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o que faz alguém feliz?
10/07/2025

o que faz alguém feliz?
bom dia. a gente se perde tentando responder o que traz felicidade, mas esquece de olhar quem anda ao nosso lado.

NA GAVETA

Ela tem dois Tiny Desks — e achamos ambos legais!
Já assistiram o filme inspirado na história da Marilyn Monroe?
Esta receita deu água na boca!
Talvez seja isso que está te travando!
Este episódio é daqueles que “explodem” nossa mente.
POV

Se há uma pergunta que nos acompanha a vida inteira, é: o que faz alguém feliz de verdade?
Parece que a vida toda nos ensinou que a felicidade virá depois…
Depois da formatura;
Depois do aumento;
Depois do casamento;
Depois da próxima conquista.
E a gente acredita. Corre, risca checklists, acumula troféus, compra viagens e sobe degraus — só para perceber que a tal sensação de paz continua escapando.
Eu mesma já caí nessa. Vivia achando que a felicidade era um troféu que estava lá na frente, esperando por mim. Até que me deparei com O Jeito Harvard de Ser Feliz — aquele típico livro clichê, mas que fazem um bem danado quando lemos (inclusive, indico!).
Ele falava de um estudo extenso — conduzido durante décadas — que chegou a uma conclusão quase óbvia: as relações humanas são o fator que mais determina a nossa felicidade ao longo da vida.
Não é a conta bancária, nem os títulos, nem a aparência. É a qualidade dos laços que construímos. O quanto se sente visto, ouvido e abraçado.
Fiquei pensando o quanto a gente sacrifica essas relações em nome de metas que, no fundo, não nos sustentam quando tudo desmorona.
Quantas vezes já colocamos o trabalho, a produtividade e até a vaidade na frente de quem nos faz bem?
Quantas vezes deixamos de VER um amigo porque “não tínhamos tempo”?
O estudo de Harvard diz que a felicidade não é um prêmio para quem vence a corrida, mas sim um combustível que alimenta a caminhada.
Pessoas felizes conquistam mais — não porque são sortudas, mas porque cuidam do que realmente importa: as pessoas.
É ter com quem rir junto. É ter quem segure sua mão quando as coisas não vão bem. É saber que existe alguém para quem você pode confiar qualquer coisa — e contar qualquer coisa. A resposta da verdadeira felicidade sempre passa por pessoas, por vínculos, por afeto.
E pode apostar: se você olhar para trás, aos melhores dias da sua vida, eles quase nunca foram sobre conquistas individuais, mas sobre momentos compartilhados.
A felicidade não é um destino. É uma forma de caminhar. E caminhar sozinho nunca fez sentido.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 73% dos que votaram (246 pessoas) na enquete da edição anterior (08/07) disseram ter pensado em aspectos da vida que poderiam ser descomplicados. Abaixo, alguns comentários:
😊 “Com essa reflexão, tive mais clareza em relação ao meu comportamento diante de certas situações, inclusive com os imprevistos próprios da vida adulta. Ao invés de enfrentá-los, tenho a tendência de sempre culpar alguém e ficar reclamando, o que não ajuda e não resolve — pelo contrário, só piora. Atitudes assim, me fazem perder tempo de qualidade com as pessoas que amo, além de magoa-las. Ver o lado bom de cada situação e ser honesto diante delas, facilita muito a vida.”
📚 “Sei que posso me esforçar nos estudos e me dedicar para aprender e ter resultados melhores! Ninguém irá fazer isso por mim e, por mais cansativo que seja, é um prazer ser inteligente.”
💼 “Sempre fui muito ansiosa nas questões de trabalho e cumprimento. Hoje, entendi que, com boa organização e utilização do tempo, se consegue cumprir as metas — ou mesmo parcialmente. Não carrego mais os "problemas" para meu lar. Resolvo minhas obrigações e tarefas no meu horário de trabalho.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu realizar algo que ninguém poderia fazer por você? E mais, realizá-lo com certa alegria? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

Mande uma mensagem para uma pessoa que sempre te fez bem, só para lembrá-la que você valoriza essa presença. Pequenos gestos constroem grandes laços.
FILOSOFANDO

Fanático é aquele que não consegue mudar de opinião e não aceita mudar de assunto.
Algumas pessoas trazem uma ideia antes delas mesmas. E, com a ideia na frente, fica difícil encarar — e de fato enxergar — isso que elas tem em mente.
Hoje, todos têm uma opinião sobre tudo. Afinal, vivemos imersos em informações. Apesar disso, seguimos sedentos por conhecimento, seja pela dificuldade de escolher em que se aprofundar, entre tantas opções, ou porque os canais pelos quais a informação chega até nós nem sempre são a fonte original.
Há uma questão curiosa nisso tudo: quanto menor o conhecimento verdadeiro sobre algo, maior a rigidez para aceitar outras ideias.
É assim que se caracteriza o fanático: imaturo no saber e na habilidade de colocá-lo no mundo real. Sem coragem e sem proatividade para buscar conhecimento de fato, permanece na superfície. E esse é o verdadeiro problema.
Veja bem:
Quantas das grandes invenções e transformações da humanidade foram feitas por pessoas que não dominavam profundamente aquilo que estavam tentando transformar?
Quantas vezes você já ouviu alguém dizer que é difícil trabalhar com a nova geração, que acha que sabe muito sobre tudo — mas, no fundo, não domina nada de verdade?
Este fanatismo, descrito por Churchill no século passado, continua sendo uma marca da crise cultural contemporânea.
— @Sarinha
DESABAFO

