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já temos muito
já temos muito
pra quem vive ansiando pelo novo, é bom citar santo agostinho: felicidade é continuar desejando aquilo que já possuímos.

POV

Outro dia, me peguei olhando para as minhas xícaras e pensando em como preciso (contém ironia) comprar uma daquelas de cerâmica super fofas que estão viralizando nas redes sociais.
Até que me dei conta: por que será que a gente sempre quer o que ainda não tem? Então me perguntei: e se, em vez disso, a gente passasse a querer mais as coisas que já temos?
Imagine acordar todos os dias e olhar para o que você tem como se fosse a primeira vez. Seu sofá não seria apenas um lugar para se sentar, mas um trono de conforto. Sua caneca de café favorita se transformaria em um objeto de pura admiração. E aquelas fotos na geladeira, que você já nem nota mais, ganhariam novas histórias e significados a cada olhar.
Mas como fazer isso? Como aprender a querer o que já temos? Talvez a chave esteja em mudar nossa perspectiva. Em vez de olhar para o que falta, olhe para o que está presente. Em vez de buscar a próxima novidade, redescubra a beleza e a utilidade do que já é seu.
Isso não serve só para coisas materiais…
Vamos mais além. E se aplicarmos essa ideia aos nossos relacionamentos? Em vez de procurar a próxima amizade ou o amor perfeito, por que não investir mais nas relações que já temos?
Dedicar tempo e energia para fortalecer esses laços que, por muitas vezes, se enfraquecem justamente por isso: não nos dedicamos a eles. Muitos deixam de lado os gestos de carinho do início de um relacionamento, e os substituem por trocas ríspidas e grosseiras.
Maturidade é perceber que o que está fora nunca é tão glamoroso quanto imaginamos, e que o que já temos é incrivelmente valioso.
Maturidade é reconhecer que onde estamos, as pessoas ao nosso redor, as bênçãos que temos, contêm tanta abundância que seria difícil absorver tudo se realmente parássemos para sentir.
Sempre haverá algo novo que desperte nosso desejo. Isso é parte da condição humana. Desde o início dos tempos, imitamos aqueles no topo da hierarquia, desejando os objetos e símbolos que eles possuem.
Mas não precisamos estar sempre em busca, sempre desejando mais. Podemos desenvolver resiliência a esse desejo constante. Podemos parar e simplesmente estar onde estamos, aproveitando o que já temos.
Isso não significa que devemos abandonar nossas ambições, mas sim que devemos equilibrá-las com a apreciação do presente.
Quando queremos o que já temos, nada pode roubar nossa paz. Essa é a verdadeira vitória: não se deixar levar pela ansiedade que muitos sentem em uma busca incessante. Desenvolver internamente o que tantos procuram fora de si mesmos.
Celebrar o que está presente, não só ansiar pelo que está por vir. Evitar se perder tanto no futuro a ponto de negligenciar o presente. Reconhecer que o que temos e onde estamos é mais do que suficiente.
Ao adotarmos essa mentalidade, nos tornamos receptivos a tudo o que o universo nos dá. Perceba, ele tem te dado muito, talvez você só não esteja percebendo, distraído com o que ainda não tem.
— Gabi
FILOSOFANDO

“Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança, a pessoa muda"
Algumas mudanças simplesmente não podem ser forçadas, treinadas, ou planejadas.
Elas acontecem quando certas situações nos fazem desenvolver as ferramentas de que precisamos para mudar.
Você não fez diferente antes simplesmente porque não era capaz.
Se fosse capaz de algo diferente, teria feito. Você ofereceu o que poderia oferecer àquela situação naquele momento, com as ferramentas que tinha.
Mas a cada uma dessas situações de “prova”, desenvolvemos novas ferramentas, novas bagagens, que podem fazer aquilo que fazia sentido antes, simplesmente não fazer mais.
💡 É aí que vem a dor de não estar vivendo de acordo com esse novo Eu que nasce. É assim que a mudança nos exige abraçar seu movimento.
Não se desespere. Algumas coisas apenas estarão ao nosso alcance abraçar quando a vida nos exigir. Acredite, você vai aprender o que precisa, quando for necessário.
Mas é preciso estar em movimento para essa engrenagem rodar.
— Sarinha
DESABAFO

Acho que sinto inveja de alguns colegas de trabalho que estão adquirindo e conquistando espaços que talvez eu também conseguisse, mas ou me falta mais foco para alcançar ou apenas oportunidades (que não são iguais para todos).
Realmente. as oportunidades não são iguais para todos. Quem dera **viver num mundo onde isso fosse real.
Mas a verdade é que, mesmo se as oportunidades fossem as mesmas, ou seja, se todos nós saíssemos do mesmo ponto, chegaríamos em lugares diferentes.
Porque cada indivíduo carrega ambição, raciocínio, motivação, fatores genéticos, biológicos e interesses completamente diferentes dos outros indivíduos.
Esse já é o primeiro ponto pra te fazer refletir se faz tanto sentido se comparar com pessoas que não sejam você.
Segundo ponto é que, talvez, você realmente não teve as mesmas oportunidades que eles. Mas talvez seja porque eles ofereceram coisas diferentes das que você ofereceu, mesmo que você não perceba isso.
Daí vem o terceiro ponto: ao invés de olhar para a situação deles, olhe para a SUA situação:
Quais são as suas competências e suas falhas? Qual é uma única coisa que você poderia fazer, talvez ainda hoje, que te colocaria mais perto de novas oportunidades amanhã?
E eu estou te falando tudo isso, com o objetivo principal de te ajudar a se livrar desse sentimento que só vai prejudicar todo o seu processo nesse ambiente e na sua vida: INVEJA.
A inveja é uma erva daninha para alma. Se você não tentar transformá-la, ela vai te afundar mais e mais. Inclusive, deixa eu te dar uma opção de como fazer isso:
Ao invés de olhar para a jornada dos seus colegas, torcer por algum defeito que você possa apontar e ainda pensar → “deveria ser eu, não é justo que seja assim, sou tão boa quanto!" → olhe para o que você pode aprender com o que eles fizeram, para chegar em um lugar parecido, se é isso que você deseja.
Pronto, você transformou inveja em → inspiração.
E essa inspiração vai te ajudar a ser um profissional cada vez melhor e mais preparado, porque não se esqueça: a oportunidade pode até aparecer, a sorte pode até ser muito grande, mas só agarra essas coisas quem está preparado.
Veja bem, não estou dizendo que você é um invejoso que não serve para nada. Mas é melhor trazer a responsabilidade da situação para o que está nas suas mãos mudar, do que para a injustiça do mundo, que vai te deixar sentada esperando a mudança.
— Sarinha
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
NA GAVETA

Eu até sonhei com os horrores documentados nessa série sobre Hitler e o Nazismo — não recomendo assistir à noite. 😩
E falando em 2º guerra, nas últimas edições citei Viktor Frankl, que além de psiquiatra e terapeuta, foi nada menos que um sobrevivente a 5 anos em campos de concentração. Recomendo sua obra, começando pelo famoso “Em Busca de Sentido”. 📚
Uma receita de waffle low carb e uma reflexão sobre autoconfiança aqui! 🧇
Dance like nobody’s watching!!! 🕺🪩🩰
LAST BUT NOT LEAST
Lembre-se: a cada partida, existem chegadas.
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
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