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no fim, o que fica?
26/08/2025
no fim, o que fica?
não são os bens ou os títulos que você conquistou, mas, sim, os abraços que deu, os sorrisos que despertou e os corações que conseguiu tocar.

NA GAVETA

Este filme é muito bom. Pensem em um cenário LINDO. 🎞
Você vai concordar: esta música faz a gente extravasar toda a energia cantando. 🎶
Esta história é sobre resiliência e inovação… mas de um jeito que você nunca imaginou. 😲
Para quem gosta de umas séries meio doidas, já viu essa aqui?
Sobre a ilusão do propósito.
POV

Nos últimos meses, fiz um estágio em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) — traduzindo: um asilo vinculado ao terceiro setor da economia.
A instituição atua em parceria com órgãos públicos e recebe idosos em situação de vulnerabilidade social, muitos dos quais são encaminhados por dispositivos da rede de proteção social, como o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS).
Em uma das minhas últimas atividades por lá, fizemos um convite para os idosos refletirem a respeito de conselhos para a nova geração, para que pudéssemos registrar.
A atividade me fez pensar muito, pois muitos dos conselhos que a nossa geração valoriza vêm daqueles que têm sucesso financeiro, fama e conquistaram bens materiais e status social.
E veja bem: não há nada de errado nisso. Mas existe um mundo para além dos posts, cursos e podcasts das pessoas bem-sucedidas do Instagram.
Existe um mundo em que estão, por exemplo, essas pessoas com quem convivi nos últimos meses e que representam o polo oposto a esses casos.
São pessoas que não tiveram um sucesso financeiro astronômico;
Não construíram patrimônio para as próximas quatro gerações;
Alguns, inclusive, abandonaram suas famílias e se renderam ao vício, o que contribuiu para que se encontrem nessa situação hoje.
E acredita que com eles também é possível aprender e absorver sábios conselhos sobre a vida?
Aqueles para quem a sociedade contemporânea — do “espetáculo” — olharia e julgaria sem grande valor, disseram coisas que me levaram (e podem te levar também) à reflexão. Nem que seja sobre o que NÃO fazer enquanto ainda há tempo. Veja alguns abaixo (suas identidades foram resguardadas):
Dona H. (80 anos): “Sejam felizes. Arrumem um bom namorado e sejam felizes com ele. E fiquem bonitos.”
Sr. B. (82 anos): “Comam bem e cuidem da sua saúde enquanto é tempo.”
Sr. W. (81 anos): “Durmam muito.”
Dona I. (81 anos): “Não mexam com drogas, de todos os tipos, são todas ruins.”
Sr. G. (81 anos): “Tomem cuidado com as redes sociais, com os computadores e estudem muito.”
Dona Z. (82 anos): “Cuidem de quem cuida de vocês.”
Dona M. (79 anos): “Não abandonem a sua família.”
Sr. D. (69 anos): “Rezem bastante. Acreditem em Deus.”
A reflexão é individual, mas ouso dizer que nessas respostas estão muitos dos segredos da felicidade.
E sejamos sinceros: quem de nós tem cumprido todos esses conselhos que eles nos dão para não chegar ao mesmo lugar no qual estão hoje?
Você tem cuidado de quem ama?
Você tem cuidado realmente da sua saúde?
Você tem zelado pelo aprendizado, buscando conhecer as coisas boas?
Você tem entrado em contato com o que há de maior — além do material — nesse mundo?
Ao pensar nas histórias desses residentes, me dou conta de como seria fácil julgá-los pelas escolhas que fizeram na vida e, justamente por isso, não ter tanto interesse em escutá-los — afinal, não seriam os grandes exemplos de sucesso.
Mas a verdade é que, vê-los ali, no fim da vida, não dá vontade de julgar. Nenhuma. Dá vontade de escutar e dedicar a atenção e o amor que, talvez, não tiveram ao longo de uma vida inteira.
Conviver com essas pessoas me fez perceber que, no fim da vida, não restará o tanto de dinheiro que juntamos ou a fama que construímos, mas, sim, a consciência sobre os nossos atos e sobre o amor que demos. Sobre os sorrisos que despertamos e sobre as pessoas que abraçamos.
Talvez esses idosos realmente não sejam os melhores exemplos de sucesso. Mas existe muita sabedoria em seus conselhos.
Para refletir um pouco mais, deixo a fala de uma residente que me marcou muito, a “Dona Z.”
No auge de seus 81 anos, ela tem Alzheimer e não se lembra de quase nada do que lhe acontece hoje — ou amanhã. Mas sabe contar, com lucidez e dicção perfeita, como passou a maior parte da vida. Com um sorriso lindo no rosto (lindo mesmo), ela disse:
“Foi uma vida muito boa porque pude servir as pessoas. Isso é muito gratificante.”
Siga os conselhos dos grandes cases de sucesso, mas não deixe de pensar nessa fala da Dona Z., que não terá ninguém para escrever livros sobre sua vida ou gravar podcasts com seus conselhos — mas que, apesar disso, não deixam de ser válidos e parte de uma vida profundamente significativa.
Esse texto é uma forma de deixar registrado um pouco das histórias de vida de cada um desses idosos com quem tive o prazer de conviver e aprender.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Quase 66% dos que votaram (190 pessoas) na enquete da edição anterior (21/08) disseram ter conseguido “identificar” como poderiam gerar valor para o mundo ao seu redor. Abaixo, alguns comentários:
😃 “Sorrindo, pois o ato de sorrir pode muitas das vezes mudar o dia de alguém — ou até mesmo ambiente em geral, sabe...”
🧠 “Sim, com gentileza e estabilidade emocional. Gentileza com o outro e comigo mesma, estabilidade emocional para lidar com o lado amargo da vida, sem deixar a minha gentileza se apagar.”
🩺 “Sendo gentil, empática ao atender meus pacientes, pois muitas vezes vão ao consultório médico somente para serem ouvidas, mesmo que seja por 5 min.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu escolher uma coisa simples do seu dia (uma conversa, uma tarefa ou uma pausa) e fazê-la com presença e intenção? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