Como não levar tudo para o pessoal? Foco muito em como as pessoas falam comigo — o jeito, se estão tranquilas, etc. Fico muito pautada na visão do outro, principalmente no trabalho.
Se a visão do outro tem tanto peso, pode ser porque a sua ainda não esteja tão clara. Por isso, talvez ela não tenha força suficiente para equilibrar essa balança.
Qual é a sua visão sobre você?
Qual é a sua visão sobre o seu trabalho, a sua entrega e o seu futuro ali?
Qual é a sua visão sobre a sua vida no geral?
Enquanto você não define com clareza a sua identidade — o que é importante para você, o que você QUER, sua visão sobre seu potencial, fraquezas e prioridades — fica muito fácil se misturar com o que vem do outro.
Será que não está faltando fortalecer sua visão sobre quem você é, do que é capaz de fazer, sobre suas particularidades, personalidade, prioridades e ambições?
Viver a partir dessas definições é a única forma de viver com estabilidade — e não como um camaleão, que se transforma a cada nova companhia ao lado.
Além disso, as únicas coisas que você realmente pode controlar são aquelas que dizem respeito a você. A ideia de que é possível controlar a forma como o outro te vê não passa de uma ilusão. Pense comigo:
Quantas vezes você não julgou alguém com frases como: “fulano está fazendo isso para aparecer para ciclano de tal forma”.
É assim com todos. Julgamos independentemente do quanto o outro faça. Por fim, há outro ponto muito importante nessa questão:
Talvez você esteja se apegando demais a cada mínimo detalhe seu — sendo que só a sua vida gira em torno de você.
As pessoas não estão tão preocupadas assim com o que você faz. Se alguma atitude sua impactar a vida delas, talvez se lembrem disso por alguns minutos… mas logo seguirão.
O motivo? Voltarão a se ocupar em construir a imagem que esperam que os outros tenham delas — assim como você também faz.
Por isso, viver tentando satisfazer as expectativas de todos é exaustivo — e, acima de tudo, inviável. Você nunca conseguirá agradar a todos. É logicamente impossível.
Desisti de um relacionamento — ou melhor, pulei fora de um — porque não me senti seguro com a minha situação financeira. Moro com meus pais, tenho 31 anos e sou empreendedor há quase dois anos, com um negócio ainda estagnado e que não me dá condições próprias para me sustentar. Sinto que, se não resolver esse lado profissional e financeiro, não vou conseguir ter segurança em mim mesmo de me relacionar com outra pessoa, por mais incrível que ela seja, como foi o caso.
Será que é possível conciliar empreender com um emprego mais estável neste momento? Pense comigo: você precisa se sustentar. Ninguém pode viver apenas de sonhos.
E isso não significa desistir do seu sonho de empreender — até porque você é totalmente capaz de realizá-lo.
Talvez seja o momento para isso mesmo, e você não quer colocar outras coisas como prioridades, como construir um relacionamento e ter estabilidade financeira. Neste momento, talvez você não tenha isso como prioridade.
Se isso ainda não é sua prioridade, é natural que você não sinta tanta necessidade de mudar.
Você não tem filhos para sustentar;
Você não precisa necessariamente trabalhar para ter onde morar ou o que comer.
Percebe-se como o contexto influencia as decisões? Quando permanecer onde se está se torna mais difícil do que buscar um novo lugar, é aí que a mudança acontece. Por isso, te pergunto:
Será que o que você realmente quer agora é resolver essa questão profissional e financeira?
Você acabou se afastando de algo que poderia te colocar frente a uma necessidade de sair da zona de conforto:
Construir um relacionamento sério, sair da casa dos pais, dividir uma vida com alguém e começar a arcar com suas próprias contas.
Isso talvez exigisse abrir mão, temporariamente, do sonho de empreender ou encontrar uma maneira de conciliar esse sonho com um trabalho mais estável.
Quando a dor de permanecer como está se torna maior do que o desconforto de mudar, é aí que nasce a verdadeira necessidade de transformação.
Talvez você esteja apenas esperando que uma “chave” vire sozinha, quando, na verdade, são as suas escolhas e atitudes diárias que trarão a responsabilidade e a ação que realmente vão mudar sua situação atual.
— @Sarinha
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LAST BUT NOT LEAST
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