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quatro estações
25/11/2025
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quatro estações
bom dia. a natureza muda sem pedir licença, e, querendo ou não, a gente muda junto. o problema é que nem sempre aceitamos o inverno que chega, ou o verão que acaba.
uma mente forte para uma vida leve.
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NA GAVETA

Talvez seja por isso aqui que você tenha dificuldade de levantar da cama.
Mais uma ideia para presente de Natal!
Talvez tenha muito tempo que você não escute isso aqui.
Nunca mais tinha feito um vlog, pra você que gosta de acompanhar a nossa rotina nos bastidores, toma aqui.
Outra música delícia pra começar o dia.
POV

Quando morava no Brasil, eu nunca entendi de verdade o que era o inverno. As estações se misturavam, o tempo mudava um pouco, mas nada que me fizesse sentir a transição no corpo.
Neste ano, pra quem não sabe, me mudei para Kansas City, nos Estados Unidos, e aqui é bem diferente. O ar muda, a luz muda, o silêncio muda. E com isso, eu mudo também.
A natureza é didática. Quanto mais o mundo lá fora se transforma, mais eu percebo que dentro de mim existe o mesmo ciclo acontecendo. Um movimento constante entre nascer, crescer, morrer e renascer. É o princípio da correspondência em ação: tudo que acontece fora, acontece dentro.
A primavera me lembra a sensação de voltar a acreditar em algo. O tempo esquenta, o dia alonga e você sente uma energia que nem percebeu que estava precisando. É o período em que tudo renasce, inclusive você. Todo mundo já viveu uma “primavera interna”: aquele momento de recomeço, de esperança e até uma certa euforia, sabe?
O verão é sobre expansão. É sobre viver para fora, ter planos, se sentir mais vivo, mais aberto, mais quente. É a época em que tudo parece expandir: a energia, a presença, o querer viver. Mas é também quando percebo o perigo de “queimar demais”, achando que toda essa energia pode durar pra sempre.
O outono chega e me lembra do que é saber soltar. As árvores perdem, suas folhas caem, mas elas confiam no processo. O outono ensina a aceitar finais, e entender que nem toda perda é negativa; talvez só seja uma forma de abrir espaço para o novo.
E então vem o inverno. O silêncio, a pausa, o recolhimento. O inverno é o tempo da introspecção, do aparente vazio que, na verdade, é preparação. É quando o que parecia morto está, na verdade, só se reorganizando pra florescer de novo.
Para ser sincera, acho que quase todo mundo teme o inverno emocional: os silêncios, as pausas, a introspecção. Mas é impossível florescer se você nunca permitir que algumas partes suas descansem ou até mesmo morram.
A vida é cíclica. Nenhuma estação dura pra sempre, mas todas são necessárias. E talvez amadurecer seja isso: parar de desejar o verão eterno e aprender a encontrar beleza no inverno.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
57,14% de todos que votaram (105 pessoas) na enquete da edição anterior (20/11) disseram ter conseguido escrever, em algum lugar, uma grande meta da sua vida. Abaixo, alguns comentários:
🚗 “Bom dia. Aos 51 anos, fiquei viúva, com um filho de 10. Resolvi fazer alguma coisa útil: tirar minha CNH. Confesso que duvidava da minha capacidade cognitiva. Tudo sempre foi muito difícil, principalmente nos estudos. Conclui faculdade de Letras no ano 2000, mas não trabalhei na área. Continuei como balconista, aposentei, mas continuo a trabalhar. Resumindo, demorei para tirar a CNH, mas a COVID me deu algumas oportunidades de não desistir.”
📝 “A minha grande meta de vida é me tornar uma escritora. Esse é o meu sonho. As coisas que vou ter que deixar para trás são desejos importantes para mim também, mas que agora não são prioridade. A faculdade, por exemplo. Como acabei de sair do ensino médio e meus pais não tem uma situação financeira boa, é meu dever primeiro arrumar um emprego para ajudá-los em casa. Além disso, conseguir dinheiro para investir no meu livro é algo extra 😁📚”
⏳“Sim. Para mim, uma grande meta de vida não é ter coisas materiais — nem conquistar algo gigante. Percebi que meu grande desejo é simplesmente poder ter tempo de qualidade com as pessoas que eu amo e fazer aquilo que eu gosto.”
E sobre o desafio da última edição: você conseguiu observar onde tem fugido do desconforto e, em vez de buscar alívio imediato, escolheu presença? |
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Vamos ao desafio de hoje…

Perceba em qual estação interna você está. Pare de se cobrar estar em outra.
Se for inverno, acolha o recolhimento.
Se for outono, se permita soltar.
Se for primavera, reacenda.
Se for verão, expanda sem se queimar.
Hoje, o desafio é simples: viver a sua estação e não a que você acha que deveria estar.
— @Gabi
APRESENTADO POR LITTLE BEAN
"Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos."
Sair da zona de conforto não é só enfrentar o medo. É abrir-se pra novas experiências, enxergar o mundo de outra forma...
Cada passo fora do que é familiar traz aprendizado, e é onde a vida realmente acontece.
Essa coragem não precisa vir de grandes gestos. Pequenas atitudes do dia a dia já podem despertar sua melhor versão, como:
Levantar cinco minutos mais cedo.
Dizer “sim” para algo que te intimida.
Ou até tomar seu café sem açúcar.
Cada escolha simples é um lembrete de que você pode se mover, experimentar e crescer.
E o café perfeito para acompanhar esse movimento é o Little Bean. Naturalmente doce e sem impurezas, ele transforma o simples ato de tomar café em um momento de fazer diferente.
Porque sair da zona de conforto é o primeiro passo para descobrir do que você realmente é capaz. Agora, que tal dar esse primeiro passo de verdade?
Aqui, você pode experimentar o café Little Bean e, comprando 3 unidades, você ainda ganha uma caneca do the news. Mas é bom correr, porque só temos 50 unidades 😮💨.
FILOSOFANDO

tradução: “que privilégio é amar e ser amado.”
É mais fácil perdoar um inimigo do que perdoar um amigo
Algo melhor do que ser amado, adorado, admirado e exaltado pode ser ter a confiança de alguém.
A confiança te permite se desarmar, tirar aquela armadura pesada que, muitas vezes, você precisa usar na caminhada diária, em um mundo cheio de pessoas que nem sempre irão simpatizar, cooperar com você ou desejar o seu bem.
Ter um lugar onde isso não precisa ser mantido, onde você pode ser quem é, onde há confiança para se desarmar, é essencial para nosso bem-estar.
Aristóteles dizia que as amizades verdadeiras são essenciais para a felicidade humana.
E esse campo da amizade verdadeira é tão sagrado, pois toca no que há de mais profundo e genuíno dentro de nós.
Esse lugar, onde deixamos a armadura de lado, é restrito e exige certo grau de confiança, entrega e compromisso. Um compromisso que não vem de cobrança, mas de uma vontade genuína de compartilhar a vida, os anseios e as alegrias.
Um bom amigo não é algo que encontramos em qualquer esquina — é raro. Por isso, é valioso e merece ser bem cuidado.
Trair a confiança desse lugar sagrado, que é construído através de uma amizade, tem um peso muito maior do que uma decepção nos lugares em que nos apresentamos com nossa armadura.
Afinal, a armadura serve justamente para defender quem somos de verdade em um mundo que pode não se importar com isso.
Por isso, se você teve a dádiva de encontrar boas amizades ao longo da sua vida, todo esforço para nutri-las e preservá-las é válido.
— @Sarinha
DESABAFO

Sinto que as redes sociais estão me colocando num loop infinito de comparações e, mesmo quando fico fora delas, vejo minha ansiedade atacar. Me cobro demais por não ter chego lá… mas aí também penso: lá aonde minha filha?
Vou pedir licença para usar a mesma fala que você, porque eu simplesmente adorei: LÁ AONDE, MINHA FILHA?
Brincadeiras à parte, esse é realmente um ponto-chave na questão. Entender o que a gente MAIS quer é muito importante para definir esse “lá” a se chegar — e se distrair menos com o resto.
Digo o que MAIS quer, porque você pode querer muitas coisas ao longo do caminho. E justamente essas distrações podem te tirar do foco e da satisfação que existe na busca daquilo que realmente faz sentido para você.
Pense naquelas coisas que você sempre foi boa em fazer, que sempre chamaram sua atenção, como um assunto que realmente te interessa e pelo qual você não se importa em desprender tempo para pensar.
Essas coisas estão muito ligadas ao que você realmente quer. Abraçar isso, traçar um caminho que te coloque na direção disso — que é justamente aquele “lá” que aparentemente está um pouco embaçado para você — é o que pode virar a chave do jogo e fazer você passar a ver as coisas que outras pessoas estão fazendo, conquistando, vivendo e, ainda assim, conseguir pensar:
“Legal, mas eu gosto TANTO do meu caminho, ele faz TANTO sentido para quem eu sou, que por mais que seja legal ver isso, não é capaz de me desviar do meu objetivo, porque ele é o que eu MAIS quero.”
Nesse seu caminho, não se engane: as coisas vão sair dos trilhos, não serão borboletas e flores 100% do tempo. Vai ser difícil e cansativo, como qualquer outro caminho.
Mas, quanto mais claro estiver o seu ‘lá’, menores serão as chances de se sentir desgastada ou de duvidar a cada distração ou opção diferente. Lembre-se dos motivos que te levaram a escolher caminhar ali.
Então siga se perguntando: “Lá aonde, minha filha?”
— @Sarinha
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LAST BUT NOT LEAST
O lugar mais assustador de se estar é o mesmo que ontem.
OPINIÃO DO LEITOR
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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
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