propósito

21/08/2025

propósito

bom dia…é curioso como todo mundo parece obcecado por descobrir “o seu propósito”. como se fosse um prêmio de consolação por estar perdido. e se essa busca estiver te afastando justamente da resposta?

NA GAVETA
  1. Não é um livro simples de ler, mas, se você se interessa pelo assunto “longevidade”, vai gostar. 📚️

  2. Adoro esse cantor. 🎶

  3. Dica boa é dica compartilhada! 🍳

  4. Em um mundo saturado de ChatGPT, o bom gosto virou a nova inteligência🧠

  5. Você aguenta a vida que deseja? Todo mundo quer a vida dos sonhos… até perceber o peso que ela carrega.

POV

tradução: a quem possa interessar possa…

“Qual é o meu propósito?”

Provavelmente, essa pergunta já te fez ficar ruminando sem parar. É quase como se a resposta fosse a solução para tudo. Uma resposta que funcionaria quase como um milagre.

A pergunta até parece nobre. Parece ser feita apenas por quem quer se conhecer e pensa em questões mais profundas — como você, que lê esta newsletter. Mas talvez seja só um sintoma do nosso ego travestido de espiritualidade.

A verdade é que essa busca incessante por um “grande propósito” tem gerado mais angústia do que clareza.

  • É como se existisse uma missão secreta esperando por você — e, se você não a encontrar, viverá pela metade. Só que essa é uma visão distorcida. Romântica, sim. Mas irreal.

A gente confunde propósito com profissão e status. Achamos que só seremos completos quando descobrirmos aquele trabalho dos sonhos ou criarmos algo digno de reconhecimento global. Mas... seria mesmo isso tão espiritual? Enquanto a resposta mágica não vem, nos sentimos estagnados e insuficientes.

Mas... E se o propósito não fosse algo a ser encontrado, mas, sim, vivido? Se fosse só sobre carreira, uma criança, um idoso, uma dona de casa ou um morador de rua não teria propósito algum. Faz sentido?

O simples fato de estar vivo já nos faz transbordar de propósito. Ser um bom amigo, um bom pai, uma boa filha ou um bom humano. Cumprir o papel que a vida está pedindo de você agora.

Isso já é propósito. E talvez seja até mais transformador do que qualquer plano de longo prazo.

O problema é que aprendemos a medir o valor (nosso e do outro) pelo que se faz — e não pelo que se é. Mas propósito não é sobre o que você faz.

  • É sobre quem você é enquanto faz.

  • O que te move.

  • O que te emociona.

  • Como você age quando ninguém está olhando.

Isso, sim, define o quanto sua vida tem intenção.

Quando você realmente entra em contato com a sua essência, tudo vira canal de expressão e “propósito” — até lavar a louça. Não importa se você é empresário ou caixa de supermercado. Importa se você está inteiro ali. Alinhado. Presente.

O propósito, então, não está no futuro. Está no presente. Está no agora. E é justamente quando paramos de procurar um “grande propósito” que a vida ganha significado.

A sensação de estar perdido, que parecia tão desesperadora, se dissolve. No lugar dela, entra uma paz simples: a de estar fazendo o melhor com o que temos — hoje. Esse é o convite:

  • Desapegar-se da ilusão de que existe um mapa secreto.

  • Parar de terceirizar o sentido da vida para um título, uma empresa ou um sonho distante.

Talvez o que te dá propósito não seja o que você vai fazer “um dia”, mas a coragem de ser você aqui, agora, e viver isso com intenção. Porque isso, sim, transforma tudo.

@Gabi

DESAFIO DO DIA

Quase 64% dos que votaram (144 pessoas) na enquete da edição anterior (19/08) disseram ter conseguido refletir em qual ambiente se sentem mais generosos e empáticos. Abaixo, alguns comentários:

👩‍🏫 “Felizmente, esse ambiente é o meu trabalho. Sou educadora e trabalho em escolas com o público infantil. A todo momento, percebo que crianças precisam de generosidade e empatia, mesmo que, diante de crises e birras, seja algo difícil de praticar.

🧑‍⚕️ “Sou recém-formada em enfermagem e no momento estou estudando pra residência, mas não vejo a hora de voltar ao lugar onde eu sentia que fazia a diferença na vida de alguém: a UTI. Todo dia é uma passo a mais e um a menos pra conquistar isso, que é me cercar de empatia, compaixão, zelo e amor pelas pessoas.

🏡 Sim. Percebi que dentro de casa, por exemplo, me sinto muito melhor em fazer minhas atividades mais próximo da luz natural e também do centro da casa, onde circula mais gente. Isso me trás uma sensação boa e de companhia.

E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu “identificar” como poderia gerar valor para o mundo ao seu redor?

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Vamos para o desafio de hoje…

tradução: você chegará lá, mas agora você está aqui

Em vez de perguntar-se “qual é o meu propósito?”, pergunte-se: “o que a vida está me pedindo agora?”

Escolha uma coisa simples do seu dia — uma conversa, uma tarefa ou uma pausa — e faça com presença e intenção. Você pode descobrir que o propósito mora aí.

APRESENTADO POR LITTLE BEAN

Pare e pense: quem é você?

Muitas vezes, começamos nos descrevendo pelo tangível: formação, corpo, contatos, conquistas. Mas o nosso valor real está no intangível — honestidade, carisma, propósito de vida.

É isso que permanece quando tiramos os títulos e troféus e colocamos a pessoa nua e crua em qualquer cenário.

Se propósito está na sua integridade, quais características você quer carregar?

Talvez sejam estas:

  • Resiliência

  • Determinação

  • Verdade

  • Coragem

Se esse é o seu caminho, este café é para você.

No fim, é sobre quem você escolhe ser todo dia: acordar cedo, encarar o desconforto, liderar a própria história. E também sobre o que você escolhe para te acompanhar nesses momentos. Porque, os grandes propósitos costumam se esconder nas entrelinhas dos pequenos hábitos do dia a dia, como esse aqui.

FILOSOFANDO

Se você quer que o presente seja diferente do passado, estude o passado.

Baruch Spinoza

O passado te trouxe até aqui. O seu passado.

Se você pensar bem, para cada embaraço e pedra no caminho que estão aí hoje, existe um padrão que se repete nos seus pensamentos, no seu comportamento e na sua forma de interpretar cada situação.

É muito óbvio, mas nem sempre damos a devida atenção à seguinte questão: nos nossos erros — naquilo que nos trouxe até onde estamos, mas não gostaríamos de estar hoje, e não queremos estar amanhã — pode haver pistas valiosas.

Seja esse erro um sentimento que se repete, um aperto no peito, sua casa, seu emprego, sua forma de entender o mundo ou até mesmo as respostas e olhares que recebe das pessoas ao seu redor — tudo isso pode conter as chaves para descobrir como chegar a um lugar diferente amanhã.

Se você tiver coragem e humildade para reconhecer o que não fez bem, pode transformar o futuro a partir do seu passado.

Olhar para trás não é sobre remoer o que já não dá para mudar ou recuperar. Pode ser, na verdade, uma questão de fazer o esforço devido para reconhecer e entender o que mudar.

DESABAFO

Como ser uma pessoa com empatia e compaixão, mas, ao mesmo tempo, conseguir impor limites? Às vezes, fico pensando se o problema está em mim, de estar colocando limites demais, ou se realmente o outro está passando dos limites comigo. Mas sempre que eu cedo, acabo ficando mal comigo mesma — o que me gera raiva de mim mesma e acabo descontando no outro a minha raiva.

Veja bem: se você não impor seus limites, nunca conseguirá ser uma pessoa com empatia e compaixão. 

Quando você permite que o outro extrapole seus limites, acaba ficando mal consigo mesma. E daí surgem os sentimentos de ressentimento, raiva, ira, inveja e insegurança.

No fim, como você mesma disse, esse peso é descontado nas pessoas ao seu redor.

Percebe? É um ciclo sem fim.

Colocar limites é delimitar o que você deseja e respeitar a si mesma o suficiente para não permitir que isso seja ferido.

E mais: é assumir a postura de quem, de um jeito ou de outro, vai fazer isso acontecer. Porque essa é a única forma de construir sua própria biografia, encontrar sentido nas suas ações, sentir-se útil e bem consigo mesma. Trair seus sonhos e seus limites é justamente o que te afasta de tudo isso.

Sem limites claros, dificilmente você será uma pessoa satisfeita com a realidade — e capaz de acolher o que a vida lhe apresentar a cada momento. Essa insatisfação respinga em tudo ao seu redor.

O desrespeito consigo mesma — com sua autenticidade, seus desejos e seus limites — transforma você em alguém difícil de lidar e conviver. Isso porque quem não gosta da própria vida acaba apenas reclamando e diminuindo aqueles que fazem diferente — ou seja, que constroem uma trajetória autêntica.

Portanto, a forma de se tornar uma pessoa mais empática e compassiva é justamente delimitando o que você quer, o que é seu, o que é do outro, o que você precisa e o que é capaz de fazer.

Porque, ao aprender a respeitar a si mesma, você também aprende a respeitar o outro. E isso te torna uma pessoa melhor — para si e para o mundo.

O que é o amor? É tão fantasioso quanto nos livros ou é algo meramente cotidiano? O que é o amor, afinal?

O amor não é fantasioso como nos livros, nem algo meramente cotidiano. O amor é o que há de mais sublime na existência humana — e para o que ela, em sua totalidade, tende.

O que fazemos, afinal, senão buscar ser um pouco mais amados?

O amor não é só sentimento, nem apenas escolha. Ele é o equilíbrio perfeito entre os dois. É o que faz quem ama — diferente de quem não ama — enxergar o amado não apenas como é hoje, mas também como aquilo que pode vir a ser: uma versão mais inteira, mais aperfeiçoada, que transcende os limites do tempo e do espaço.

E é justamente o amor que faz alguém segurar a mão do outro e ajudá-lo a permanecer no caminho que o levará a alcançar essa versão.

Não impondo, não exigindo mudança. Através do amor — que tudo suporta — é aceitar plenamente quem está ao seu lado, amando-o como é hoje e, assim, o inspirando-o a querer ser melhor.

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APRESENTADO POR VIZZELA

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Aprenda quem você é. Desaprenda quem disseram que você é.

RODAPÉ

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