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existe sempre o lado oposto

existe sempre o lado oposto

você conhece as coisas por sua dualidade: se há medo, é porque existe a coragem; se entende a preguiça, é porque conhece também a determinação; se há tristeza, há também a alegria.

POV

Onde existe uma coisa, existe também o seu oposto:

  • barulho X silêncio

  • consciência X ignorância

  • quente X frio

  • amor X ódio

  • alegria X tristeza

  • feio X bonito

“Tudo é duplo, tudo tem dois polos, tudo tem seu par de opostos.”

Se falta um, o outro não existe. Por exemplo, se a tristeza não existisse, não iríamos nos dar conta quando estivéssemos alegres, certo?

📖 Antes de mais nada:

Hoje, vamos falar do Princípio da Polaridade, uma das 7 leis apresentadas no Caibalion.

O Caibalion é uma obra baseada nos preceitos de Hermes Trimegisto, um sábio que viveu no Egito, há mais de 3.000 anos atrás. É sem dúvidas, o meu livro favorito. Se você já ouviu falar de “Lei da Atração”, então você acessou uma fração do potencial da sabedoria antiga encontrada no Caibalion.

Esse livro apresenta as 7 leis que regem o Universo, leis que são relevantes para TODAS as tradições religiosas e espirituais, revelando os pontos em comum entre elas.

Para conseguir compreender e apreciar qualquer coisa, e também ter mais fé em si mesmo (e nos outros), é preciso ter uma compreensão deste princípio.

Para ilustrar melhor isso, vamos pensar na temperatura em um termômetro. Quente e frio são os dois polos de temperatura.

  • Mas — e aqui fica interessante — o que é “quente” e o que é “frio”? Onde termina o “quente” e começa o “frio”? Qual o grau que define isso?

Exatamente… Não há Verdade Absoluta sobre o que constitui “frio” ou “quente”, pois isso não pode ser universalmente definido. O que é “quente” na percepção de uma pessoa pode ser “frio” na percepção de outra.

E, se você olhar mais de perto a nossa realidade, tudo funciona dessa maneira.

Quando dominamos o Princípio da Polaridade, realmente dominamos a arte de ver as nuances em todas as situações, além das crenças profundamente arraigadas em nossa mente subconsciente.

Da mesma forma que o “frio” e “quente” não são absolutos, não podemos definir uma pessoa como “boa” ou “má”, porque isso depende do que você tem como referência.

Na nossa cultura, somos incentivados a julgar as pessoas de forma impiedosa. Podemos ver isso nas novelas, que provavelmente você cresceu assistindo. No primeiro capítulo, já conhecíamos o mocinho e o vilão e era isso, estava “escrito nas estrelas” quem deveríamos amar e odiar.

A trama se desenrolava e a pessoa ruim era ruim e pronto, já a boazinha, era apenas boazinha. Cadê a zona cinza? A complexidade e nuances de um ser humano? Ninguém tem um único polo só dentro de si.

  • Observação necessária: Quando penso em certos casos de maldade extrema — diria que desumana — que alguns seres são capazes de fazer, concluo que eles sejam exceção para esse princípio. Talvez só exista um polo mesmo em certos casos, mas não vem ao caso especificar aqui.

Inclusive, o bem, a luz, o positivo, só existem, porque existem os seus opostos. Percebe? Sem contraste não há consciência da existência das coisas.

Vamos pra prática…

Se você acha que é uma pessoa medrosa e quer ser uma pessoa mais corajosa. Percebe que se existe medo aí dentro, também existe coragem? Tudo é dual!

Por isso, basta focar em mudar o que você está nutrindo, e redirecionar o foco. Todas as coisas ruins dentro de nós, são, na verdade, o potencial para o que temos de bom!

Sendo assim, uma pessoa agressiva pode se tornar calma, uma pessoa melancólica em uma animada, e uma preguiçosa em uma disciplinada.

É preciso estar em uma luta constante pelo que se quer ser! Isso é a condição humana: um trabalho contínuo para manter aquilo que definimos que somos. Se a gente descuidar, perder o foco, o oposto (que também reside aí) aparece sem pedir licença.

Quando sentir raiva, inveja, preguiça, lembre-se: o amor, a admiração e a disciplina também moram aí!

Gabi
FILOSOFANDO

tradução: que grande responsabilidade é ser uma criatura moral

“Quem, em prol da sua boa reputação, não se sacrificou já uma vez — a si próprio?”

Friedrich Nietzsche

Somos seres sociais. Precisamos de alguns acordos sobre o que é certo e errado, permitido ou não, para viver bem uns com os outros e com nós mesmos. Nietzche, inclusive, conceitua a moral como “a melhor das regras para orientar a sociedade”.

Daí surge a Ética: o estudo da moral.

Dentro dela, encontramos razões para os acordos que criamos entre nós para viver bem.

Mas será que caminhar dentro disso significa ter que abrir mão da sua autenticidade?

É aí que muitas vezes nos confundimos, e é isso que quero trazer a luz nessa reflexão.

Veja bem:

Ética ≠ Juízo de valor.

A Ética, não é algo subjetivo:

É aquilo que dita certos limites que não devemos ultrapassar, de forma a não ferir o outro nem a nós mesmos. De forma a respeitar o outro, mas também respeitar a nós mesmos. É aquilo que influencia os direitos individuais e coletivos de cada cultura — a lei — e isso, de forma alguma deveria ser subjetivo.

Já o juízo de valor, é algo pessoal:

Algumas coisas que são importantes para você, não serão para o outro. Isso depende do contexto em que cada um se desenvolveu.

A ética está para aquilo que é certo e errado, enquanto o juízo de valor está para as opiniões e a boa reputação.

Assim, consegue perceber que a “boa reputação” também será algo subjetivo, enquanto um bom “caráter” nem tanto assim?

Seu caráter, pode ser algo estável, enquanto a sua boa reputação nunca será necessariamente, pois depende da opinião do outro.

Essa perspectiva, pode ajudar o indivíduo a se manter em um caminho reto e pessoal, ao invés de viver sujeito a cada nova opinião.

Quem não sabe o que é importante para si mesmo, acaba se perdendo no outro.

Por isso, por que não:

  • abraçar aquilo que é valoroso para VOCÊ e não necessariamente para o outro?

  • Acreditar e expressar as SUAS ideias, que não necessariamente condizem com a do outro, se você não fere os direitos de ninguém?

Ser honesto consigo e com o outro exige coragem, porque, talvez, signifique desagradar, descordar e corromper uma “boa reputação”.

Mas será que preço de corromper a opinião dos outros sobre você é tão caro quanto sacrificar a si mesmo e se perder no outro em favor de atender expectativas que nem são suas?

— Sarinha

DESABAFO feat. @marinapumar

”Tenho compulsão alimentar, será que um dia eu vou conseguir ter um equilíbrio na alimentação”

Eu gostaria que alguém tivesse me dito o que eu vou te falar agora.

Eu sou a Marina Pumar, e eu sei exatamente o que você passa!

Toda vez que eu chegava em um evento social, em um restaurante ou em algum lugar que eu tivesse comida disponível, até mesmo em casa, esse era um dos meus questionamentos.

Porque eu realmente não tinha controle sobre comida e achava que isso nunca ia melhorar, que a minha fome era maior do que a maioria das pessoas… Mas, como tudo que tomamos a decisão de mudar, uma hora, passa, essa fase difícil também passou.

Hoje, sou triatleta e criadora do MP360, um app focado em 4 pilares: treino, alimentação, saúde mental e produtividade, coisas que eu só consegui alcançar depois de vencer a compulsão alimentar que fez parte da minha vida durante 4 anos.

Eu poderia simplesmente te dar uma dica genérica, mas você pode encontrar várias delas no Google. 🤪

Virar a chave não é fácil, principalmente quando o problema não é tão simples de resolver, uma das coisas que mais funcionaram pra mim foi reaprender o que realmente significa EQUILÍBRIO!

Encaixando na regra de 80-20, que é a regra que eu uso pra quase tudo na vida, esse é o equilíbrio que você precisa para você não viver sempre evitando algumas coisas e depois desejando elas ainda mais.

Não caia naquela velha história de que proibido é mais gostoso, ok?

Um dos sinais mais claros da compulsão é que você come escondido por meio do julgamento e não só o julgamento dos outros como o seu próprio julgamento.

Eu vivi anos tentando me restringir para comer menos, me ferindo fisicamente e emocionalmente com técnicas que só davam errado.

Tudo mudou quando eu adquiri conhecimento e perdi o medo de pedir ajuda!

Você não precisa lidar com tudo sozinha e pedir ajuda não vai te fazer ser fraca!

A terapia transformou minha vida, e só então eu comecei a entender que eu poderia tudo que eu quisesse, mas não sempre que eu quisesse.

Foi quando eu comecei a ter essa alimentação equilibrada e guiada de uma forma ideal pra minha realidade que eu entendi que poderia (e posso) comer brigadeiro se eu quiser, eu posso encaixar um vinho em uma segunda-feira e que isso não vai me engordar de uma hora pra outra…

Foi libertador e tornou tudo muito mais fácil.

Equilíbrio é saber gerir os nossos desejos e instintos, e só é possível fazer isso se conhecendo muito. Invista nisso.

Marina

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NA GAVETA
  1. Quem me acompanha no Instagram sabe há mais de uma semana, não paro de escutar essa música. 😃

  2. Vocês gostam de dicas de vinho, ainda mais perto do fim de semana! Malbec é uma das minhas uvas favoritas.🍷

  3. Sem medo: mande para quem mora mais na sua mente do que na própria casa. Dizer a verdade nua e crua pode te surpreender. 🤪

  4. Treininho de academia grátis? O MP360, vai liberar uma semana de treinos gratuitos — do dia 9 a 16 de maio. Clica aqui e vem ficar gostosa! ❤️

  5. Ótima ideia para as formiguinhas de plantão! 🐜

LAST BUT NOT LEAST

Cuidado com os julgamentos. Você pode ficar surpreso com quantas coisas em comum você pode ter com a pessoa que você julga 🫵🏻

🍊 Se você quiser tomar o mesmo Morning Shot que a Gabi e Sarinha tomam de manhã, clique aqui.

🍫 Se você quiser comer a mesma barrinha que a Gabi e Sarinha comem no meio da tarde, clique aqui.

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rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?

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