST

A vida acontece no caminho.

RODAPÉ

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