- rising
- Posts
- medroso
medroso
04/11/25

….
medroso
se você vive à espera de validação, com medo de ser julgado…
você está vivendo o caminho de qualquer um, menos o seu.
….
NA GAVETA

Quem gostou do documentário sobre a vida do David Beckham na Netflix, pode se interessar também pelo novo da Victoria. Está sensacional, especialmente para quem gosta de moda. <3
Aproveitamos então a deixa para deixar também a dica de música para escutar, rs.
Para quem gosta de true crime, você precisa assistir a isso.
Estas coisas só funcionam abertas.
Esse é o novo produto limited edition do the news: uma curadoria dos produtinhos mais cool e das melhores ofertas da Black Friday. Garanta seu acesso aqui.
POV

Viver se justificando por medo de ser julgado é o caminho para a insatisfação.
Algo que nos diferencia dos animais é uma área do nosso cérebro chamada córtex pré-frontal, responsável por planejamento, tomada de decisão, avaliação e juízo. É uma parte humana do cérebro.
Em geral, os animais não têm essa estrutura, ou não a possuem tão desenvolvida quanto a espécie humana.
Nos seres humanos, o córtex pré-frontal é dividido em várias áreas, das quais destaco duas: o córtex pré-frontal dorsolateral e o córtex pré-frontal medial.
O córtex pré-frontal medial é a parte do cérebro responsável por avaliar o julgamento social — ele percebe ou intui se há risco ou ameaça vindos da forma como os outros nos avaliam.
E pense comigo: se o julgamento social fosse algo grave, ele poderia significar ser excluído da tribo, ficar vulnerável à fome, ao isolamento ou ao perigo. Então, faria sentido que você se ajustasse, se defendesse e ponderasse para não deixar isso acontecer, certo?
Ou seja, sob uma perspectiva evolutiva, há “razão de ser” para uma área do cérebro dedicada a avaliar o julgamento social.
O que ocorre nos tempos modernos é que, muitas vezes, esse julgamento social é apenas uma hipótese, uma criação do seu cérebro — e não um risco real ou iminente, como nos primórdios da humanidade.
Se essas hipóteses não forem contrabalanceadas, você se tornará um sujeito inseguro, instável e emocionalmente frágil, pois estará constantemente pensando se as pessoas estão te validando ou não. E isso tornará muito mais difícil agir.
Para mudar isso, é preciso fortalecer o córtex pré-frontal dorsolateral, porque ele é o responsável por ponderar a atividade de julgamento social que o córtex pré-frontal medial desempenha. É isso que te libertará da necessidade constante de validação.
E aqui vai uma tarefa simples (mas poderosa) que convido você a experimentar ainda hoje (quem sabe): note os momentos em que sentir vontade de se JUSTIFICAR — e não se justifique.
Apenas diga o que vai fazer, o que está pensando ou o que precisa ser feito. Seja claro no que quer comunicar, sem se JUSTIFICAR.
Por exemplo: você está em uma mesa com colegas de trabalho e precisa ir ao banheiro. Em vez de dizer “vou ao banheiro”, apenas levante, vá e volte.
Consegue entender a essência da coisa? É uma tarefa simples, mas nem sempre fácil. Afinal, sem existirá o pensamento: “Vão achar que sou mal educado.”
É exatamente essa atividade do córtex pré-frontal medial — a de criar hipóteses e mil e um cenários sobre o que os outros vão pensar — que você precisa treinar, controlar e confrontar.
Entenda: ser objetivo não é ser mal-educado, estranho ou insensível. Tem só a ver com ter noção sobre as suas razões para alguma ação e sobre necessidade de colocá-la em prática. Se você tem tranquilidade quanto a isso, por que tanta necessidade de se justificar?
Sem uma atuação equilibrada do córtex pré-frontal dorsolateral, você não conseguirá viver de forma autêntica, nem traçar o seu próprio caminho de acordo com o que realmente acredita e deseja.
Viver com medo de ser julgado te afasta da sua essência — e ouso dizer que esse é o caminho certo para uma vida de insatisfação, amargura e ressentimento, não só consigo mesmo, mas também com o mundo e as pessoas ao seu redor.
Porque buscar validação externa, em vez de observar os seus próprios termômetros — seus valores, sua moral, suas prioridades, necessidades e desejos —, te afasta daquilo que faz sentido para você.
E o vazio que isso gera faz você acreditar que o mundo, as pessoas, o governo ou o universo te devem aquilo que você mesmo não foi capaz de se oferecer: a sua liberdade de ser.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 63% de todos que votaram (121 pessoas) na enquete da edição anterior (30/10) disseram ter conseguido escrever em uma frase curta a lição que conseguiram extrair de uma situação difícil que já viveram. Abaixo, alguns comentários:
🩺 “Recentemente, passei por momentos difíceis por questões de saúde e algumas relações difíceis. De alguma forma, senti que houve relação entre elas (como se meu corpo sentisse o estresse que essas relações me causavam e me mandasse simplesmente parar e descansar). Entendi que, às vezes, é preciso ser mais leve com a vida e não viver aceitando tudo no automático.”
💔 “Passei por um aborto espontâneo esse ano e, por muito tempo, fiquei me questionando se eu sou/fui mãe, me sentindo mal pelo ocorrido. Mas, com a terapia e o tempo, sei que o que aconteceu era para acontecer e tudo tem seu tempo.”
💸 “Sim, passei uma situação muito difícil em um trabalho anterior — que não pagava o meu salário em dia e chegou a atrasar vários meses. Eu sempre buscava alternativas para contornar essa situação. Tive muita ajuda de amigos de anos e amigos mais recentes — e até de familiares, até mesmo de alguns deles que nunca imaginei. Aprendi que não preciso carregar tudo sozinho, e que pessoas precisam de pessoas para enfrentar alguns desafios mais difíceis que aparecem em nossas vidas.”
✍️ “Recebi o resultado de um vestibular e, por conta de dois pontos, não fui aprovada para a próxima etapa. Porém, ainda tenho mais provas para realizar até o fim do ano e percebi que não posso colocar toda minha energia ou expectativas acima de um único resultado. O que fica pra mim é que um resultado negativo não é o fim do mundo; é só um resultado — e não define o potencial que tenho para alcançar meu objetivo. :)”
E sobre o desafio da última edição: Quando se irritou com alguma coisa ou se viu diante de um problema em alguma área da sua vida, conseguiu se lembrar das imagens das danças entre as esperas dos diferentes tipo de atividades que realizamos? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

