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de encontro ao medo

13/11/25

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de encontro ao medo

o medo não aparece para te paralisar, mas para te apontar onde a vida quer crescer.

fugir dele é adiar a versão que você ainda não teve coragem de ser.

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NA GAVETA
  1. Nunca vi alguém que não tenha gostado deste filme.

  2. É sempre bom lembrar.

  3. Já começou a lista de presentes de Natal? Anote esta dica — que tem um cheiro fantástico.

  4. Já deixou de agir por medo de não ser bom o suficiente? Falamos um pouco sobre a autossabotagem disfarçada de perfeccionismo neste podcast.

  5. Se você ama um docinho docinho, mas não quer sair da dieta, esta receita de bolo é a pedida certa.

  6. Para viajar sem sair de casa, aqui estão 7 casas temáticas incríveis que já passaram pelo Airbnb.

POV

Um frio percorre a sua espinha. O coração dispara. A boca fica seca. Você conhece bem esses sinais.

O medo chegou sem pedir licença. Como sempre, ele aparece justamente quando você mais quer avançar, quando está diante de algo que importa. Ele sussurra para você recuar e se encolher onde é seguro.

Você tenta afastar essa sensação, finge que não sente. No fundo, sente vergonha de ter medo, como se isso fosse fraqueza — mas sentir medo pode ser uma oportunidade.

Você já se perguntou por que o medo aparece nos momentos decisivos? Parece irônico: ele surge justamente quando você está diante de algo que pode transformar a sua vida.

Talvez seja porque o que assusta aponta para o que importa. Aquilo que causa medo costuma indicar exatamente o rumo que você precisa tomar. O medo, paradoxalmente, pode ser uma bússola.

Talvez o medo aponte para algo dentro de você. Carl Jung chamava de “sombra” tudo aquilo em nós que escondemos ou negamos — fraquezas, desejos reprimidos, feridas não curadas.

Essa parte oculta assusta porque guarda verdades que evitamos encarar. Enfrentar o medo, no fundo, é enfrentar a si mesmo e encarar aquilo que passamos a vida evitando enxergar. E é justamente ao iluminar essa sombra que podemos nos tornar inteiros.

Mas onde encontrar coragem para encarar sua sombra? A resposta está na vulnerabilidade. Permitir-se ser vulnerável — admitir seus medos, expor suas feridas — é um ato de profunda coragem.

Parece contraditório, eu sei. Diante do medo, achamos que devemos erguer muros e fingir força. Mas a verdadeira força está em baixar a guarda, assumir a vulnerabilidade e seguir adiante, apesar do tremor interno.

Chegou a hora de atender a esse chamado. E se, em vez de ver o medo como inimigo, você o enxergasse como um guia? Aquilo que hoje dá frio na barriga pode guardar o seu maior potencial.

O medo aponta para a vida que deseja florescer além dele. Então, pare de fugir. Respire fundo e dê o primeiro passo. Vá de encontro ao seu medo.

@Gabi

DESAFIO DO DIA

Quase 54% de todos que votaram (154 pessoas) na enquete da edição anterior (11/11) disseram ter conseguido enfrentar aquela conversa difícil que vinham adiando. Abaixo, alguns comentários:

💍 “Falei para o meu esposo o quanto estava me sentindo sobrecarregada na nossa relação e o quanto isso estava desgastando nosso relacionamento. Ele prontamente me ouviu, me pediu desculpas e disse que irá mudar. Tirei o que estava entalado na garganta.”

👩‍❤️‍👨 “Há meses eu estava achando que se meu namorado de 6 anos não amadurecesse e mudasse de comportamento eu teria que considerar terminar. Tinha medo de falar meu ponto de vista para ele e ele rejeitar ou me achar a chata da relação. Fomos jantar este sábado e falei tudo o que sentia, como eu vislumbrava nosso relacionamento no futuro. Ele não só concordou comigo, como ainda contribuiu com pontos que ele mesmo tinha (iguais aos meus). Ah, se eu tivesse tido essa conversa difícil antes!
🗣️ “A coisa mais difícil foi expor tudo que sentia... E me senti boba ao explicar o óbvio a quem não quer entender... No caso, minha mãe. Lidar com a competição e rejeição materna talvez seja minha maior ferida... Mas eu precisava falar pra não morrer sufocada/ O texto de vocês me fez pensar, refletir e ganhar coragem. Não estou errada por colocar limites, por sair de situações onde sou tratada com falta de respeito, independente do amor... Agora, o trabalho é juntar os pedaços e entender que tá tudo bem ser eu mesma... Não sou uma peça pra conserto que precisa ser moldada, ajustada ou consertada pra ser amada... Eu mereço ser amada por ser exatamente essa peça em evolução. Obrigado.”

E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu tirar 2, 3 ou 5 minutinhos para, ao acordar, olhar para luz do sol e deixar seu corpo despertar sua natureza?

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Vamos ao desafio de hoje…

tradução: “medo é uma reação; coragem é uma decisão.”

Perceba onde o medo está pedindo sua atenção.

  • Pode ser uma conversa que você tem evitado;

  • Uma decisão que tem sido adiada;

  • Um movimento que parece grande demais.

Hoje, em vez de fugir, encare. Não para eliminar o medo, mas para entender o que ele está tentando proteger. E então, vá assim mesmo.

APRESENTADO POR LITTLE BEAN

Quando sua escolha muda, tudo muda.

Chega uma hora em que a gente começa a escolher diferente. Não é mais sobre seguir o que todo mundo fala, mas sobre o que faz sentido — o que tem constância, entrega, verdade. E essa mudança aparece em tudo: nos vínculos, nas rotinas e até no café…

(Imagem: Reprodução/Pinterest)

O Little Bean, café do the news, nasceu assim: autêntico, puro, constante. Um café sem impurezas, de sabor naturalmente doce, do tipo que dá pra tomar sem açúcar e sentir o gosto de verdade. ☕

Com mais de 3 mil clientes e nota 4,8, ele prova que quando algo é feito com cuidado, o tempo confirma. E agora, na Black Friday, dá pra garantir o seu com até 20% off com o cupom DENIUS15.

Escolha o que fica. Às vezes, o café é só o começo.

FILOSOFANDO

Alguém não se torna iluminado ao imaginar figuras de luz, mas sim, ao fazer a escuridão consciente.

Carl Jung

Tornamo-nos pessoas melhores — para nós e para o mundo — não apenas ao tentar fazer o que sabemos ser bom, mas, principalmente, ao reconhecer e travar uma luta contra aquelas partes de nós que são muito ruins.

É preciso reconhecer que carregamos dentro de nós a capacidade de sermos pessoas más.

  • Temos propensão para vícios — de todos os tipos — que competem com as virtudes que buscamos;

  • Facilmente, nos irritamos e nos frustramos;

  • Deixamos o ódio e o ressentimento comandarem nossas atitudes e comportamentos;

  • Somos orgulhosos, preguiçosos e invejosos.

Seres humanos são capazes de matar, trair, ofender e prejudicar, em vez de ajudar e de torcer pelo bem de seus companheiros.

Quantas coisas terríveis já não causamos, como humanidade, por causa disso? E quantas vezes você mesmo já não armou — ainda que apenas na mente — ideias ruins, movido por raiva, inveja ou vaidade?

Não caia no erro de acreditar que quem faz o mal é gente “malvada”. São pessoas como eu e você, com uma enorme capacidade de fazer o bem, mas que foram vencidas pelos vícios da alma.

Negar essa natureza, como se fosse algo distante de você, é justamente o que pode levá-lo a se acomodar — a não refletir sobre essas partes escuras da alma que, se não forem trazidas à consciência, podem tomar o controle de todo o sistema com apenas alguns gatilhos.

Se não conhecemos bem o inimigo, dificilmente conseguiremos combatê-lo. Muitas vezes, porém, o inimigo da nossa própria história — e do caminho daqueles que nos cercam — somos nós mesmos.

Se reconhecermos essa capacidade que temos para o que é ruim e nos conscientizarmos da nossa vulnerabilidade, podemos fortalecer a vontade de lutar contra isso e melhorar.

Podemos travar uma luta contra a escuridão e, assim, permitir que a luz dentro de nós — a vontade, a capacidade e a disposição para o bem — se torne maior e mais forte do que ela.

DESABAFO

Como saber se eu estou fazendo o suficiente? Às vezes, sinto que não estou alcançando todo o meu potencial. Eu estudo, trabalho e me exercito, mas sinto culpa nos meus momentos de descanso. Sinto que poderia estar adiantando as coisas que estão pendentes. Nunca sei se estou descansando ou se estou procrastinando. Como posso saber?

O suficiente só é suficiente até certo ponto. Assim que você cumpre uma demanda, surgem outras. Esse ciclo é, nada mais, nada menos do que a vida acontecendo.

A questão não é que você talvez não esteja fazendo o suficiente, mas que não esteja fazendo o suficiente do que realmente faz sentido para os seus verdadeiros objetivos. Talvez seja por isso que você sente que não está alcançando o seu potencial.

Essa culpa não vem de não fazer as coisas, mas de não ter clareza sobre o porquê de fazê-las — e sobre o que realmente importa fazer em cada momento.

Vamos começar pelo primeiro ponto, que é entender o sentido das coisas que você faz: as relações que você tem, o seu trabalho, o que estuda, o que consome e as habilidades que se empenha em desenvolver.

  • Tudo isso está alinhado com o lugar onde você deseja estar em 5, 10, 15 ou 20 anos?

  • O que você mais gostaria de conquistar nos próximos anos?

Pode parecer distante, mas, quando temos algo assim em mente, a clareza aumenta: sabemos distinguir o que é coerente com nossos objetivos e o que nos desvia da rota.

Assim, fica mais fácil perceber o que é bom, o que está em sintonia com o seu potencial e se o que você faz tem sido realmente significativo.

Agora, o segundo ponto é organizar o que você precisa fazer, dia após dia.

Ter uma grande meta — a meta da vida — é essencial, mas ela só tem valor se for traduzida em atitudes diárias. Assim, você consegue aproveitar momentos de descanso e exceções sem culpa, entendendo que eles também fazem parte da vida.

Organize seus dias da semana com horários e respectivas atividades.

Vou te dar um exemplo da minha rotina: no meu bloco de notas do celular, tenho literalmente as próximas semanas planejadas, com cada dia e cada tarefa anotados.

Isso me permite, por exemplo, aproveitar plenamente um fim de semana como eu quiser — porque SEI que fiz o que precisava e que há tempo suficiente nas semanas seguintes para o que ainda está por vir.

Entender e colocar em prática esses dois pontos é uma chave para uma rotina mais significativa e uma mente mais tranquila.

🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)

LAST BUT NOT LEAST

Aja como se tudo fosse dar certo. Porque vai.

OPINIÃO DO LEITOR

Obrigado por ler até aqui! Quão satisfeito você ficou com essa edição? Deixe seu comentário após o voto.

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RODAPÉ

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