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a verdadeira pobreza

19/08/2025

a verdadeira pobreza

como diz o velho ditado: “há quem seja tão pobre, mas tão pobre, que tudo que possui é dinheiro.

NA GAVETA
  1. Se você nunca leu este livro, recomendo-o. 📚️

  2. Isso aqui é especial demais! 🎶

  3. Eu adoro fazer esses posts para lembrar vocês de que, com um pouco de atenção, dá para perceber que a vida é muito boa.

  4. Maratonei essa série no fim de semana — e você deveria fazer o mesmo!

  5. Você gosta dos meus textos? Tem textão profundo nesta legenda — e eu tenho certeza que você vai gostar.

POV

O que você mais quer é dinheiro? Deixe eu te contar parte de uma história — na verdade, de um mito da Grécia antiga.

Certa vez, Dionísio e seu cortejo estavam indo para os vinhedos quando perceberam a ausência de Silênio, sátiro que fora preceptor do Deus do vinho.

  • Silenio havia se embriagado de vinho e sido levado por camponeses até o rei Midas, que o recebeu como hóspede por 10 dias. Após esse período, Midas o conduziu de volta a Dionísio.

O Deus do vinho, da piada, da zombaria, dos prazeres e dos excessos, em recompensa, dispôs-se a realizar qualquer pedido do Rei Midas — ele poderia escolher o que quisesse.

O rei, então, pediu para ser rico — muito rico —, de modo que tudo ao seu redor fosse riqueza, a ponto de qualquer coisa que tocasse se tornar ouro.

Dionísio concedeu o pedido, mas, como um bom zombador, dessa concessão surgiu também a maldição: tudo o que Midas tocasse dali em diante transformaria-se em ouro.

Com o tempo, o rei percebeu que o que é bom no mundo não é o dinheiro — ele é apenas uma das formas de conquistar certas coisas, mas que há outras.

  • Afinal, quando sentia fome, não podia saciá-la: o pão se tornava ouro ao ser tocado.

  • Não podia mais deitar-se com uma mulher ou abraçar seus filhos.

As coisas têm sua essência. O ouro tem sua essência — assim como a comida e as pessoas. Ao desprezar a essência de tudo e colocar o dinheiro como fim último, Midas banalizou não apenas o valor das coisas — incluindo o do dinheiro — mas também sua própria existência.

A história continua…

Quando se deparou com o palácio, a comida e até sua filha transformados em ouro, Midas suplicou a Dionísio que retirasse a concessão que se tornara sua maldição.

O Deus lhe deu uma chance: pediu que se banhasse em um determinado rio. Assim, a maldição terminaria, e Midas transformaria em ouro apenas o que desejasse.

Mas Dionísio, talvez por julgar tão tolo aquele rei, que não sabia que existiam coisas mais importantes do que o ouro, resolveu testá-lo mais uma vez: Convidou-o a uma competição musical entre Apolo e .

  • De um lado, Apolo, o Deus da ordem, da perfeição, da música e da beleza sublime.

  • Do outro, , ligado aos seres incivilizados e selvagens, tocava sua flauta, evocando os impulsos mais baixos do homem.

Dionísio pediu que Midas julgasse qual era o melhor músico, e o rei escolheu .

Mais uma vez, Midas não soube discernir entre o que é mais elevado e o que é mais baixo. Não reconheceu a verdadeira essência das coisas — e, por isso, banalizou-as, assim como a si mesmo.

Como castigo, Apolo lhe deu orelhas de asno, que seriam impossíveis de serem escondidas, revelando seu espírito banal e animalizado, incapaz de distinguir a essência das coisas e sua hierarquia.

Midas desprezou aquilo que há de mais sublime na essência humana: o intelecto — a capacidade de discernir, refletir e buscar sentido, em vez de viver uma existência banalizada.

Vivemos em uma era de homens tão banais quanto o Rei Midas. Para muitos, o foco da vida é a doce ilusão de ganhar rios de dinheiro, de forma rápida e sem esforço.

Muitas vezes, as aparências importam mais que a essência. E é aí que se perde de vista a verdadeira origem da riqueza: gerar valor.