tradução: “você está criando problemas na sua cabeça de novo. pare com isso.”
Você pode começar a equilibrar as atividades do seu córtex pré-frontal medial e do seu córtex pré-frontal dorsolateral.
Hoje, como proposto no POV, se de repente estiver prestes a justificar algo que não precisa de nenhuma justificativa, pare, respire e siga em frente sem se justificar.
Apenas faça o que precisa fazer. Você é quem precisa ter consciência sobre seus atos.
FILOSOFANDO

Entre o estímulo e a resposta, existe um espaço. É nesse espaço que está o nosso poder de escolher.
A maioria das pessoas vive reagindo. Alguém fala algo de forma mais grosseira… e respondemos no mesmo tom. Algo não sai como planejado… e já vem o impulso de reclamar, se defender ou se justificar.
Mas o que Viktor Frankl nos lembra é que, entre o que acontece e o que fazemos com o que acontece, existe um intervalo — pequeno, quase invisível — onde mora a liberdade. É ali que a gente escolhe:
Se continua repetindo o automático — ou se age com consciência;
Se devolve com raiva — ou responde com calma;
Se reforça o caos — ou traz clareza.
Este espaço é onde deixamos de ser reféns das circunstâncias e passamos a ser autores da própria vida.
Nem sempre dá para controlar o estímulo, mas sempre dá para escolher a resposta — e é essa escolha que muda tudo.
— @Gabi
DESABAFO

Ultimamente, tenho percebido que, nas conversas com as pessoas ao meu redor, acabo sempre me sentindo atingido ou ofendido de alguma forma. Parece que isso me acompanha por onde eu vou. Às vezes, me pergunto se o problema está em mim, porque é difícil ter uma conversa sincera e profunda sem acabar levando uma patada ou ficando sem saber o que responder.
A gente cresce achando que o mundo gira em torno de nós — e é por isso que tudo dói tanto.
Mas, como diz Don Miguel Ruiz em Os Quatro Compromissos, uma das maiores liberdades que a gente pode conquistar é não levar as coisas para o pessoal — inclusive, indico fortemente este livro.
Porque, quase nunca, é sobre você.
O que o outro fala, como reage, o tom que usa — tudo isso é reflexo do universo interno dele, não do seu valor. Só que, quando você interpreta cada gesto como uma confirmação da sua insuficiência, entrega o controle da sua paz ao outro.
Não levar para o pessoal é um trabalho difícil. É entender que o mundo continuará sendo mundo — com gente mal-humorada, impaciente, grosseira —, mas que você pode escolher não se deixar contaminar por isso.
Quando você deixa de transformar tudo em ofensa, começa a enxergar o que realmente importa: o que é sobre você — e o que é apenas do outro.
— @Gabi
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
LAST BUT NOT LEAST
Ninguém consegue descansar enquanto se culpa por tudo que não consegue carregar.
OPINIÃO DO LEITOR
Obrigado por ler até aqui! Quão satisfeito você ficou com essa edição? Deixe seu comentário após o voto.
O que você achou da edição de hoje? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
RODAPÉ
🆘 Precisa de ajuda com algum problema? Clique para falar com o nosso suporte.
❌ Se não quiser mais receber nossas edições, é só clicar aqui.
🎟️ Quer anunciar conosco? É só clicar aqui.
QUEM SOMOS
rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
Toda terça e quinta, na hora que o sol nasce, direto na sua caixa de entrada do e-mail favorito.
Dúvidas, feedbacks ou sugestões? Responda esse e-mail ou envie um direct pra gente. Adoramos sua companhia! :)
até quinta-feira!
powered by:

