Feliz Natal

25/12/2025

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Feliz Natal

bom dia. talvez a maturidade esteja em parar de exigir que o agora seja diferente do que é.

não precisa fingir só porque é Natal.

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NA GAVETA
  1. Hoje é o dia realmente perfeito para assistir a este filme. 🎥

  2. E esta receita para a sua manhã de Natal?! 😍

  3. Hoje também não dá para ficar sem música — e esta playlist está mais do que especial. 🎧

  4. Para celebrar o aniversariante do dia.

  5. Se você é como eu e já está planejando 2026, esta agenda é a pedida certa. 🗓️

POV

O período de Natal tem uma capacidade estranha de reunir pessoas no mesmo espaço físico e, ao mesmo tempo, evidenciar o quanto cada um está vivendo um tempo interno diferente.

Há dias em que só o nosso corpo está presente — ele chega, senta à mesa, participa da conversa e brinda.

Contudo, a mente está em outro lugar: no que passou rápido demais, no que não aconteceu e no que mudou sem avisar — e este texto é para quem não está se sentindo tão bem assim.

Existe uma expectativa de que essa seja uma noite leve, feliz e cheia de gratidão. Mas, quando o sentimento não acompanha a expectativa, surge a culpa. Perguntamo-nos por que não conseguimos simplesmente aproveitar. Talvez o erro esteja justamente aí: achar que é obrigatório se sentir de um jeito específico.

Presença é honestidade. É permitir que o corpo esteja onde está e trazer o coração para esse lugar. Mas, mesmo assim, é aceitar que algumas datas simbólicas despertam silêncio, nostalgia e reflexão. E isso não significa ingratidão ou fraqueza; significa que você está vivo e atento ao que sente.

Aprender a estar onde o corpo está é um exercício de maturidade emocional.

  • É parar de lutar contra o momento porque ele não corresponde à expectativa;

  • É não tentar ajustar o sentimento para caber na ocasião;

  • É entender que nem todo encontro vem com conversa profunda, nem toda mesa é espaço de acolhimento, nem todo ano termina com respostas claras.

Às vezes, estar presente é só sustentar o desconforto sem fugir para o celular, para a distração ou para a obrigação de parecer bem. É ficar ali, mesmo quando o pensamento escapa ou quando o silêncio pesa. É confiar que não precisamos resolver tudo numa noite só — muito menos em uma data específica.

Talvez o convite deste dia seja mais simples do que parece: desacelerar por dentro e habitar o agora como ele é, não como deveria ser. Permitir-se sentir o que surgir, sem julgamento.

Estar onde o corpo está. Respirar. Ficar. Às vezes, isso já é mais do que suficiente.

@Gabi

DESAFIO DO DIA

80,46% de todos os votantes na enquete da edição anterior (23/12) disseram ter conseguido confiar um pouco mais em si e, antes de pedir conselho, fazer uma pausa e se perguntar: “o que eu já sei sobre isso?” ou “o que estou tentando evitar sentir ou assumir?”. Abaixo, alguns comentários:

👗 “Eu escolhi um look para sair com uns amigos sem pedir a opinião de ninguém. Segui a minha intuição de que aquele look estava ótimo e eu estava me sentindo bem. Percebi que no fundo eu sempre pedia a opinião dos outros quando ia escolher um look para ganhar uma aprovação, para ter certeza que seria aprovada no local que eu iria. Parece bobo, mas foi libertador usar o que eu escolhi e sem depender da opinião de ninguém... Acho que me fez tão bem que recebi muitos elogios no dia rsrsrs”

🏁 “Decidi encarar o peso das minhas decisões. Ao ler a última edição, percebi o quanto andava pedindo validação até para coisas mínimas, com receio de desagradar. Nesta semana, fiz tudo pelas minhas próprias intenções, por minha decisão, com base na minha experiência. E foi libertador.”

E sobre o desafio da última edição: você conseguiu buscar motivos para apreciar o que está ao seu redor agora e se permitir viver esses momentos com presença e intensidade?

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Hoje, reduza a expectativa. Observe onde seu corpo está e permita que a mente chegue até lá. Sem corrigir o sentimento. Sem explicar nada para ninguém. 

O desafio é simples: ficar presente no que é possível hoje.

FILOSOFANDO

tradução: “sim, a vida pode ser maravilhosa se você não tiver medo dela. Tudo o que precisa é de coragem, imaginação.”

Sim, a vida pode ser maravilhosa se você não tiver medo dela

Charlie Chaplin

Em uma cena do filme Limelight (1952), Calvero (Charlie Chaplin), um comediante em declínio, dialoga com a jovem bailarina Thereza (Claire Bloom).

A moça, após uma grave crise nervosa, desenvolveu uma paralisia psicossomática e acredita que jamais poderá voltar a dançar. Desesperançosa, vê sua vida sem sentido. Calvero, no entanto, procura convencê-la de que ainda vale a pena lutar:

— “A vida pode ser maravilhosa, se você não tiver medo dela”, afirma Calvero, com calma.

— “Tudo o que a vida precisa é de coragem, imaginação. O que há de errado com você?”, continua ele, olhando-a com atenção.

— “Eu nunca mais poderei dançar! Sou agora uma deficiente”, responde a jovem, tomada pela dor.

— “Pura histeria”, rebate Calvero, firme. “Você se deixa acreditar nisso. Você mesma se convenceu dessa ideia; caso contrário, estaria lutando.

— “E o que ainda resta para poder lutar?”, pergunta a garota, desanimada.

— “O que ainda resta para poder lutar?”, repete ele, devolvendo a pergunta. “O que ainda resta para poder lutar? Tudo! A própria vida! Não é suficiente? A vida em si, para ser vivida, sofrida, apreciada! A vida é uma coisa linda, magnífica. O problema é que você se recusa a lutar. Você desistiu, acomodando-se continuamente na doença e na morte.”

Calvero, exaltado, se aproxima de Thereza e prossegue:

— “Mas há algo tão inevitável quanto a morte: a vida! A vida, a vida, a vida! Pense no poder que existe no universo, movendo a Terra ou fazendo as árvores crescerem. Esse é o mesmo poder que existe dentro de você, se apenas tiver coragem e determinação de usá-lo.

A vida pode ser maravilhosa se você escolher não se acomodar, se acostumar com todo tipo de miséria, com o medo, com a doença ou com a tristeza. Com coragem e imaginação, sempre há tempo de começar mais uma vez.

Nesse momento de família, amigos, luz e renovação, te desejo um alegre fim de ciclo e muita coragem e bênçãos para um novo recomeço.

APRESENTADO POR CAROL BASSI BRAND

Férias de inverno no Hemisfério Norte

Enquanto muitos brasileiros aproveitam o calor do verão, outros escolhem atravessar o oceano para viver o frio, o esporte e a neve do inverno europeu.

Nos Alpes franceses o luxo é silencioso, e sussurra em cada petit détail. Algumas peças sintonizam com esse ambiente:

  • Este casaco telha carrega a energia do centrinho, quando você precisa de algo que seja ao mesmo tempo proteção do frio e presença.

  • Com essa blusa café, o almoço no chalé ganha aquele conforto sofisticado — cashmere, vinho tinto, conversa boa, o luxo de não saber que horas são.

  • esta calça preta com esta blusa são para o jantar na vila: look urbano que atravessa o frio europeu com a elegância all black.

A Carol Bassi Brand entende o inverno europeu. Explore todas as peças no site. ⛷️

DESABAFO

Sinto falta da casa da minha mãe. Sempre quis ter minha independência, morar sozinho e conquistar o mundo. Saí de casa há quatro anos, moro em outro país e tenho quase 30. Mas, hoje, levo uma vida tão solitária, sem amigos, sem relacionamentos, em um país com o qual não consigo me conectar. Às vezes, só quero voltar para a casa da minha mãe e recomeçar — mas vejo isso como um fracasso. Como posso tornar essa experiência vitoriosa e transformá-la em um novo começo?

Hoje, levo uma vida tão solitária, sem amigos, sem relacionamentos, em um país com o qual não consigo me conectar.”

E o fracasso é ir para onde você estará mais perto do amor? Eu escolhi a sua pergunta para responder nesta época do ano porque este é, de fato, um tempo de refletir sobre novos começos, conexão, família, sentido, objetivos e, principalmente, amor.

O melhor lugar do mundo — as maiores conquistas — continuam tão grandiosos sem alguém com quem compartilhar? O que mais importa na vida são, sim, as pessoas. São os momentos que dedicamos a elas.

  • Se você vai para longe para tentar se provar e, no meio do caminho, perde de vista aqueles a quem realmente deve alguma coisa, aí sim, você fracassou;

  • Se você passa dia e noite trabalhando para dar uma boa vida à sua família, mas não é capaz de tirar um momento para fazer, nem que seja, uma refeição com eles, você fracassou;

  • Se você passa mais tempo olhando para a tela de um celular ou de um computador do que olhando nos olhos das pessoas, você fracassou;

  • Se você está tão centrado em si mesmo — na sua evolução, no seu bem-estar, na sua paz — que se tornou simplesmente incapaz de conviver com outro ser humano, por causa da imprevisibilidade, da surpresa e do conflito que isso implica, você fracassou.

Porque nada do que fazemos sozinhos, na tentativa de sermos melhores, serve de muita coisa se não for colocado no mundo, se não for testado diante do outro — para melhorar nossas relações e, assim, a qualidade da nossa vida.

O mundo tem se esquecido disso, mas enquanto eu e você respirarmos, precisamos nos lembrar: somos seres sociais e não podemos viver bem sozinhos.

A qualidade da sua vida depende da qualidade dos seus relacionamentos, do quanto você aprende a se tornar disponível para se doar, sair de si e, assim, caminhar junto de alguém e colocar no mundo aquilo que cultiva de bom dentro de você.

Naquilo que há de mais profundo na nossa humanidade, percebemos que, quando nos deparamos com algo belo, ele só é verdadeiramente “belo” porque sentimos vontade de dividi-lo com alguém:

  • O sentimento de felicidade nos dá aquela necessidade quase imediata de contar ao mundo o que o despertou;

  • Nosso cérebro é programado para a conexão com outros cérebros; ele funciona em constante interação com as reações e os comportamentos das pessoas ao nosso redor.

Ou seja: nossa natureza encontra plenitude e sentido quando está conectada com o outro, quando está amparada, acolhida e nutrida pelo amor.

Amor-próprio — como tanto se fala hoje — é importante. Mas de que adianta amar apenas a si mesmo? É preciso amar-se, sim, o suficiente para desejar para si aquilo que há de melhor na vida, que é aprender a amar os outros e construir o amor com quem deseja caminhar ao seu lado.

Sei que me alonguei, mas também sei que você, que enviou a pergunta, consegue entender tudo isso. A própria vida tem te mostrado, pela experiência, o que realmente importa.

Agora, espero que não te falte coragem para agir de acordo com isso — porque isso é valioso. E entenda: voltar para perto daquilo que importa não é um passo para trás, simplesmente porque não se caminha para trás na vida, apenas para frente.

  • Voltar para onde um dia você saiu é apenas mais um passo adiante na sua caminhada — para um lugar que você já conhece, mas com novos olhos e uma nova hierarquia de valores. E isso, por si só, já torna tudo novo.

Que tal pensar em montar sua própria casa por aqui, por exemplo? Assim, você pode visitar sua mãe, manter sua independência e continuar conquistando o seu espaço no mundo.

Se as suas circunstâncias permitem essa mudança, te desejo coragem para se voltar para aquilo que mais importa — e muita disposição para viver bons momentos ao lado de pessoas que não estarão aqui para sempre.

Na verdade, é isso que desejo a todos nós nesta temporada de olhar para o que passou, para o que fica e para o que chega:

Que você consiga enxergar — e valorizar — as pessoas que ama, ou aquelas que ainda pode aprender a acolher, com um olhar mais amoroso.

Porque, no fim, sem amor e sem pessoas, nada nos resta mesmo.

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LAST BUT NOT LEAST

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