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não é só você
23/09/25

não é só você
o seu estado de espírito pode influenciar uma cadeia que nem está ao alcance dos seus olhos. então, que tal sorrir mais hoje?

NA GAVETA

Não sei por que nunca tinha comprado um apoio para livros/notebook. Minha coluna já agradeceu tanto! Rs.
Meu livro favorito.
Ainda sobre o meu livro favorito, hoje, há essa animação linda. Vale a pena para as crianças e para os adultos que gostam deste clássico também — embora o livro seja bem melhor.
Te explico aqui como deixar de pensar tanto no que os outros vão pensar!
Pare tudo e pense nisso.
POV

Você sabe por que estados de espírito são contagiosos?
Já percebeu que, ao ver alguém bocejando, você também sente vontade de bocejar? Ou que, ao conviver com alguém triste, estressado ou alegre, isso pode te colocar nesses estados de espírito também?
Não é apenas uma impressão. Isso é real.
No começo dos anos 90, um grupo de cientistas estudava o cérebro de um macaco. Eles implantaram eletrodos para monitorar neurônios individuais do animal e perceberam que, quando ele comia um amendoim, determinado neurônio disparava.
Até aí, nada de surpreendente. Mas tudo mudou quando um dos pesquisadores comeu um amendoim na frente do macaco. Para surpresa da equipe, o mesmo neurônio disparou — mesmo sem o animal ter comido nada.
Ou seja, o cérebro do macaco produzia atividade apenas por observar. Se ele realizasse uma ação ou testemunhasse a mesma ação, o mesmo conjunto de neurônios era ativado.
Foi assim que surgiram os primeiros indícios do que hoje conhecemos como “neurônios-espelho”, também presentes nos seres humanos.
Ainda há mais perguntas do que respostas sobre como eles funcionam, mas já sabemos que os neurônios-espelho respondem a atos nos quais há alguma previsibilidade ou nos quais algum propósito pode ser percebido.
Se você ver alguém pegar um copo d’água, pode prever que a pessoa vai bebê-lo — e isso pode ter deixar com sede também.
Se alguém chega com cara fechada, ombros caídos e arrastando os pés, você deduz que está irritado ou triste e, dependendo da sua interpretação, ajusta o seu tom de voz, postura e sentimentos.
Do mesmo jeito, quando alguém cheio de alegria e alto astral entra em um ambiente, pode contagiar todo mundo. Conhece alguém assim?
Isso revela algo muito bonito sobre a natureza dos seres humanos: nosso cérebro é social, feito para se relacionar, pois interage constantemente com os cérebros das pessoas ao redor.
Carregamos em nós a empatia: parte intrínseca de Ser, a capacidade de interpretar e sentir o que outros estão vivendo.
E por que é relevante saber disso? Para te fazer pensar sobre a narrativa que quer construir para sua vida e o legado que deseja deixar no mundo.
Com que sentimentos e atitudes você tem contagiado os outros?
Que estado de espírito você deixa nos ambientes em que entra?
Quais companhias têm influenciado seus sentimentos — e como elas têm te deixado?
Imagine: alguém chega até você estressado, te xinga ou te diminui. Em vez de rebater na mesma moeda, você escolhe ser gentil, acolhedor e perguntar o que houve.
Qual seria a reação dessa pessoa?
Você ousa tentar descobrir?
Você é forte o suficiente para resistir ao impulso inicial?
A verdade é que você é poderoso o bastante para alterar o funcionamento do cérebro das pessoas ao seu redor apenas pela forma como escolhe agir e responder.
Ou seja: você tem poder para deixar o mundo, as pessoas e os ambientes melhores, piores ou iguais a quando chegou — e isso é muito profundo. Isso é o que constrói quem você será e como será lembrado.
No fim, dificilmente alguém se lembrará da roupa que você usava ou do carro em que chegou. Mas todos se lembrarão de como você os fez sentir.
Por isso, é relevante compreender que tudo que você faz e fala provoca no mundo ao seu redor uma reação, pois provoca no cérebro das pessoas uma mudança.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Quase 60% dos que votaram (142 pessoas) na enquete da edição anterior (18/09) disseram ter conseguido pegar um caderno, anotar uma memória que idealizam, escrever ao lado uma coisa do presente que lhes faz sentir-se vivos e, após tudo isso, comparar e sentir a diferença. Abaixo, alguns comentários:
🛝 “A memória e a liberdade ao sair de férias na escola e ter 02 meses, sem praticamente nenhuma obrigação, apenas lazer kkkkk. Por outro lado, ver e perceber o progresso da minha vida atualmente, percebendo que sou o único responsável por atingir meus objetivos e ter obrigações que me ajudam nisso é muito gratificante.”
👯 “Mesmo após dois anos de tomar a decisão de finalizar uma amizade, me pego me contrapondo com as boas atitudes que essa pessoa fez a mim, quase como me questionando. O desafio me fez enxergar tudo aquilo que eu de fato almejo em um amigo e tenho hoje em minhas relações, porque soube separar o que passou para o que de fato sou hoje.”
🧐 “Me pego, de tempos em tempos, lembrando de um passado onde o meu eu estava conhecendo novas pessoas e estudando aquilo que, na época, acreditava estar alinhado aos meus desejos. Foi um tempo de grande aprendizado e desafios, com ótimas pessoas...mas passou. Hoje, eu comparo com o meu momento atual, onde todos os dias que desligo as luzes de casa, vejo minha esposa deitada na cama e minha cachorra dormindo tranquila na cama dela. E nesse momento me sinto vivo, sinto uma euforia e ganho forças para viver fielmente ao lado da minha família, contente em poder deitar e dormir sonhando com melhorias para aquelas que hoje são o meu presente.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu não responder se alguém disse algo que te incomodou ou com o qual não concordou? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

