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lembrar da morte é lembrar da vida
05/06/2025

lembrar da morte é lembrar da vida
bom dia. quando a gente encara o fim, o agora muda de peso. o tempo deixa de ser garantido e passa a ser sagrado.

POV

Talvez você nem queira ler este texto pelo tema. Este assunto afasta, né? Dá um nó no estômago, uma vontade de pular para outra aba, mudar de assunto e se distrair.
A morte carrega um peso silencioso — e, justamente por isso, a evitamos. Fingimos que não pensamos, que não sentimos, que é cedo demais. Mas, quanto mais empurramos esse tema para longe, mais ele nos domina, nos pequenos medos e nas grandes ansiedades.
Por muito tempo, a morte foi o meu maior medo — e não estou falando de um medo leve, que fica ali em segundo plano.
Era um medo que me consumia. Que me fazia entrar em espiral. Apertava o peito com uma força que nenhuma racionalização conseguia aliviar. Era como se, de repente, tudo deixasse de fazer sentido. “Mas e depois?” — essa pergunta me perseguiu por meses.
Na época, comecei a procurar por tudo que pudesse me dar algum alívio: relatos de EQM (experiências de quase morte), vídeos e entrevistas. Qualquer coisa que me ajudasse a imaginar que existe algo além. Que a consciência permanece viva.
Lembro que uma das coisas que mais me marcou foi o livro Uma Prova do Céu, do Dr. Eben Alexander — um neurocirurgião cético que passou por uma EQM intensa e voltou com relatos detalhados de uma experiência espiritual.
Acho que essa é a primeira chave: precisamos parar de ver a morte como algo “distante” ou “intocável”. Ela é parte da equação. Ela esfrega na nossa cara a verdade que o ego mais odeia: não somos donos de nada. Isso pode ser desesperador… ou libertador.
Outra coisa que mudou minha relação com esse medo foi perceber que fé não tem que ter nome nem dogma. A fé é uma força que nos ancora. Fé é você conseguir viver mesmo sem todas as respostas, aceitar que talvez não consiga entender tudo — e ainda assim continuar.
Não importa exatamente no que você acredita, mas é essencial não viver achando que tudo começa e termina só na matéria.
Com o tempo, fui entendendo que a morte não é uma ameaça, mas sim um lembrete de que o tempo é finito. De que os dias contam. De que o “depois” pode não chegar. De que não temos o controle, mas temos a escolha.
Essa escolha é diária: viver com presença ou viver anestesiado. Fugir ou encarar. Reclamar ou agradecer.
Então, hoje percebo que o agora é importante. Amar mais, perdoar mais e se importar menos com bobagens é urgente. Pois a morte, ironicamente, é quem mais nos chama para a vida.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 67% dos que votaram (300 pessoas) na enquete da edição anterior (03/06) disseram ter conseguido identificar o que é importante para si e quais são suas regras e valores inegociáveis. Abaixo, alguns comentários:
🚴 “Tenho dias de muito cansaço e exaustão e comecei a andar de bike. Vi o quanto estava sedentária. No começo, as pernas começaram a tremer e o coração a acelerar, mas pensei: ‘Posso e devo fazer melhor’. Então coloquei na rotina, e está sendo muito bom. É difícil seguir à risca seu conselho, mas algumas alternativas improvisadas funcionam — pelo menos para mim. Obrigada, Garota, por me incentivar. Bjus.”
✍️ “Eu adorei escrever sobre o que gosto e não gosto, pois isso me lembrou de valores que, para mim, são essenciais — e que eu estava esquecendo, deixando as pessoas me influenciarem. Agora, preciso me lembrar constantemente de que meus valores são imutáveis.”
💭 “Identifiquei meus valores como: honestidade, clareza, transparência, foco e conexão comigo mesmo. Esses valores são inegociáveis para mim, e toda vez que os quebro, sinto que me desvio do meu caminho, de alguma forma. Dito isso, gostaria de ser lembrado como alguém calmo, gentil e extraordinário em minhas realizações — o tipo de pessoa conhecida pela mensagem, e não pelo mensageiro.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu deixar de seguir no Instagram alguma “referência” que não tem te agregado em nada? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

Faça algo hoje com a consciência de que pode não ter amanhã.
Uma mensagem que você tem adiado.
Um abraço que ficou para depois.
Um cuidado consigo mesma.
Viver bem é aceitar que tudo acaba — e, ainda assim, escolher amar o agora.
FILOSOFANDO

tradução: “não é difícil. só é novo.”
É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.
Tem gente que, por mais que sonhe em construir algo, sente mais medo de dar o primeiro passo — e ele realmente é assustador.
No entanto, se você pensar um pouco em todas as coisas que faz hoje com naturalidade, vai perceber uma verdade que nem sempre é tão óbvia assim: “É só fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.” Não existe outro caminho.
Só que errar dá muito medo. Pode ser humilhante, frustrante e dolorido… até que o medo e a dor de não evoluir, de não sair do lugar, se tornem maiores do que esse risco — que é natural a qualquer escolha e nova tentativa.
O movimento em nossa vida, a transformação, só acontecem quando reconhecemos que a dor de permanecer onde estamos se tornou maior do que a dor de mudar.
Quando o ganho em continuar no mesmo lugar fica menor do que o de mudar, mudamos — não importa o preço a ser pago nessa história.
Para ser muito bom, é preciso ter muita coragem para, antes, ser muito ruim.
— @Sarinha
DESABAFO

Muita solidão ultimamente e não consigo fazer amizades reais.
Recebemos muitos desabafos como esse e, sinceramente, acho preocupante.
Há muito tempo, o sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman disse: “Vivemos numa multidão e numa solidão ao mesmo tempo.” Hoje, me pergunto:
Estamos realmente perdendo nossa habilidade de se relacionar?
Talvez. E talvez você também perceba que muito disso se deve a um fator relevante: falta de presença.
Ao nosso redor, são muitos estímulos aos quais nos acostumamos, todos ao mesmo tempo.
Parece que há demanda demais a cada instante, e não sobra tempo para fazer uma ligação, uma visita ou marcar um encontro para conversar pessoalmente — nem mesmo para fazer uma refeição com aqueles que moram sob o mesmo teto. Assim, realmente não dá para criar vínculos reais — e mantê-los. Não dá.
Não estou dizendo que esse é um erro seu, que mandou esse desabafo, mas da maioria de nós.
Agora, para começar a treinar sua habilidade de socializar, que tal retomar o contato com aquelas amizades ou companhias que você já conhece e com quem já tem um vínculo?
Pode ser um primeiro passo para te destravar e, talvez, fazer você perceber que o que você precisa não são necessariamente pessoas novas na sua vida, mas sim dar mais atenção às que já estão aí.
Aqui estão alguns hábitos que realmente acredito que podem ajudar — se, de fato, se tornarem hábitos. Ou seja, é preciso fazer um esforço inicial para mantê-los com constância.
Ao passar por um colega de trabalho na sala do café, não ignore. Puxe uma conversa e tente se interessar genuinamente pelo que ele for dizer, por alguns instantes;
Se for fazer uma refeição ao lado de alguém, não pegue o celular;
Hoje, mande uma mensagem ou faça uma ligação para aquele amigo ou parente com quem não fala há muito tempo;
Nesta semana, tente marcar de se encontrar pessoalmente com algum conhecido para colocar a conversa em dia — sem se preocupar tanto se vai atrapalhar sua rotina ou não.
Você pode tentar colocar tudo isso em prática aos poucos — e isso é muito importante. Acredite: somos seres sociais. Precisamos de bons vínculos uns com os outros. Ninguém é feliz sozinho.
Mas existe um outro ponto que também acredito interferir nessa habilidade de se relacionar: um grande medo do que as pessoas irão pensar sobre o que você faz, fala, veste…
Ao pensar sobre isso, percebo que as pessoas mais sociáveis que já conheci — e provavelmente as mais agradáveis de estar por perto — estavam pouco preocupadas com o que os outros pensavam delas. Ou seja, eram autênticas.
Esse é um ponto que também vale trabalhar quando falamos sobre socialização.
Na próxima vez que se pegar pensando se está agradando ou não, se está entregando ou não o que o outro espera, lembre-se:
Em uma relação, você só conseguirá sustentar aquilo que realmente é. As pessoas que realmente gostarão de você e permanecerão ao seu lado são aquelas que gostarão de você exatamente por isso que você É de verdade.
É da entrega verdadeira de si que surgem bons e fortes vínculos.
— @Sarinha
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Ontem foi dia de podcast! Já escutou?
Pensa em um vídeo bom.
Um livro muito bom sobre um assunto muito famoso e importante para os dias atuais.
Eu amo tanto a música brasileira. Essa é para cantar bem alto!
Caso você precise ler isso hoje.
LAST BUT NOT LEAST
Quando é feito com o coração, você nunca perde.
RODAPÉ
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