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lacuna do saber-fazer

lacuna do saber-fazer

existe um espaço entre o que você sabe que deve fazer e o que você faz. se esse espaço vai crescer ou diminuir: a escolha é sua.

POV

(tradução: onde você está → desculpas → onde você quer estar)

Porque você faz o que sabe que não deveria fazer? E porque não faz o que deveria?

É isso mesmo:

  • você sabe que você não deveria mentir, mas sempre responde “vou ver e te aviso” mesmo sabendo que não vai marcar nada com aquela pessoa;

  • você sabe que não deveria descontar suas emoções na comida e terminar aquele pote inteiro de sorvete;

  • você sabe que não deveria mandar mensagem pro ex;

  • você sabe que não deveria postergar mais um dia pra iniciar aquele hábito que você tanto quer implementar.

Você sabe de tudo isso, mas mesmo assim, você faz.

Os professores da Universidade de Stanford, Jeffrey Pfeffer e Robert Sutton chamam isso de “lacuna do saber-fazer” e escreveram um livro sobre o assunto, num viés mais empresarial. Mas esse conceito pode se aplicar a tudo.

Vivemos na era da informação. Se quisermos, podemos ter conhecimento sobre qualquer assunto. Queremos sempre saber mais: como emagrecer, como enriquecer, como ser feliz.

  • Mas porque será que lutamos tanto para transformar o conhecimento em ação? Seria uma falha na natureza humana?

É um paradoxo desconcertante: sabemos tanto, fazemos tão pouco. Mas e se ousássemos desafiar esta tendência? E se nos comprometêssemos coletivamente a aplicar nosso conhecimento?

O potencial para mudanças é imenso. Afinal, conhecimento não aplicado tem pouquíssimo valor.

Aconteceu comigo…

Quando comecei o meu processo de autoconhecimento, me aprofundei, busquei cursos, li livros. Mas algum tempo depois, quando comecei a enfrentar alguns desafios da vida real me vi completamente reativa, meu ego inflado sem dar espaço pra minha essência, a impaciência aflorada…

Ou seja, eu não conseguia usar e colocar em prática toda aquele conteúdo que eu estava consumindo. Foi quando me dei conta do que realmente importava: integrar o conteúdo e realmente agir com coerência com ele.

Brinco que é fácil sermos espiritualizados e plenos quando tudo está calmo. Naquele momento tranquilo, com uma vela aromática acesa, lendo o seu livrinho, ou agora pela manhã lendo essa newsletter… É fácil, né?

Mas quando a vida nos coloca a prova, na hora de agir, as coisas mudam.

Porque será que existe essa lacuna entre o saber e o fazer? Eu diria que a principal razão tem a ver com conforto. Você já deve ter ouvido falar que o ser humano foge da dor e busca o prazer. Queremos sempre ir de encontro ao conforto, numa ilusão de que isso significa que estamos no caminho certo, que estamos bem.

  • Mas é preciso ultrapassar o limite pré estabelecido de conforto para conseguirmos evoluir no âmbito intelectual e emocional.

No âmbito físico, é claro que precisamos de conforto: uma boa noite de sono, uma temperatura agradável, um corpo bem alimentado, etc. Mas, até nesse caso, para o nosso corpo se fortalecer e se tornar mais saudável é preciso sentir desconforto em algumas situações.

É preciso dizer não para alimentos que te trarão um conforto momentâneo, mas que te farão mal, é preciso vencer a preguiça e se exercitar. Então que tal, mudar de perspectiva?

Foque no desconforto que você vai sentir caso não faça o que precisa ser feito, do que o desconforto que sentirá ao fazer.

Outra razão de aumentarmos ainda mais a lacuna do saber-fazer é a expectativa de estar pronto. Você pode passar anos lendo livros sobre como empreender, por exemplo. Mas te garanto, você nunca estará pronto até que simplesmente parta para ação.

  • Você pode tentar se preparar para ser mãe, ou pai…mas de novo, não existe se “aprontar” para isso. O fazer te deixa pronto.

Nunca se esqueça a razão e a motivação por trás dos seus desejos, da vontade de fazer o que tem que ser feito. Afinal, você sabe o que é, dentro do seu coração. Por mais que você tenha medo, ou preguiça, existe algo visceral aí dentro, que conduz os seus pensamentos e objetivos.

Você sabe o que precisa fazer, então faça!

PATROCINADO POR PIUKA

O que te salva dos dias sem graça?

Muitas vezes falamos de grande crises existenciais e reflexões profundas por aqui. Mas isso não significa que questões mais rotineiras devam ser ignoradas. Tá tudo bem, nós também enfrentamos os “girl problems”.

Exemplo clássico: Você encheu o armário com roupas coringas — os heróis dos neutros e canelados — e achou que estava tudo resolvido. Na hora de sair, só consegue pensar o quanto o look tá sem graça.

E o que salva o dia quando o que a gente precisa é só de um toque de personalidade? Os acessórios.

Não por coincidência, fashionistas como Diana e Gisele Bündchen, aparecem deslumbrantes com uma simples regatinha branca. Afinal, a mágica está nos acessórios. 🎀

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“Nunca parece ser a hora certa de viver a totalidade. De abrir o coração e desejar profundamente estar presente. As coisas são como são e é uma escolha interna decidir habitar o espaço do ordinário ou do extraordinário de cada agora”

Ana Mi

Quando li essa frase pela primeira vez, ela me tocou profundamente. Talvez porque ainda conseguia sentir a força da AnaMi por trás dela, que com apenas 30 anos aprendeu a Viver (com V maiúsculo mesmo) após ter recebido a notícia de que iria morrer, pois seu câncer era irreversível.

  • AnaMi ainda viveu por mais dez anos após o diagnóstico, superando muito a previsão dos médicos que nunca chegaria aos 40 anos.

É possível, inclusive, que tenha vivido mais do que muitos de nós, que desperdiçamos a vida como se fossemos durar para sempre - embora o tempo continue a passar para todos e não saibamos o dia de amanhã.

Memento mori” é uma expressão latina que significa “lembre-se de que é mortal” e era também uma máxima estóica. Ao contrário do que pode parecer, a morte não era vista como algo fúnebre ou temível e sim como uma conselheira, que nos ajuda a colocar os pés no chão e valorizar o que de fato importa.

Por exemplo, quando um general retornava, vitorioso em batalha, segurava-se uma coroa de louros sobre a cabeça dele e repetia-se: “memento mori”. Em outras palavras, nem o sucesso e nem o fracasso deveriam tirar você de si, pois tudo passa. No final das contas, somos todos mortais.

E é porque somos mortais, que a vida se torna tão especial. Nenhum momento é igual ao outro, nenhum dia se repete exatamente da mesma forma, e todos, absolutamente todos, são especiais e devem ser vividos de forma intensamente presente.

  • Um filme que retrata isso com sensibilidade é “Dias Perfeitos”. A vida banal de um zelador é transformada diante dos nossos olhos, a partir da atenção que ele dá aos pequenos detalhes e de como extrair prazer das coisas simples.

Eu sei, não é fácil viver sempre dessa forma. Às vezes, parece que atravessamos um túnel escuro, no qual nunca vemos a saída do outro lado.

Pode ser que estejamos frustrados, cansados de tentar e nunca conseguir, que já tenhamos perdido a esperança. Seja qual for a situação, este sábio ensinamento de Epíteto sempre me ajuda: o que nos faz sofrer não é o fato em si e sim a nossa visão sobre ele.

Certa vez, ouvi uma história que dizia o seguinte: um senhor recebeu uma bolsa de ouro na porta de sua casa. Todos os vizinhos lhe diziam: “Como o senhor tem sorte, é realmente incrível que isso tenha acontecido”.

O senhor, por sua vez, respondia: “Não sei se é bom ou se é ruim, veremos”. A notícia do ouro se espalhou e ladrões invadiram a casa do senhor em busca do ouro, roubando todos os bens que ele tinha, inclusive o ouro e todas as suas economias.

