- rising
- Posts
- instante raro
instante raro
09/10/25

instante raro
bom dia. a gente sofre porque insiste que as coisas durem. mas nada dura, e quando você entende isso, cada momento vira tesouro.

NA GAVETA

Achei bom demais isto aqui.
O que um verdadeiro líder faz.
Para quem também adora filmes antigos — se é que ainda não assistiu esse.
Minhas dicas valiosas para criar conexões que podem mudar sua vida.
Um pagodinho porque hoje já é quinta, BOM DIA!!!
A rotina invisível não está nas metas nem no planner; está no que você faz sem perceber. Falamos sobre isso nosso podcast esta semana.
POV

tradução: nada é permanente neste mundo.
Se há uma coisa que a vida nunca prometeu, foi estabilidade. Ainda assim, a gente insiste em querer que tudo dure: um amor, uma viagem, uma fase boa... Seguramos como se fosse possível congelar o tempo.
O paradoxo é que, mesmo sabendo que nada dura, vivemos como se o “para sempre” fosse garantido. E, quando ele não vem, sofremos…
Porque acreditamos que merecemos controlar o futuro.
Porque nos apegamos a uma ideia fixa de como a vida “deveria ser”.
Porque, em algum lugar, a gente acha que a felicidade só existe quando é permanente.
A verdade é que nada é permanente. A natureza nos mostra isso a cada instante: as folhas secam, as ondas quebram e o dia vira noite.
O tempo apenas segue. Ainda assim, resistimos. Criamos planos perfeitos, agendas lotadas e projetos de vida de 5, 10 ou 20 anos, como se fosse possível prever cada detalhe. Só que a vida não funciona seguindo o nosso roteiro.
No budismo, a impermanência é um dos princípios fundamentais: anicca. Tudo muda, tudo flui e nada permanece igual.
Nos estóicos, aparece como memento mori: a lembrança de que a vida é breve — e de que só a aceitação disso dá sentido à existência.
Curiosamente, até a ciência reforça essa ideia. A neurociência mostra que nossos cérebros estão em constante transformação, formando e desfazendo conexões a cada experiência. Ou seja, nem mesmo nós permanecemos os mesmos por muito tempo. Mas o que fazemos? Lutamos contra a realidade.
Queremos que um relacionamento nunca termine.
Que uma fase boa nunca passe.
Que um corpo jovem nunca envelheça.
E, nessa luta, criamos um segundo sofrimento: o de não aceitar o óbvio. A dor de resistir ao que já está acontecendo.
Aceitar a impermanência é viver com mais presença.
O problema não é que as coisas acabam. O problema é não aceitar que elas acabam.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Pouco mais de 62% dos que votaram (200 pessoas) na enquete da edição anterior (07/10) disseram ter conseguido realizar aquele pequeno desejo que vinham adiando, seja cozinhar algo novo, organizar a estante, escrever uma carta ou começar um livro. Abaixo, alguns comentários:
🥖 “Sim. Consegui fazer um pão caseiro que adiava há meses. Colocar a mõo na massa (literalmente) e sentir o cheirinho do pão assando já aqueceu meu ❤️”
📖 “Amo livros desde a infância, mas ao crescer fui deixando essa paixão um pouco de lado pela "falta de tempo" da vida adulta. Porém, na última semana, resolvi buscar dentro de mim essa paixão novamente — e pra manter isso vivo, até criei um novo perfil no insta pra ir compartilhando minhas leituras. Estou amando e muito feliz!”
🍲 “Eu conheci sozinha um restaurante novo perto do parque que sempre vou sem pressa. Sentei e saboreie um prato delicioso na companhia do meu cachorro! Há anos eu sonhava com isso, mas sempre deixava pra depois esse prazer, talvez por não me achar merecedora de um almoço em paz.”
🔠 “Sempre tive vontade de aprender lettering, mas sempre dava desculpa de que não tinha os materiais ou que não ia ficar bom. Sentei e fiz! O resultado foi que amei e já quero fazer mais.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu fazer alguma coisa que sempre morreu de vergonha de fazer? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

tradução: “que dia é hoje?” “é hoje”, disse leitão. “meu dia favorito”, disse pooh.
Hoje, escolha uma coisa simples da sua rotina — o café da manhã, a conversa com alguém querido ou até a caminhada até o trabalho — e viva como se fosse a última vez.
Observe os detalhes, sinta o gosto e repare nas cores. Você perceberá que a impermanência pode ser convite para presença.
FILOSOFANDO

Tudo que nos incomoda no outro pode nos guiar a um entendimento maior sobre nós mesmos.
A confiança excessiva que te incomoda em alguém pode revelar a insegurança que existe em você.
A falta de atitude do seu parceiro, que te faz querer jogar tudo para o ar, pode revelar a sua dificuldade em se comunicar ou em estabelecer suas necessidades e desejos.
Ou talvez, se algo é capaz de te incomodar tanto, é porque você é capaz de entender — a partir das partes semelhantes que existem em você.
É aquela velha história: quando aponta um dedo para alguém, outros três apontam na sua direção. Ou, como dizem, “quando Pedro fala de Paulo, sei mais sobre Pedro do que sobre Paulo.”
Se algo te incomoda tanto em alguém, pergunte a si mesmo: “Por que será?”
Isso pode ser um caminho para sua própria evolução, porque a verdade é que não podemos mudar as pessoas. Mas, ao mudarmos nós mesmos, podemos despertar nelas o desejo ou a necessidade de mudar também.
— @Sarinha
DESABAFO

Como saber a hora de ir embora? Sinto que ainda podemos viver muito, mas ele não demonstra a mesma vontade.
Nunca existirá nenhum sinal ou resposta pronta para isso. Existirá uma decisão sua — de ficar ou ir embora — e a coragem de sustentar quaisquer que sejam as consequências dessa escolha. Ou seja, fazer o melhor com aquilo que escolheu.
Se decidir partir, mantenha seu olhar sempre em frente, nos próximos passos.
Se decidir permanecer, seja a melhor pessoa possível na relação e não cobre do outro aquilo que você já sabe que ele não tem para te dar — ou que talvez nunca será capaz de oferecer.
Dói terminar com alguém com quem você sente que ainda há algo a viver. Mas também dói — e muito — ficar em um relacionamento em que não há confiança no desejo do outro de estar com você.
Portanto, qualquer que seja a sua decisão, uma boa forma de fazer as pazes com ela e aguentar firme é se lembrar disso: sempre haverá algum desafio.
Todas as nossas escolhas são um risco. Viver exige coragem — justamente por isso. Cada escolha fecha algumas portas, mas também abre outras que podem ser ainda melhores.
Se você conseguir se agarrar a um sentido maior que sustente cada uma das suas decisões, poderá sempre se lembrar dos seus motivos para ter tomado determinada atitude — mesmo que, por alguns momentos, isso te leve ao “fundo do poço”. Exemplo:
“Quero amar e ser amada. Sei que ninguém será perfeito, mas, como tenho o objetivo de construir um relacionamento, estarei disposta a suportar algumas coisas — desde que não sejam X, Y e Z, pois esses pontos não são condizentes com o que mais importa para mim.”
O que você MAIS quer? Isso existe. Vai exigir de você algumas coisas — mas também permitirá que você descanse em outras.
Por que temos necessidade de falar mal dos outros?
Porque não suportamos as nossas próprias inseguranças e vulnerabilidades.
Sabemos o quanto somos fracos e, justamente essa nossa fraqueza vergonhosa, nos faz pensar que o outro estar bem — se dar bem no que quer que seja — é sinônimo de que nós nos damos mal, que fracassamos e somos piores.
O outro acaba escancarando aquilo que não suportamos sobre nós mesmos. E aí, fofocamos para tentar nos sentir um pouco melhores a respeito de nós mesmos, para provar algum ponto ou nos mostrarmos mais esclarecidos.
Mas a verdade é que esse tipo de atitude só prova o contrário: revela a sujeira, a inveja e o rancor que existem dentro de um coração que não consegue ver o outro bem.
É deselegante, perverso e contagioso falar mal dos outros.
Mas a boa notícia é que é um hábito que pode ser treinado e eliminado. Você consegue resistir quando a língua coçar — se quiser de verdade.
Faça isso por algumas semanas, meses… e, de repente, se tornarão anos. De repente, você vai se incomodar ao ver outras pessoas fazendo isso — e vai perceber o quanto era um hábito ruim.
— @Sarinha
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
LAST BUT NOT LEAST
Eu sou eu e minhas circunstâncias; se nego elas, nego também a mim.
RODAPÉ
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
🆘 Precisa de ajuda com algum problema? Clique para falar com o nosso suporte.
❌ Se não quiser mais receber nossas edições, é só clicar aqui.
🎟️ Quer anunciar conosco? É só clicar aqui.
QUEM SOMOS
rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
Toda terça e quinta, na hora que o sol nasce, direto na sua caixa de entrada do e-mail favorito.
Dúvidas, feedbacks ou sugestões? Responda esse e-mail ou envie um direct pra gente. Adoramos sua companhia! :)
até semana que vem!
powered by: