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o que você tenta ignorar
27/05/2025
o que você tenta ignorar?
bom dia. está sentindo algum incômodo aí? o corpo não mente. ele sente o que você não quer ver. e, se ignorar por muito tempo, ele cobra a conta.

POV

tradução: você não pode se curar se continuar fingindo que não está machucado
Você pode tentar ignorar, fingir que está tudo bem, que não é nada demais e que tudo passa. Acontece que o corpo sabe — e fala por si mesmo.
Às vezes, como uma dor insistente.
Às vezes, como cansaço crônico.
Às vezes, como doenças que surgem do nada, mas que, no fundo, avisam há algum tempo: há algo acumulado aí dentro que você não está percebendo.
Louise Hay, autora do livro Você Pode Curar a Sua Vida, foi uma das primeiras a popularizar a ideia de que emoções não expressas se transformam em bloqueios — e que esses bloqueios se manifestam fisicamente.
Para ela, não há separação real entre corpo e mente. Raiva guardada, medo constante e culpa não resolvida… tudo isso vai se acumulando. Se você não expressa, o corpo encontra um jeito de descarregar.
Não se trata de dizer que “a culpa é sua” se você ficou doente. Trata-se de reconhecer que existe um espaço entre o que você sente e o que você vive — e que, se esse espaço for reprimido por muito tempo, algo vai acontecer.
Emoções são energia — e energia precisa circular. Quando você empurra tudo para debaixo do tapete, uma hora não dá mais para esconder. Vira insônia, bruxismo e crises de ansiedade.
O problema é que aprendemos a racionalizar tudo, a seguir em frente e a não sermos “dramáticos”. Por isso, acumulamos microtraumas com um sorriso no rosto, fingindo que não dói, que não mexe e que não pega.
Só que pega. Tudo o que não é digerido emocionalmente, o corpo tenta processar sozinho — e ele não consegue.
Então, o recado de hoje é simples: quer cuidar da saúde física? Comece cuidando da sua saúde emocional.
Pare de chamar de “sensível demais” aquilo que, na verdade, é só inteligência emocional não praticada. Faça terapia, escreva, chore e peça ajuda.
Dê nome ao que sente. Expresse-se antes que sufoque. Corpo e mente não são departamentos separados. Você é uma única coisa. A cura começa quando você para de dividir o que precisa ser integrado.
Se o seu corpo está cansado, pergunte onde você está se traindo.
Se a sua pele está estourando, pergunte o que está tentando segurar.
Se sua garganta vive inflamada, pergunte o que está deixando de dizer.
Talvez, por trás do sintoma, exista um pedido de ajuda — seu, para si mesmo.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Quase 66% dos que votaram (347 pessoas) na enquete da edição anterior (22/05) disseram ter conseguido escolher uma área da vida em que se sentem travados(as), escrever tudo o que acreditam sobre ela — sem filtro e sem freio — e depois reler e se perguntar: isso é verdade ou só costume? Abaixo, alguns comentários:
🗣️ “Eu sofro muito para falar em público, até no meu trabalho. Se tiver algum colega junto, eu não consigo atender direto. Tenho medo do que podem pensar de mim e de não ter capacidade. Quando realizei o desafio, percebi que isso vem de coisas que eu ouvia na infância e que ainda me travam até hoje.”
💍 “Fiz uma releitura do meu casamento. Tenho quebrado vários tabus machistas que venho escutando há 28 anos, como: uma mulher de verdade fica em casa cuidando da família e do marido.”
💪 “Sim, exercícios físicos. Eu nunca consegui me comprometer de verdade desde a adolescência — ou seja, cerca de 10 anos. Escrevi duas páginas sobre o assunto. Cheguei à conclusão de que parece tão difícil não porque sou preguiçosa ou tenho menos motivação que os outros, mas talvez porque não estou escolhendo algo que faça sentido para mim e para o meu corpo. Na adolescência era o balé... então, talvez eu possa escolher algo diferente da academia tradicional, afinal.”
E sobre o desafio da última edição: você conseguiu fazer um esforço real para usar seu tempo livre com alguma coisa além das telas? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

tradução: caro corpo, eu te amo.
Observe seu corpo hoje com presença.
Há tensão acumulada? É uma dor que insiste? Um cansaço que não passa?
Em vez de silenciar com café, remédio ou distração... pergunte o que isso está tentando te dizer.
APRESENTADO POR GYMNAMIC
E no seu treino, o que você tem ignorado?
Tem uma hora que o corpo para de dar sinal. Não é por falta de aviso — ele tentou: com a exaustão que chega antes da última série, com a dor nas costas, com a sensação que você se esforça muito… mas não sai do lugar.
A gente finge que não vê. Coloca a culpa no sono, no estresse, falta de foco. Mas talvez o problema não esteja aí. 😶🌫️
Talvez o que está te travando é repetir o mesmo treino por semanas, ignorar o descanso, ou o principal: insistir em um plano que não foi feito para você.
O Gymnamic existe para mudar isso, ajustando seu treino automaticamente — sem achismo, sem planilha engessada, sem precisar adivinhar se está no caminho certo. Com ele, você pode:
🔁 Evitar treinos repetidos semana após semana
📈 Ajustar a carga conforme seu progresso
✅ Trocar exercícios se o aparelho estiver ocupado
⏲️ Cronometrar o tempo de descanso para não correr risco de lesões
E muito mais… afinal, você treina, o Gymnamic cuida do resto.
Essa é a última semana para aproveitar por apenas R$ 19,90. Baixe o app aqui (App Store) ou aqui (Google Play) e pare de ignorar o que seu corpo vem pedindo em silêncio.
FILOSOFANDO

tradução: “é uma escolha sua ver o bem em cada dia.”
Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.
Para Aristóteles, a moral — o que compõe um bom caráter — nada mais é do que fruto da disposição em agir de forma boa. Boas condutas são o que constroem um bom caráter.
Quanto mais criamos bons hábitos e nos preparamos para fazer o bem, mais desenvolvemos o caráter, que não é algo inato aos seres humanos.
Tá, mas por que devemos ter um bom caráter? Bom, por alguma razão misteriosa, esquisita — diga como quiser — os seres humanos, excluindo casos patológicos graves, têm uma aspiração natural pelo que é melhor, mais alto e mais belo.
Você consegue pensar em alguém que, voluntariamente, se esforçou para tornar a própria vida pior? Não. Ninguém faz isso.
As pessoas podem até agir de forma ruim, ilícita ou arriscada, mas é sempre visando algum tipo de ganho ou benefício para a própria vida.
Como postulou o famoso Dr. Freud, toda ação humana tem como objetivo final alcançar um prazer ou fugir de uma dor. É sempre assim.
A forma de alcançar os maiores, mais sólidos e duradouros prazeres é por meio de um bom caráter. Veja bem:
É só assim que se constroem bons relacionamentos: respeitando o outro, o mundo e a si mesmo.
É só assim que se constroem resultados honestos e justos.
É assim que se dorme com a cabeça tranquila no travesseiro todas as noites.
Agir de forma moral e desenvolver um bom caráter por meio de boas ações — excluindo casos de profundo adoecimento físico, mental ou da alma — é uma forma de alcançar a grande e natural aspiração humana: evoluir, de alguma forma.
— @Sarinha
TIP OF THE DAY
Você conhece o relógio biológico da imunidade? Nosso sistema de defesa tem um ciclo próprio e responde melhor aos nutrientes pela manhã. Por isso, ingerir vitamina C e zinco nas primeiras horas do dia pode aumentar a absorção e fortalecer suas defesas.
☀️ O Morning Shot da Sublyme entrega esses ativos no timing certo. Confira aqui.
DESABAFO

tradução: fluindo e não forçando
Namoro há 7 anos e moramos juntos há pouco mais de 1. Nos damos muito bem, mas, depois que passamos a morar juntos, nossas diferenças se acentuaram. Sou aquela pessoa que faz academia, segue uma dieta, medita, planeja o dia e almeja crescer na vida. Já ele parece não ter ambição com nada — não demonstra vontade de evoluir ou de sair da rotina à qual se acostumou, sabe? O dia dele se resume a trabalhar, fumar, jogar videogame e ver futebol. Já tentei de tudo para encorajá-lo a ser mais ativo, a buscar um emprego melhor, mas sinto que ele não quer sair dessa zona de conforto. Isso me preocupa a longo prazo. Como lidar com essas diferenças?
O fato de ele não ter as mesmas ambições que você afeta as suas próprias ambições dentro de você? Veja bem:
Somos seres distintos. Mesmo morando sob o mesmo teto, você terá as suas questões, preferências e buscas — e ele, as dele. Dá para viver juntos dessa forma? É possível continuar buscando aquelas coisas que são suas por si só?
É importante que vocês olhem na mesma direção em relação ao relacionamento de vocês: valores que irão guiar a vida em comum, prioridades na rotina, planos futuros, etc. Mas aquilo que faz você ser quem é — e ele, quem é — pode seguir existindo ao lado disso, entende?
Seu namorado é assim, do jeitinho dele. Talvez, para você, essa não seja a melhor versão dele. Amar alguém é, de fato, enxergar o quanto essa pessoa pode brilhar. Mas será que ele se percebe da mesma forma que você o percebe? Provavelmente, não.
Por isso, não importa o que você diga: se ele mesmo não enxerga uma necessidade de mudança, ele não irá mudar. Portanto, cabe a você:
Pensar em formas inteligentes de despertar nele o desejo de buscar uma versão melhor de si mesmo. A melhor forma de fazer isso, com certeza, não é impor nem diminuir, mas sim demonstrar aceitação e admiração pelo que ele é atualmente.
Reconhecer que talvez esteja transferindo algo que é seu para ele. Você pode reforçar em si mesma a segurança sobre o que é seu — para que isso não se misture com o que é dele. Muitas vezes, quando estamos há muito tempo em uma relação, começamos a confundir o nosso com o que é do outro. Como a sua ambição, que é sua — mas que você sente que deveria ser dele também.
Você parece querer fazer dar certo — e, por isso, espero que eu tenha te ajudado de alguma forma. 💛
Meus pais são pessoas extremamente carentes, e minha esposa não consegue ser alguém que atenda, ainda que minimamente, a essa carência. Sou filho único e criei a expectativa de que minha esposa fosse um pouco mais afetiva com eles. Na prática, isso não aconteceu — e eu não estou sabendo como lidar com essa situação.
Por que você acredita que seja responsabilidade da sua esposa suprir a carência dos seus pais — ou até mesmo a sua?
Você pode amar e cuidar dos seus pais. Essa é a sua função como filho. Mas é importante entender que você, sua esposa ou qualquer outra pessoa NÃO TEM a capacidade de suprir aquilo que é carência do outro.
Esse é um “buraco” que só o próprio indivíduo que o carrega é capaz de preencher. Talvez você tenha tentado, durante toda a vida, oferecer aos seus pais algo que simplesmente não consegue oferecer. E aí, te pergunto: será que vale mesmo transferir essa responsabilidade também para a sua esposa?
Isso pode causar desgaste entre vocês. Veja bem: o nosso próprio fardo já é tudo o que conseguimos sustentar.
Por que será que você acredita que essa deve ser uma responsabilidade dela — ou sua? Mais uma vez, faço esta pergunta, pois ela é importante.
Se você puder perceber que, até agora, agir como sempre agiu diante dos seus pais não resolveu a questão da carência deles, pode perceber também que não é fazendo as mesmas coisas de sempre, ou exigindo que mais alguém faça por você e com você, que essa questão será solucionada.
Ou seja, o que precisa mudar provavelmente não é a postura da sua esposa em relação aos seus pais, mas sim a sua perspectiva e postura diante da carência deles.
O que você e sua esposa podem fazer é dedicar amor e respeito a eles — e se atentar para que não exijam de vocês aquilo que é uma tarefa que só eles mesmos podem realizar, mas que tem o poder de desgastar aquilo que é SEU e da SUA ESPOSA.
— @Sarinha
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NA GAVETA

Este hidratante iluminador da L’Occitane é fantástico.
O seu caminho é só seu.
Fala sério para essa forma de fazer ovo!
O vlog dessa semana teve um papo sobre carreira e propósito!
Toma aqui a música do dia!
Esse filme é muito fofo!
LAST BUT NOT LEAST
Não há solidão comparável a de vivermos longe de nós.
RODAPÉ
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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
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