Novamente todos diziam: “Que terrível, é realmente uma tristeza”. E o senhor respondia, “Não sei ainda se é bom ou ruim, veremos”. Os ladrões foram capturados e o senhor recuperou o dinheiro e todos os seus bens, além de receber uma boa indenização pelo ocorrido, o que garantiu com que ele se aposentasse com tranquilidade.

E por aí vai a história, o senhor nunca fazia um juízo de valor imediato sobre o que lhe acontecia. Às vezes, por termos uma visão apenas de um recorte da vida, não vemos sentido no que nos ocorre. É preciso confiar no processo e seguir adiante, valorizando cada momento de vida. E vida é dor e prazer, alegria e tristeza, o que der e o que vier.

As coisas são como são e habitar o espaço do extraordinário ao invés do ordinário é uma escolha, principalmente porque esta pode ser nossa última chance.

DESABAFO

“Estar apaixonada por alguém que não podia estar, não pode ter e nunca vai ter.”

Leia essa pergunta com atenção. Consegue perceber quanta raiva de si mesma você está carregando? Por que se colocar nessa posição de tanto sofrimento?

Deixa eu te contar uma coisa:

Você tem o poder de excluir da sua vida tudo o que não quiser nela. Mas enquanto você encarar essa situação como algo incontrolável e colocar essa paixão como algo mais forte que você, não vai sair do lugar.

Se não pode, não pode. Se é errado, descarte.

  • pare de escutar músicas que te lembram essa pessoa;

  • pare de procurar saber sobre cada passo da vida dela;

  • corte o contato com as “amizades” que você mantem só pra se manter sempre por perto;

  • pare de comparar todos que aparecem na sua vida com essa pessoa;

  • apague todas as fotos;

  • bloque do WhatsApp e tire do seu Instagram;

  • … essa lista é incrivelmente grande, rs.

Pronto, é assim que você vai criar uma distância entre você e essa pessoa. E essa distância é o que dará espaço para novas pessoas na sua vida, e essas pessoas são o que te farão entender que essa paixão proibida NÃO é o amor da sua vida, que outras pessoas são capazes de te fazer muito mais feliz e que é isso que você já deveria ter feito há muito tempo.

“Família do meu marido tem grandes problemas com dinheiro, falta controle financeiro, tomam decisões equivocadas que impactam em sua saúde financeira. Constantemente recorrem à ele como tábua de salvação. Recentemente, a minha sogra me pediu dinheiro emprestado, sendo que já havia pedido no mesmo mês para meu marido. Neguei mesmo tendo como emprestar, porque sinto que é um ciclo vicioso e que sempre estamos envolvidos em problemas que não são nossos. Depois, me senti mesquinha e egoísta. Será que fui?”

Temos uma habilidade incrível de nos machucar para evitar machucar as pessoas. Isso nos mostra que somos seres sociais e precisamos ser boas companhias para viver bem. Mas tudo tem limite.

Você NÃO DEVE deixar que pessoas se aproveitem de você. E isso não te faz uma pessoa ruim. Talvez isso até ajude essas pessoas a desenvolverem bom senso para tomarem as rédeas das suas próprias vidas e lidarem com os seus problemas.

Você e seu marido são um time, são a família de vocês. Os problemas financeiros da sua sogra e do seu sogro são uma tarefa para eles resolverem. Não deixe que isso entre no meio do seu casamento. Precisamos aprender a nos defender.

🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)

NA GAVETA
  1. Espero que esse vídeo te faça se mexer. 🧘🏻‍♀️

  2. Clássicos são clássicos por um motivo. Eu amo esse aqui! 📖

  3. 1 em… 1 milhão? Acho que em mais. ⭐️

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  5. Esse recado é pra você, que acha que está predestinado a não realizar o que mais deseja. 💥

  6. Adoro esse podcast. 🎙

  7. Um vídeo pra te inspirar a seguir suas paixões. 🎨

LAST BUT NOT LEAST

Lembre-se: se custa a sua paz, é caro demais 💸

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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

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