Hoje, escreva em algum lugar, em uma palavra ou uma frase, a resposta para a seguinte pergunta: Como eu gostaria de ser lembrado?
Guarde isso e, principalmente, aja de acordo.
APRESENTADO POR LITTLE BEAN
Qual dessas frases você mais diz?
Vou trancar a faculdade
Acho que vou terminar meu namoro
Meu trabalho está acabando comigo
Não estamos falando de burnouts, muito menos relacionamentos tóxicos: mas sim do desconforto que a vida impõe sobre nossas escolhas.
Escolher também é decidir aquilo que você está disposto a perder.
Cada decisão carrega em si um peso e uma dádiva: o desconforto de seguir adiante e o privilégio de estar vivendo aquilo que um dia você desejou.
Seu namoro, curso ou trabalho, já foi, na verdade, um sonho… pela rotina corrida e a agenda do dia a dia, você não se lembra mais… é que com o tempo, o que é difícil fica nítido, o que foi bom acaba ficando em segundo plano.
Sustentar qualquer sonho exige desconforto. É inevitável. Se você já entendeu isso, esse café é pra você: Little Bean, feito para beber sem açúcar.
FILOSOFANDO

tradução: esqueça o seu ego. lembre-se da sua alma.
Feliz o homem que pode dizer: o eu em mim desapareceu e a Verdade tomou seu lugar.
É incrível como vivemos achando que somos o centro do mundo. Por mais que, racionalmente, saibamos que não, vamos ser sinceros, né? O ego grita “eu”, “meu” e “para mim” o tempo inteiro. E nos confundimos com essa voz, achando que ela é quem nos define.
O ego não busca a verdade; ele deseja estar certo.
Ele quer vencer discussões, não escutar.
Ele quer ser reconhecido, não contribuir.
E enquanto o “eu” estiver no controle, a vida vira uma disputa de poder com qualquer um e qualquer coisa.
Essa frase do Sri Ram fala sobre o momento raro (e libertador) em que a gente se dissolve. Quando deixa de agir por orgulho, medo e vaidade e começa a viver por algo maior: a Verdade que existe além da nossa história pessoal.
É como se, por um instante, parássemos de interpretar um papel e, finalmente, fôssemos só presença.
Isso significa soltar a ilusão de que tudo gira ao nosso redor. A Verdade, com V maiúsculo, só entra quando o “eu” sai de cena. E talvez a verdadeira felicidade seja essa: não viver em função de si, mas apesar de si.
— @Gabi
DESABAFO

Vivo em um relacionamento à distância há 5 anos. Eu e a pessoa nos amamos, mas estamos sempre no impasse de me arriscar com ela em outro país. Mas a verdade é que eu não tenho essa vontade e nem posso deixar minha vida — inclusive meus filhos — para trás. Conversamos e ela diz que ainda não é a hora de voltar. Fico triste, porque vejo que ela tem menos a perder voltando ao Brasil do que eu indo aos EUA. Não sei o que fazer e me sinto perdida.
É duro quando o amor existe, mas a vida parece levar cada um por um caminho oposto. Se relacionar é abrir mão, ceder, mas, no caso de vocês, há muitas outras coisas envolvidas. E sim, isso torna tudo mais difícil.
Você não está errada por não querer deixar sua vida, seus filhos, sua base. Mas, muito provavelmente, ela também tem razões que pesam para ela, por mais que, para você, não seja tão fácil enxergar.
Infelizmente, aqui parece que ninguém quer ceder. Se você sente que já foi ao limite do possível, talvez seja a hora de encarar a realidade: o amor de vocês não é pouco, mas talvez não seja suficiente para preencher a distância que a vida colocou.
Alguém precisa abrir mão aqui, entende? Alguém vai? Realisticamente falando. Conversem e entendam isso.
O medo de errar tem me atrapalhado ao ponto de eu não conseguir sequer fazer perto de outras pessoas as coisas que já são naturais e perder muitas oportunidades. Precisei fazer um teste de tradução e travei na hora de falar, mesmo falando inglês fluentemente. Me senti horrível e com vergonha por não ter conseguido fazer algo que para mim é tão simples.
Este é um clássico caso de mente sabotando o corpo. Você sabe fazer, já provou isso antes, mas, na hora em que é posta à prova, tudo parece desandar.
O que acontece é que, quanto mais você se julga por “não ter conseguido”, mais alimenta o medo de errar na próxima vez.
É um ciclo vicioso, sabe? A verdade é que o medo de errar, quando se torna maior que o desejo de tentar, te prende nesse ciclo.
Você não está errando no inglês, está apenas dando muita força para uma insegurança — que, aparentemente, nem tem razão para existir!
Da próxima vez, talvez valha respirar fundo e lembrar: você não precisa ser perfeita. Lembre-se do quanto você está preparada e sabe o que está fazendo. A questão aqui vai além do inglês: é sobre a sua autoconfiança.
— @Gabi
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APRESENTADO POR VIZZELA
O que é liberdade pra você? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Essa máscara de cílios acompanha cada uma dessas versões: seca rápido, não borra, sai fácil com água morna e nunca te deixa com efeito panda. Nacional, vegana e cruelty free.
Você pode usar o cupom RISING15 e descobrir qual é a máscara que não atrapalha sua liberdade.
LAST BUT NOT LEAST
Você precisa ser a pessoa que vai te salvar!
RODAPÉ
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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
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