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na moeda diferente

na moeda diferente

16/12/2025

Sarah Ferreira & Gabriella Goldenstein
16 de dezembro de 2025

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na moeda diferente

por que retribuir na mesma moeda…

_{... se você pode fazer melhor?}

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NA GAVETA

Sei que é muito antigo, mas vale muito a pena assistir. A mensagem deste filme é profunda. 🎥
Ainda no espírito natalino, que tal este panetone bem abrasileirado e delicioso — e que conta com uma apresentação caprichada.
A essência das escolhas.
Todo brasileiro deveria ler este livro.
Como ter mais repertório? O problema não é falta de referência, é excesso de estímulos — e falamos sobre isso aqui.

POV

Desarmamos o mal com um sorriso no rosto

Hoje, gostaria de compartilhar um relato pessoal:

Há alguns dias, no trânsito, eu estava muito atrasada porque demorei mais do que o necessário para sair de casa.

Estava com raiva de todos os carros na minha frente e com vontade de xingar e passar por cima — todas aquelas coisas “típicas” quando se trata de trânsito, rs.

Cortei vários carros até que um específico, que estava andando lentamente na faixa da esquerda, me deu uma grande lição.

Apesar de estar no lugar onde, na teoria, ficam os veículos que querem andar mais rápido, aquele veículo simplesmente não me viu — e eu, nervosa, não percebi isso. Preferi interpretar que ele estava de sacanagem e fiquei com mais vontade ainda de xingá-lo.

Eis que, ao perceber estar “no meu caminho”, o motorista muda para a faixa da direita, me dá espaço para passar e, ao cortá-lo, percebo que ele sorriu para mim — um sorriso genuíno, com clara intenção de colaborar.

Exato. Enquanto eu o xingava mentalmente, a intenção dele não era me prejudicar, mas, na verdade, me ajudar.

Aquele sorriso — que parecia feliz em colaborar comigo — me tocou profundamente.

Ainda em um momento em que eu escolheria qualquer coisa, menos colaborar com alguém, principalmente com aquele motorista, ele sorriu pra mim.

Isso me fez perceber que podemos combater o mal com uma postura do bem. Aquele sorriso, instantaneamente, derrubou todos os sentimentos ruins que eu cultivava.

Me senti completamente envergonhada — mal, mesmo —, arrependida e frustrada por ter sido uma pessoa ruim naquele instante. Mas essa situação foi necessária para me fazer pensar:

Será que só nos momentos bons — quando estamos dispostos e com tempo — é que devemos nos atentar a ajudar, colaborar e espalhar o bem?

Percebo que responder com coisas boas, com um sorriso ou uma palavra que agrega, mesmo nas piores situações ou ambientes estressantes — trânsito, quarto de hospital, casa ou empresa cheia de conflitos — pode transformar tudo. A vida fica mais leve.

É assim que se desarma o mal.

Aquela pessoa no trânsito me ensinou que, mesmo nas piores situações, se mantivermos o bem em nós — um sorriso no rosto, paz de espírito e a vontade de colaborar — deixamos a vida mais significativa e combatemos o mal todos os dias.

Que você corra cada vez menos o risco de ser a pessoa que xinga quem está disposto a sorrir para você.

— @Sarinha

DESAFIO DO DIA

71,74% de todos os votantes (92 pessoas) na enquete da edição anterior (11/12) disseram ter conseguido escolher um aspecto de suas vidas e perguntar-se com honestidade: eu quero isso porque faz sentido para mim ou porque aprendi que devia querer? Abaixo, alguns comentários:

🤳 “Me perguntei se eu era mesmo obrigada a fazer reels e “viralizar” pra poder crescer na minha carreira… até entender que não, não preciso fazer isso. Apenas me disseram que era assim — e isso não faz o menor sentido pra mim. Prefiro continuar com meus vídeos longos e entregando reflexão pra quem precisa receber aquilo.”

📚 “Sim, e me senti bem quando analisei mais de um aspecto da minha vida e percebi que nenhum deles foi pautado em opiniões externas. Para mim, definição de sucesso é poder fazer as coisas de forma desacelerada: poder ler um livro com calma, ter uma renda que me permite viajar em um fim de semana e poder desfrutar de certos luxos também, como jantar em um restaurante chique. ✨”
🎓 “Escolhi um curso de graduação por que alguém disse que combinaria comigo. Sendo sincero, não estou gostando tanto, mas também não quero largar tudo e perder mais um ano para prestar vestibular e começar tudo do zero. Tenho 21 anos e sinto que não tenho mais tanto tempo para ficar mudando de ideia.”
💗 “Eu tenho 26 anos e estou solteira. Apesar de não ser um problema pra mim, algumas pessoas insistem que é — e vivem me arranjando alguém pra "crushar". Dois amigos, inclusive, estiveram nessa lista e tentaram algo, mas em ambos casos não faz sentido pra mim. Às vezes, me sinto culpada por parecer que estou escolhendo demais e não querendo o que todo mundo quer por mim. Mas, na verdade, eu realmente penso que estou caminhando para mais perto do que sei que quero quando não estou sendo distraída por opções que não me pertencem. Prefiro ser honesta e fiel comigo mesma e não aos outros.”

E sobre o desafio da última edição: você conseguiu tirar um tempo para fazer alguma atividade apenas por fazer, porque gosta de fazê-la, sem pretensão alguma com isso.

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

Vamos ao desafio de hoje…

O desafio de hoje não poderia ser outro:

Se alguém te fizer mal hoje, retribua com um sorriso.

Isso pode ser melhor que retribuir na mesma moeda, confie.

FILOSOFANDO

❝

A felicidade é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia.

Mahatma Gandhi

A felicidade não está em grandes conquistas externas, mas na coerência interna. Quando há descompasso entre o que você pensa, fala e faz, você se cansa.

Você até pode parecer bem por fora, mas, por dentro, algo sempre está fora do lugar. A mente segue um caminho, a fala outro e a ação um terceiro — e essa fragmentação te torna incoerente consigo mesmo.

Ao alcançar essa harmonia, torna-se possível viver de um jeito que não exige esforço constante para explicar, justificar ou esconder-se. Quando pensamento, palavra e ação caminham juntos, a vida fica mais simples, mais leve e mais honesta.

Pode ser por isso que a felicidade pareça tão distante às vezes: não porque ela seja rara, mas porque estamos tentando viver versões diferentes de nós mesmos ao mesmo tempo.

— @Gabi

DESABAFO

Não consigo perdoar inteiramente as traições de um ex-namorado, mas, infelizmente, ainda trabalho com ele. Como superar uma dor convivendo com quem causou?

Essa dor persiste porque a ferida é reaberta todos os dias — e isso muda completamente a lógica do “superar”.

Perdoar não é um botão que se aperta. É um processo que exige uma distância emocional mínima — e você não a possui. Trabalhar com alguém que te traiu mantém o sistema nervoso em estado constante de alerta.

Seu corpo entende a presença dele como ameaça, mesmo que, racionalmente, você “já saiba” que acabou.

O que você precisa, antes de tudo, é parar de se violentar emocionalmente. Isso significa estabelecer limites claros no trabalho: uma conversa objetiva e profissional, sem brechas para intimidade e sem reprocessar a história toda vez que o vê.

Superar, nesse caso, é tirar o poder que essa pessoa ainda tem sobre você.
É parar de esperar que a dor se resolva enquanto a exposição continua.

Se houver qualquer possibilidade de mudança de setor, ajuste de rotina ou até um planejamento de médio prazo para sair desse ambiente, especialmente se ele estiver te fazendo mal, vale considerar seriamente essa opção.

— @Gabi

🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)

LAST BUT NOT LEAST

Pessoas boas não riem por último; elas riem em paz.

OPINIÃO DO LEITOR

Obrigado por ler até aqui! Quão satisfeito você ficou com essa edição? Deixe seu comentário após o voto.

O que você achou da edição de hoje?

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RODAPÉ

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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

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