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lições invisíveis
28/10/25

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lições invisíveis
a vida não se contenta em ser vivida: ela quer ser aprendida.
cada dor, cada pessoa, cada desvio de rota é uma professora disfarçada — exigente, mas generosa.
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NA GAVETA

Coloca para tocar e vai logo fazer o seu cardio de hoje.
Essa dica é para as garotas: esse é, com certeza, um dos corretivos com MELHOR custo benefício que já existiu.
Pense nisso.
Vi reviews controversos nas redes sociais, mas eu adorei este filme.
Esta lista selecionou os 57 lugares mais bonitos do mundo — spoiler: o primeiro deles fica no Brasil.
POV

A vida ensina o tempo todo — quer a gente queira ou não. O curioso é que, muitas vezes, ela começa com pequenos sinais: um desconforto, uma intuição ou um obstáculo que pode parecer aleatório ou até uma injustiça.
Mas, se não ouvimos, ela aumenta o tom. Até que chega um momento em que não dá mais para ignorar: a perda de alguém, a doença inesperada ou a mudança forçada.
Recentemente, estudando um pouco sobre a Cabala, aprendi sobre o termo “Tikun”, que pode ser traduzido como correção. A ideia é que cada alma vem ao mundo com pontos a trabalhar — e a vida vai, de um jeito ou de outro, guiando-nos de volta para esse ajuste.
Isso significa que os acontecimentos — até os que mais nos ferem — não são aleatórios: eles carregam uma lição.
O relacionamento difícil pode ser a chance de aprender limites;
A crise financeira pode ensinar desapego;
O fracasso pode revelar resiliência.
Não é punição. A vida não age contra nós, mas conosco — ainda que, às vezes, a lição venha na forma de dor.
E aqui entra a parte fascinante: as pessoas. A Cabala ensina que cada pessoa que cruza o nosso caminho é, de certa forma, uma mensageira. Os encontros não são coincidência — são oportunidades.
Quem nos inspira mostra uma qualidade que também está em nós, só esperando espaço para florescer. Quem nos irrita revela nossas próprias sombras.
É desconfortável, mas libertador pensar que até aquele colega difícil — ou aquele parente que dispara gatilhos — são mestres disfarçados. Eles nos forçam a olhar para dentro e a crescer.
A vida é uma professora. Ela não permite que você siga adiante sem ter aprendido o que precisa. Mas é também uma professora generosa, que dá segundas chances infinitas. O ciclo se repete até que a lição seja absorvida. E talvez esse seja o maior ato de amor do universo: nunca desistir da gente.
No final, cada pessoa, cada obstáculo e cada perda fazem parte da vida — e recebemos exatamente o que precisamos para aquele momento.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Um pouco mais de 82% de todos que votaram (277 pessoas) na enquete da edição anterior (23/10) disseram ter conseguido fazer uma tarefa DIFÍCIL, sem facilidades digitais. Abaixo, alguns comentários:
🧑🍳 “Sim! Foi maravilhoso! Passei o fim de semana todo sem pedir delivery. Ir para o fogão com prazer me deixou leve. Agora, estou tentando outra tarefa DIFÍCIL, ficar um dia sem a inteligência artificial...”
🤖 “Sim. Em um trabalho de escola, onde quase todos os alunos da minha turma utilizam o Chat, eu consegui ler, analisar e fazer modificações e observações em um roteiro extenso de teatro ao invés de pedir pra IA escrever um — e o resultado foi positivo. 🍷”
📵 “Fiquei na fila do laboratório para pegar um exame de sangue sem mexer no celular ou algo que me distraísse nesse tempo que precisava esperar ser atendida. O impulso automático para abrir uma rede social, fazer qualquer coisa no celular nesse momento foi grande. Mas apenas fiquei lá, observei as pessoas que chegavam, que estavam por lá esperando também.”
🧮 “Pode parecer bobo, mas na última semana me forcei a calcular mentalmente várias contas de restaurantes, bares, lojas sozinha sem calculadora e foi bom para resgatar um raciocínio lógico que somos capazes mas acabamos errando muito pelo desuso.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu pensar, anotar e definir um horário para começar o mais rápido possível a implementar na sua rotina um hábito que combine com você? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

Hoje, em vez de perguntar “por que isso aconteceu comigo?”, tente trocar a lente: pergunte “o que isso tem a me ensinar?”. Escreva em uma frase curta a lição que você consegue extrair de uma situação difícil que já viveu.
FILOSOFANDO

tradução: “encontre prazer em empurrar a sua pedra pela colina.”
Não há um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.
Parte da vida é como empurrar um pedregulho que nunca para de rolar de volta na sua direção. Por vezes, pode parecer exaustivo e sem sentido, como se você estivesse preso a um loop constante de empecilhos que sempre irão surgir pelo caminho — e que são, de certa forma, inescapáveis.
Parte de viver é isso mesmo. Estamos e ocupamos uma posição em um lugar para o qual nunca teremos todas as respostas prontas; precisamos seguir para descobrir.
Muitas pessoas vivem revoltadas com isso — não aceitam o fato de que existirão frustrações, erros, vulnerabilidades e desafios, justamente porque esse constante caminhar na imprevisibilidade é parte inevitável da vida.
E essa é uma forma triste de se viver, porque aceitar a eterna luta, insegurança e risco é uma forma de se alcançar a liberdade de controle ou da linha de chegada. É isso que finalmente permite que a felicidade apareça pelo caminho — e não apenas no fim.
Talvez essa seja a melhor forma de lidar com a vida, de fazer as pazes com ela: parar de esperar chegar naquele lugar idealizado, no “topo”, para se alegrar. Em vez disso, encontrar sentido na caminhada por si só.
Será que você consegue se transformar naquele que cria sentido para o obstáculo e para a superação diária? Será que você consegue perceber que, talvez, o empecilho seja a resposta nesse mundo sem tantas respostas certas?
Essa pode ser a sua salvação para viver plenamente — aqui e agora — a sua realidade.
— @Sarinha
DESABAFO

Eu ando tão irritado com pessoas, no geral. Colegas de trabalho que não entregam, pessoas andando devagar na rua (eu tenho vontade de empurrar), familiares que acham que se acham no direito de opinar na vida dos outros sem ser solicitados. Estou tratando isso na terapia... não deixar ninguém roubar a minha paz, mas confesso que é difícil.
Talvez você precise treinar o olhar para além da sua própria perspectiva e trazer a responsabilidade para a única pessoa que, de fato, pode mudar alguma coisa e melhorar a sua situação: você.
Será que é só você que entrega no seu trabalho? E quem se prejudica mais com a falta de entrega do seu colega: ele ou você?
Será que é só você que tem horários e compromissos e precisa andar rápido? Será que todo mundo precisa correr só porque você está apressado?
E será que você não pode se organizar para sair um pouco mais cedo e, assim, não se irritar tanto com quem tem um passo menos acelerado?
De quem é o verdadeiro problema? Será que a violência não te deixaria apenas pior consigo mesmo — e com o mundo?
Será que seus familiares não podem apenas ter uma preocupação genuína e querer dar instruções a alguém por amor, por querer vê-los bem e felizes?
Será que eles falam realmente com a intenção de machucar? E se a opinião deles realmente não é bem-vinda ou é desnecessária, não dá para simplesmente ignorar e seguir fazendo aquilo em que acredita?
Veja bem, não quero dizer que você está sempre errado ou que deve aliviar a situação de todo mundo, menos a sua. Quero apenas te ajudar a entender que a sua perspectiva, os seus problemas e as suas opiniões não são tudo o que existe.
Nem tudo é sobre você. Entender o mundo dessa forma pode deixar a vida mais leve e nos convidar a fazer a nossa parte para melhorar nossas emoções, pensamentos e, principalmente, comportamentos.
A nossa parte, no fim, é tudo o que podemos fazer. Cobrá-la do mundo, como se ele nos devesse algo, é a pior posição possível — porque é uma posição de impotência e inércia.
Se você não trouxer a responsabilidade que lhe cabe para si, nada vai mudar. E, se não treinar sua mente para entender que existem outras perspectivas além da sua, vai sofrer muito na vida.
— @Sarinha
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LAST BUT NOT LEAST
Sua intuição é uma tecnologia ancestral.
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