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ah, o amor
10/06/2025

ah, o amor
é em torno dele, querendo ou não, que giram todos os pensamentos, aspirações e comportamentos humanos. para que fazemos o que fazemos, senão para sermos um pouco mais amados?

POV

Amar é atravessar a visão sobre o outro.
Vamos falar de amor? Acredito que há algumas confusões sobre o que ele é — principalmente considerando nossa era das aparências, regida pelas redes sociais.
Muitas pessoas acreditam que amar é encontrar aquilo que os olhos julgam perfeito: a cara metade, aquele que se encaixa perfeitamente em sua vida e cumpre todas as suas expectativas.
Que combina com sua rotina;
Que afasta toda a sua infelicidade ou miséria;
Que será a salvação de todos os seus problemas e angústias.
Ou então: a pessoa mais bonita, mais bem-sucedida, mais inteligente, mais gentil, humilde, generosa, culta ou educada.
Mais uma vez, a pessoa perfeita aos seus olhos — e PRONTA para você.
Que ilusão perigosa é pensar que isso é o amor. Ao se prender a toda essa perfeição, corre-se o risco de descartar aquilo a que, de fato, o amor verdadeiro convoca: evolução.
Os que dizem que amor é sentimento estão certos — e aqueles que dizem que é escolha também.
Amar é olhar o outro com uma visão capaz de atravessar os limites do tempo e do espaço. É olhar para a pessoa ao seu lado e conseguir enxergar além da forma como ela se apresenta neste momento.
É ser capaz, diferente de alguém que não a ama, de enxergar a coisa amada em sua melhor versão. É ver e aceitar tudo aquilo que ela é agora, mas, acima disso, reconhecer suas potencialidades — e estar disposto a ajudá-la a exercê-las, dia após dia, em plenitude.
Esse é o olhar de quem ama: bondoso, gentil e acolhedor, mas também firme e disciplinado — para permanecer ali, mesmo quando tudo não vai bem.
Para segurar a mão de quem escolheu, e assim conduzi-lo(a) de volta ao bom caminho — aquele que o levará a viver sua existência em plenitude.
O amor não é sinônimo de encontrar ou gostar de alguém pronto e perfeito para você. Mas sim, de aceitar incondicionalmente e, assim, inspirar alguém a se tornar cada dia melhor.
Por isso, o amor perdoa, cuida e é compreensivo. Por isso, o amor é uma escolha — mas não apenas racional. Em sua essência, ele é parte daquilo que a matéria, a razão ou a ciência não conseguem tocar, quantificar, mensurar ou padronizar.
O amor transcende nossos sentidos e inteligência. Mas, através deles, temos a oportunidade de sentir, em nosso dia a dia, em nossa humanidade, o que há de mais divino.
Amar é estar disposto a abraçar alguém, não em sua forma pronta, mas na sua forma atual, com todas as potencialidades que isso carrega.
— @Sarinha
DESAFIO DO DIA
Quase 92% dos que votaram (635 pessoas) na enquete da edição anterior (05/06) disseram ter conseguido deixar de seguir no Instagram alguma “referência” que não lhes agregava em nada. Abaixo, alguns comentários:
🧹 “Foi uma tarefa ótima! Já fiz antes, mas há tempos não ‘limpava’ essa parte. Às vezes, me sentia incomodada com conteúdos e falas de pessoas e páginas que estavam ali, e me dei conta de que era só porque eu ainda permitia que estivessem ao meu alcance. Acho que é uma ótima forma de refletir sobre vários aspectos da nossa vida.”
💅 “Fiz isso há algum tempo e foi muito positivo para mim.Parei de seguir perfis de influenciadores com padrões de beleza muito diferentes do meu e passei a acompanhar pessoas com características mais próximas ao meu biótipo. Também deixei de seguir perfis de doces, fast food e afins, e comecei a seguir páginas com receitas saudáveis. Acredito que isso tem me ajudado bastante a manter o foco e a mente mais equilibrada. Quando não fico exposta com tanta frequência a certas imagens ou tentações, a vontade de consumir aquilo todos os dias diminui bastante.”
❌ “Fiz melhor. Deixei de ter o próprio Instagram. Realmente fez um efeito incrível na percepção que eu tinha sobre mim mesma e sobre minha vida no geral. Comecei a reparar mais nas pessoas na rua, no seu dia a dia, e tive a real percepção sobre o quanto é estranho e bizarro as pessoas quererem performar nas redes sociais o que elas não são. Achei lindo a forma que vivem, como falam e como se vestem fora das telas. Sem querer impressionar, apenas vivendo.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu fazer algo com a consciência de que pode não haver amanhã? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos para o desafio de hoje…

Nessa semana, em vez de olhar para alguém que ama enumerando tudo o que gostaria que essa pessoa mudasse, olhe pela perspectiva das potencialidades que ela tem de aprender e do seu potencial de aceitá-la, mesmo com os seus defeitos.
Assim, com o seu amor e aceitação, você pode inspirar alguém a se transformar e buscar melhorias.
FILOSOFANDO