O valor recebido é coerente com o valor gerado.

Para gerar valor, é preciso visão além do banal: gerar impacto, servir e não temer o trabalho, esforço e constância em um caminho longo. É isso que cria bases sólidas, difíceis de abalar.

Assim, junto do dinheiro, conquista-se algo muito mais valioso: sentido de existência e satisfação de se encontrar utilidade para o Ser. Mesmo diante da falência, isso nunca pode ser tirado de você. Assim, foge-se da banalização da existência representada por aquele tolo rei.

Se o que você mais deseja é riqueza, aprenda primeiro a desejar gerar valor para as pessoas e para o mundo ao seu redor.

DESAFIO DO DIA

Quase 66% dos que votaram (180 pessoas) na enquete da edição anterior (14/08) disseram ter conseguido fazer uma lista das principais referências em suas vidas — incluindo as atuais — e revisar se elas estão alinhadas com o caminho que elas querem traçar. Abaixo, alguns comentários:

📖 “Tenho poucas referências. Mas, fiquei extremamente feliz ao perceber que essas poucas estão essencialmente ligadas à minha maior meta de vida: ser escritora!” 

📸  Sim! Inclusive fiz uma pasta no Pinterest com citações e fotos das pessoas públicas que admiro. Agora, toda vez que abro o meu tablet e/ou o celular, através de um Widget, vejo com frequência e me sinto inspirada. No outro Widget, estão as fotos de pessoas queridas (e não públicas) que também me inspiram.

👀 “Sim, percebi que tenho grandes referências — assim como algumas que não são tão grandes assim. Isso me fez perceber que nossas referências mudam bastante. Nem sempre elas nos oferecem novas perspectivas, mas, ainda assim, contribuíram para construir quem eu sou. Ter consciência de até onde elas me ajudam — e até onde já ajudaram — me fez alinhar tudo o que eu busco.”

E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu refletir em qual ambiente você se sente mais generoso e empático, e o que você pode fazer para se cercar mais dessas condições no dia a dia?

Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas.

Vamos para o desafio de hoje…

O desafio de hoje é simples, porém muito profundo:

Como você pode gerar valor para o mundo ao seu redor hoje?

Mantenha essa pergunta em mente durante o seu dia.

APRESENTADO POR VIZZELA

amiga, não sei quem te traumatizou, mas…

Autocuidado não precisa ser difícil. A gente só aprendeu assim: que tem que ser trabalhoso, cheio de passos, de regras, de produto. Só que não precisa.

Às vezes, tudo o que dá pra fazer no meio do dia é trazer um brilho. Um gesto simples, quase automático, mas que muda o jeito como a gente se vê. Que traz de volta uma sensação de presença.

💄 O Lip Oil Gummy Panda, da Vizzela, entra bem aqui. É leve, divertido, hidrata, trata, e ainda entrega um brilho lindo com tom rosado que reage com o pH da pele.

A textura jelly é confortável, não escorre, não gruda, e o chaveiro de panda pendura na bolsa ou na calça, fazendo o produto virar parte do seu dia.

É uma edição especial de 6 anos de Vizzela, 100% vegana e cruelty free — e com o cupom RISING15, ainda rola 15% de desconto. Um lembrete que cuidar de si não precisa ser complicado. Só verdadeiro.

FILOSOFANDO

A identidade é uma história que você contou tantas vezes que esqueceu de questionar.

David Eagleman

Já parou para pensar que talvez você não seja exatamente quem pensa que é? Que essa ideia tão sólida de “eu sou assim” pode ser apenas uma repetição?

Desde pequenos, vamos colecionando rótulos: a boazinha, o engraçado, a forte, a que resolve tudo sozinha ou o envergonhado.

  • E, sem perceber, vamos nos aprisionando em narrativas antigas, nos encolhendo para caber nelas, sem notar que temos a possibilidade de crescer para além delas.

O mais perigoso é quando essa história vira verdade “absoluta” (na nossa cabeça). Quando deixamos de testar novos papéis por medo de “não sermos nós mesmos”. Como se identidade fosse uma sentença — e não um processo em movimento.