Tente reagir de forma diferente hoje:
Esforce-se para sorrir, literalmente. Com o tempo, essa prática pode melhorar, e muito, os seus relacionamentos e a sua qualidade de vida.
Consegue tentar?
FILOSOFANDO
A melhor coisa que podemos fazer por aqueles que amamos é crescer como seres humanos
A gente costuma achar que amar é só cuidar, proteger e estar junto — e, claro, tudo isso faz parte. Mas existe uma camada mais profunda: quando você cresce, não cresce só por você; cresce também por quem está perto. Um ser humano melhor inspira, ensina e contagia.
Muita gente entra em relacionamentos tentando mudar o outro, puxar pela mão ou até se anular em nome do “amor”. Mas, na verdade, o maior presente é evoluir individualmente.
✨ Em vez de carregar, você ilumina o caminho;
✨ Em vez de exigir, você demonstra o que é possível.
Crescer como ser humano é a forma mais generosa de amar. É oferecer ao outro não apenas a sua presença, mas a sua melhor versão. E isso é o que realmente sustenta qualquer relação.
— @Gabi
DESABAFO

Tenho dúvidas sobre a minha sexualidade. Não sei se o que sinto é algo a longo prazo ou se é só uma fase. Sou católica e já li na Bíblia que relacionar-se com pessoas do mesmo sexo é pecado, mas às vezes penso: 'Por que seria pecado amar uma pessoa?' Quero me livrar desses sentimentos, mas não sei como.
Primeiro, é importante lembrar que a Bíblia é um texto milenar, escrito em contextos históricos, culturais e linguísticos muito diferentes do nosso.
Muitos trechos usados para condenar relações entre pessoas do mesmo sexo (como Levítico 18:22 ou Romanos 1:26-27) foram escritos em cenários específicos, com códigos de pureza, disputas religiosas e preocupações morais da época.
Vários teólogos e estudiosos cristãos argumentam que interpretar esses textos de forma literal, sem considerar o contexto, pode levar a injustiças.
Agora, pense comigo: o próprio Jesus resumiu toda a lei em dois mandamentos: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” (Mateus 22:37-39).
Ele não falou sobre orientação sexual, mas falou sobre amor, compaixão e verdade.
E se Deus é amor (1 João 4:8), como o apóstolo João afirma, então qualquer amor genuíno, baseado em respeito, cuidado e verdade, carrega a marca divina.
Muitos padres, pastores e estudiosos modernos destacam: o pecado não está em amar, mas em usar o outro; não está em sentir, mas em manipular ou ferir. Ou seja, a questão não é quem você ama, mas como você ama.
Fé e sexualidade não precisam ser inimigas. Talvez sua jornada seja menos sobre apagar sentimentos e mais sobre integrá-los à sua espiritualidade, de um jeito que faça sentido para você.
No fim das contas, sua fé também é um caminho de encontro com Deus — e Ele não se afasta de quem ama; Ele se aproxima.
Quanto mais me conheço e mais faço terapia, mais percebo como minha criação foi disfuncional e o quanto meus pais falharam comigo. Isso me fez afastar. Gostaria que nossa relação hoje fosse diferente, mas, baseado no ''fizeram o melhor que podiam'', sinto que o meu sentimento se invalida.
É muito louco quando percebemos os erros dos nossos pais, não é? Eles são nossa primeira referência: do que é certo, do que é errado, do que é normal.
Durante a infância, o que acontece dentro de casa parece ser a régua do mundo. Mas chega uma hora em que crescemos, olhamos para fora e percebemos que não era bem assim.
E aí dói, porque entender as falhas dos nossos pais é perceber que isso pode ter deixado marcas em nós.
Sim, a frase “eles fizeram o melhor que podiam” pode ser verdadeira — e, para mim, ela faz muito sentido. Mas isso não significa que foi o suficiente para você. A sua dor não deixa de existir só porque a intenção deles não era te ferir, certo?
Reconhecer que houve falhas faz parte. É encarar a realidade: você precisava de coisas que não recebeu — e essa falta deixou marcas. Validar isso é um passo fundamental para a cura.
Ao mesmo tempo, também é importante entender o lado deles. Eles também são frutos de suas próprias dores, traumas e contextos. Entender isso pode ajudar a aliviar parte do peso.
A maturidade emocional está em conseguir segurar as duas verdades ao mesmo tempo: eles não deram conta e isso me machucou.
Em vez de esperar que a relação de vocês seja diferente, comece por aceitar o que ela realmente é. É a partir dessa aceitação que você pode decidir como se reaproximar — e com quais limites.
O que seus pais não puderam dar, você pode começar a oferecer a si mesmo. Acredite, isso não é pouco. É o caminho para não repetir a mesma história.
Para começar o seu dia hoje, escute esta música.
”Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?”
— @Gabi
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LAST BUT NOT LEAST
Para toda ação, existe uma reação.
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