Tudo o que é rejeitado pelo eu, aparece no mundo como um evento.
Sabe quando certas situações se repetem tanto que parecem perseguição do destino? É… talvez seja só azar, ou talvez seja o seu inconsciente gritando: olha para isso aqui que você esconde de si mesma.
Jung acreditava que tudo aquilo que rejeitamos internamente — emoções, traços de personalidade e desejos — acaba se manifestando externamente.
Você pode rejeitar sua vulnerabilidade — e viver cercada de pessoas frias.
Pode esconder sua ambição — e sentir-se constantemente passada para trás.
Pode suprimir sua tristeza — e ver tudo ao seu redor desmoronar, como se a vida estivesse chorando no seu lugar.
O que você evita encarar, o mundo te obriga a sentir.
Em vez de pensar "por que isso está acontecendo comigo?", talvez a pergunta mais honesta seja: “o que isso está tentando me mostrar sobre mim?”
O mundo não é só cenário — é também reflexo. Quanto mais você integra o que esconde, menos precisa viver tudo como repetição. Afinal, aquilo que você não cura dentro, a vida vai te ensinar fora.
— @Gabi
TIP OF THE DAY
Sono não é pausa. É preparo. É durante o sono que seu corpo reorganiza tudo: memória, humor, músculos, imunidade. Parece descanso — mas é reconstrução.
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DESABAFO

tradução: eu sou bonita e inteligente. eu sou um partidão
Queria saber formas de me tornar uma pessoa melhor enquanto espero pela pessoa certa na vida no quesito amor. Afinal, para ser amado, é importante amar-se e cuidar-se primeiro. Sinto que estou vivendo uma boa versão de mim mesma, mas por que a pessoa certa ainda não apareceu? Será que sou feia para ninguém chegar? Ou será que sou bonita demais, a ponto de ninguém chegar por medo de levar um fora?
Primeiro: você não está sozinha nessa dúvida. Muita gente que está cuidando de si, se sentindo bem, evoluindo... ainda se pega pensando: “Tá, mas cadê essa tal pessoa certa?”
A gente romantiza tanto o "amar-se primeiro" que parece que, ao atingir esse estágio, o universo imediatamente envia o amor da sua vida por Sedex — só que não é assim.
Você pode estar na sua melhor fase — e, ainda assim, o amor não aparece.
O motivo? O amor não segue uma lógica nem um calendário. Não chega porque você merece. Chega quando há encontro. E isso não depende só de você, mas também de quem cruza o seu caminho, da fase da vida da outra pessoa e da abertura real que existe entre ambos.
Às vezes, você está pronta — e o outro ainda não. Isso não significa que há algo errado com você.
Sobre o "ser feia demais ou bonita demais", vou te dizer uma coisa com carinho: isso é distração. É a sua mente tentando encontrar uma explicação externa para algo que talvez só precise de tempo e paciência.
Amor verdadeiro não se guia por aparência, mas por conexão — e ela acontece no imprevisível.
O que você pode fazer enquanto espera? Continue a se escolher. Continue vivendo. Quem vive bem sozinho não precisa ser resgatado — e, ironicamente, isso é o que mais atrai alguém que também vem inteiro.
Terminei uma amizade de quase 30 anos por causa do ciúme do meu companheiro. Ele não entendia que a intimidade que tínhamos era somente amizade. Ele não admitia que eu dividisse meus pensamentos mais íntimos com alguém que não fosse ele — talvez por não ter uma amiga próxima a esse ponto. Não deixei de amar meu amigo, mas, por respeito, me afastei. Só que não consigo superar esse luto. Me ajuda?
Perder uma amizade de 30 anos é um luto. Não importa se foi “por amor”, por escolha ou por respeito: doeu porque foi real.
Uma conexão tão duradoura quanto essa não se desliga com um clique. Você não perdeu só uma pessoa, mas uma história. Um espaço seguro. Alguém que te conhecia antes da sua versão atual, e sabia das suas fases, quedas e reconstruções.
O mais confuso de tudo é que você não deixou de amar essa pessoa — você apenas se afastou. Afastar-se de alguém que você ainda ama, em nome de outro amor, é uma das dores mais silenciosas que existem.
Sim, pode ter sido por respeito ao seu relacionamento. Pode ter sido um limite que parecia necessário. Mas agora você está no meio do caminho: sem a amizade, com a ausência — e cheia de sentimento engasgado.
Então, antes de tentar “superar”, talvez o primeiro passo seja honrar esse luto:
Nomeie a dor.
Escreva sobre ela.
Relembre com carinho — sem tentar apagar.
Você pode até não retomar essa amizade agora, mas pode parar de se culpar por sentir falta. Porque sentir falta não anula a sua decisão. Só mostra que houve amor de verdade.
Um dia, se houver espaço e maturidade, pode ser que esse laço poderá encontrar outra forma de existir. Até lá, respeite sua dor como quem respeita o fim de um ciclo importante.
Só quem já viveu uma amizade profunda sabe o vazio que fica quando ela se vai. O amor que sobra não precisa virar culpa — pode virar memória boa. Pode virar saudade bonita. E pode, com o tempo, virar paz.
— @Gabi
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NA GAVETA

Inspiração das minhas comidinhas da semana para você.
Essa é diferente das músicas que costumo compartilhar — mas eu amo!
Adoro esse filme.
Completando a reflexão do POV sobre o amor.
Eu adoraria ganhar uma dessas canecas de presente. E você?
LAST BUT NOT LEAST
Curar-se significa perder a identidade construída em torno da sua dor.
RODAPÉ
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cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
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