Mas a verdade é que, a cada dia, temos a chance de atualizar quem somos. Estamos na vida justamente para isso!

Se você pudesse se dar o direito de mudar essa narrativa hoje, quem você se tornaria? Cá entre nós: você pode!

@Gabi

DESABAFO

Eu tenho encontrado muita dificuldade de conversar com a minha filha. Ela às vezes me responde com grosseria, dizendo que não pediu minha opinião. Critica muitas vezes minhas atitudes, e, por isso, o diálogo fica difícil. Ela não me confidencia muitas coisas. Não temos mais assuntos. Ela é uma filha maravilhosa, cuida muito da gente, mas eu sinto essa distância.

Eu não sou mãe, então talvez não saiba aconselhar da melhor forma. Mas quis trazer uma reflexão quando vi seu desabafo.

Hoje, percebo que existe um abismo geracional que influencia bastante a nossa comunicação — especialmente entre pais e filhos.

Às vezes, essa distância decorre de uma diferença profunda na forma como cada um foi ensinado a se expressar, se proteger e se posicionar no mundo.

A sua filha pode parecer mais dura, direta e até grosseira, mas pode ser apenas a forma que ela encontrou de tentar ser ouvida.

E você, do seu lado, continua sendo essa presença amorosa, cuidadora, que talvez esteja tentando apenas proteger, orientar e estar perto. Só que esse “perto”, para ela, pode soar como “pressão” ou “julgamento”, mesmo quando não é.

Vocês podem estar falando línguas diferentes, sabe? Talvez o caminho esteja em buscar essa tradução.

Assim, ela pode compreender melhor a sua preocupação e o seu esforço para fortalecer essa relação. E, no fundo, ela também deve querer isso!

Ultimamente tenho me sentido aflita com meu relacionamento. Amo meu namorado, somos muito companheiros, temos afinidades e planos em comum. Mas, em alguns valores importantes, pensamos de forma muito diferente — e isso gera conflitos que não conseguimos resolver. Tenho medo de que essas diferenças se tornem insustentáveis no futuro, mas também tenho medo de terminar e me arrepender de perder alguém tão especial. Não sei se estou exagerando ou ignorando sinais importantes. Como saber quando vale a pena insistir ou deixar ir?

Existe uma ilusão muito vendida por aí: a de que o relacionamento certo não traz questionamentos. De que, quando encontramos “a pessoa”, tudo se encaixa perfeitamente e não existem diferenças.

Mas a realidade é que qualquer relação verdadeira enfrentará pontos difíceis.

Afinidade, companheirismo, planos em comum... tudo isso conta muito. Mas são os valores que sustentam uma relação a longo prazo. E, se vocês pensam diferente em coisas muito profundas, é natural que isso gere tensão — e ainda mais justo é que você não saiba o que fazer.

Ninguém pode te dizer o que é certo, mas algo que pode ajudar é se perguntar com muita honestidade:

  • “Eu consigo abrir mão dessa parte de mim para estar com essa pessoa?”

  • “E, ao mesmo tempo, estou esperando dela algo que talvez nunca venha?”

Às vezes, a gente se prende mais ao medo de se arrepender do que à clareza sobre o que realmente deseja.

Tem um episódio do meu podcast chamado A verdade sobre o amor” que pode te ajudar nesse momento. Nele, eu falo sobre como amar também é aprender a escolher — e que parte da maturidade emocional é entender que não existe amor perfeito.

No fim, a resposta não está no outro, mas em você. No quanto está disposta a crescer junto — ou no quanto percebe que está se encolhendo só para caber.

@Gabi

🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)

APRESENTADO POR LITTLE BEAN

"A clareza é ver as coisas como são." – Marco Aurélio, 180 d.C.

Hoje, Marco Aurélio, provavelmente passaria longe de filtros em excesso, no rosto, nas fotos, nas notícias, nas conversas… e no café.

Os estoicos queriam saber o doce sabor real das coisas. O Little Bean é assim: sem açúcar, sem impurezas, só café puro, equilibrado, naturalmente doce. Clique aqui e veja o café que Marco Aurélio beberia.

LAST BUT NOT LEAST

Faça a sua parte.

RODAPÉ

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