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desistir
às vezes, deixar algo para trás é a escolha mais inteligente que você pode fazer. a chave é saber quando persistir e quando desistir.
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às vezes, deixar algo para trás é a escolha mais inteligente que você pode fazer. a chave é saber quando persistir e quando desistir.
POV
Quantas vezes você se forçou a terminar um filme ruim só porque já tinha investido 30 minutos nele? Ou insistiu em ler um livro que não fazia sentido para você só porque já tinha chegado na metade?
Qual o problema de desistir?
De acordo com o que nos ensinaram, tudo! Nos dizem que desistir é sinal de fraqueza, de falta de força de vontade, algo que só os perdedores fazem. Nos empurraram a ideia de que “jogar a toalha” é a chave para o fracasso em qualquer situação. Mas será que é sempre assim? Será que insistir cegamente não é um caminho que nos leva a perder muito mais do que ganhar?
A falácia dos custos irrecuperáveis entra aqui. Esse termo se refere à tendência de continuar investindo em algo — tempo, dinheiro, esforço — só porque já gastamos tanto, mesmo que o caminho atual não faça mais sentido.
É aquela sensação de "já investi tanto, não posso parar agora". Mas a verdade é que, quando insistimos em algo que já não faz sentido, perdemos duas vezes: aquilo que já investimos e o que estamos investindo no agora.
Um exemplo clássico: os famosos jogos de azar, em que a pessoa continua apostando, achando que a próxima jogada vai compensar todas as perdas anteriores, quando na realidade está apenas somando perdas.
A palavra "desistir" ganhou uma associação automática com fraqueza, como se fosse a antítese de sucesso e determinação.
Mas, na verdade, insistir em algo que nos faz mal ou que simplesmente não funciona pode ser a verdadeira fraqueza. Desistir, em muitos casos, é reconhecer uma lei da vida: tudo tem ciclos, tudo chega ao fim. Isso é maturidade. Saber quando um ciclo deve ser fechado é o que nos permite abrir espaço para novas possibilidades.
E tudo isso começa com uma pergunta simples, mas poderosa: por que você está fazendo o que está fazendo? Quando você entende o motivo, a razão verdadeira por trás das suas ações, fica muito mais fácil discernir se deve continuar ou parar.
Às vezes, insistimos em algo sem nem saber o porquê, apenas estamos no piloto automático.
Um bom exemplo pra isso são os relacionamentos tóxicos. Você entra num relacionamento para ser feliz, para construir algo junto com alguém, certo?
Se isso parou de acontecer, se a pessoa te desrespeita, você não está feliz, pra quê ficar? Nesse caso, o apego ao que já foi investido nos impede de perceber que talvez a coisa mais saudável a fazer seja desistir.
Quando a gente se apega ao investimento inicial nós superestimamos o que temos a perder e reduzimos a clareza sobre o que podemos ganhar ao desistir.
Mas veja bem, desistir de algum caminho não significa se render e não fazer mais nada, ok? E sim abrir portas para novas oportunidades, para novos caminhos. A vida pede movimento, sempre!
Embora a gente deva sim ter sangue no olho, correr atrás do que queremos e ter resiliência, nem toda luta vem do nosso coração. Às vezes, a gente permanece no campo de batalha só por conta de uma vaidade vazia. E essa luta custa caro demais.
— Gabi
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Às vezes, a gente esquece como pequenos detalhes podem transformar o mood da nossa rotina. E isso vale para os nossos hábitos e para as sensações que escolhemos ter por perto.
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DESAFIO DO DIA
Pegue um papel e uma caneta e faça uma lista de 3 coisas que você quer desistir.
Pense fora da caixa e cuidado com a tendência de associar sempre a desistência como algo negativo, por desistir de algo que parece “bom” pra você.
A ideia aqui é desistir do que te faz mal. Você pode desistir de um hábito danoso, por exemplo. Pensando com calma e sentindo com o coração, você vai encontrar 3 coisas que não fazem mais sentido na sua vida.
FILOSOFANDO
Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.
Para Freud, ao tentarmos ser bons demais, perdemos a oportunidade de sermos reais.
Na minha interpretação, isso implica na possibilidade de não ser sincero:
Com o outro: queremos nos provar bons, dignos, superiores. Por isso, às vezes escondemos a verdade sobre nós, podendo perder a oportunidade de conexão verdadeira ou simplesmente escondendo uma verdade que evitaria conflitos se fosse colocada no mundo.
Com nós mesmos: quantas coisas você se convence de querer, acreditar e gostar para se encaixar dentro daquilo que é o “ideal”, mas não necessariamente suas verdadeiras opiniões e desejos?
Voltando a Freud, basicamente, o que a frase quer dizer é que se desprender da ideia de ser bom (que, por diversos motivos, para ele pode acorrentar o sujeito), é o que pode te fazer, de fato, melhor e fiel àquilo que é real dentro de você.
💡 A ideia é se desprender daquilo que você julga precisar ser, para se agarrar àquilo que você realmente é, e, assim, assumir a responsabilidade do caminho de satisfação dos seus desejos — que é um dos grandes pilares da teoria Freudiana.
Nesse raciocínio, se desprender da necessidade de ser bom é o que traria a verdadeira evolução.
— Sarinha
DESABAFO
Tenho medo de viver sempre na mesma coisa e nunca crescer na vida, não gosto da vida que levo hoje mas, ao mesmo tempo, não consigo me desprender. Mudar me dá medo. Mudar é crescer. E eu queria voltar a ser criança.
O crescimento, em qualquer área que seja, vem da consistência e dedicação naquilo que se propõe a fazer. Vem de fazer todos os dias, bem feito, aquilo que precisa ser feito para melhorar.
As pessoas de excelência, como por exemplo, atletas profissionais, vivem exatamente as mesmas coisas na maioria dos dias. Acredita?
O problema não é viver sempre a mesma coisa. A grande questão para você, e para a maioria das pessoas que passam pelo mesmo dilema, é a clareza sobre essa coisa a fazer.
💡 A direção a ser escolhida para seguir um caminho que faça sentido.
Em um caminho onde você sabe o porquê faz o que faz, fazer as mesmas coisas não é um problema.
Esse é um ponto em comum entre as pessoas que crescem na vida. Fazer coisas ordinárias todos os dias, planejadas a partir de um objetivo. Isso é o que constrói o extraordinário.
As redes sociais, o cinema, as músicas, nos vendem histórias de vidas fabulosas em todos os momentos. Isso simplesmente não é real. Rotina é rotina, é difícil, pode ser chato, mas é o que o crescimento exige: fazer o que precisa ser feito.
Mas coisas que serão feitas PRECISAM ser pensadas em função de uma direção bem definida. E essa história de definir bem uma direção, realmente é coisa de gente grande.
Exige conhecimento sobre si mesmo, sobre as suas circunstâncias, e sabedoria para usar bem disso a seu favor. Exige responsabilidade e compromisso que a imaturidade barra.
Seria mais fácil viver eternamente no mundo da fantasia das crianças, que não precisam se comprometer com nada além da imaginação, dos planos e dos ideais? Não necessariamente.
💡 É o caminho que muitos “adultos” escolhem, mas não é um caminho que leva a verdadeira satisfação e significância na vida, que só o comprometimento com seus objetivos e a responsabilidade podem trazer.
Por isso, eu não diria que ter que lidar com esse sentimento de frustração é fácil.
Eu espero que isso te dê coragem para traçar a vida que você sempre quis e botar a mão na massa para fazer o que for necessário para vivê-la.
— Sarinha
NA GAVETA
Vocês também amam velas aromáticas? Coco com limão é, com certeza, um dos meus aromas favoritos. 🕯
Essa música é um ícone e não atoa. É boa demais. 🇧🇷
Uma imagem que diz mais que muitas palavras. ❤️
Esse vídeo mostra que o amor verdadeiro dá trabalho, mas existe. 🥰
LAST BUT NOT LEAST
pra cada porta que se fechar, outros infinitos caminhos irão aparecer.
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
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rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
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