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a involução humana
21/10/25

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a involução humana
bom dia. nunca se falou tanto em progresso, mas não é estranho que o progresso seja, na maior parte, sobre máquinas?
e nós, humanos, estamos evoluindo ou desaprendendo a viver?
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NA GAVETA

Eu AMO este filme.
Podem julgar: eu não tenho, mas no momento, estou querendo muito um copo desses, rs. Será que vou me render ao hype? Ass, Sarinha.
Não é fit, mas deu vontade!
Você sente inveja?
Eu AMO música brasileira — é esta é linda!
Tá precisando trocar de celular? Confere esse giveaway aqui.
POV

tradução: “sejamos melhores humanos”
Há uma sensação estranha no ar: o mundo avança tecnicamente a passos largos, mas, em muitos cantos, a vida humana parece ter dado um passo para trás.
Estamos aperfeiçoando máquinas e, ao mesmo tempo, deixando de aperfeiçoar aquilo que nos torna humanos.
A tecnologia evolui — e ela faz isso espetacularmente bem: otimiza, calcula, prevê, executa.
A inteligência artificial aprende padrões que nós mal percebemos. Resolve problemas complexos, gera imagens, escreve textos, compõe músicas.
A promessa é sedutora: menos trabalho chato, mais tempo livre, mais eficiência. Mas, enquanto delegamos demais, o que acontece com o músculo humano que exercitava aquilo que hoje a máquina faz por nós?
É difícil querer se desafiar e evoluir quando tudo parece tão fácil assim. Pense comigo: quando tudo pode ser automatizado, para que perder tempo — e para que treinar uma habilidade por anos?
Ao terceirizar decisões, desde recomendações de carreira até julgamentos sobre nossa própria saúde, abrimos mão de desenvolver o juízo moral, que só se forma na prática, no erro e no confronto com o outro.
Isso tudo faz com que a gente tenha naturalizado a inércia. Se a versão “melhor” do futuro é aquela em que alguns sistemas fazem tudo por nós — cozinham, dirigem, decidem —, corremos o risco de nos tornar uma espécie de observadores cansados.
Não inertes apenas fisicamente, mas também intelectualmente: empobrecidos de curiosidade, de resistência, de paciência para o longo prazo. E é no longo prazo que a vida mais se transforma — e onde nascem as obras que realmente valem a pena.
Como será a AI daqui a dez anos? Provavelmente mais inteligente, mais integrada, mais invisível. Mas o futuro humano dependerá menos do que as máquinas serão capazes de fazer — e mais do que nós escolhermos continuar a praticar.
Se aceitarmos ser apenas consumidores de facilidade, a evolução será sobretudo tecnológica, e o humano, numa ironia amarga, poderá involuir: menos resistente, menos autoral, menos capaz de narrar o próprio sentido.
A escolha ainda é nossa. Podemos deixar que o futuro nos transforme em espectadores confortáveis, ou decidir que a evolução também vale por aquilo que exige esforço, paciência e presença.
Quando as máquinas crescem e os humanos cansam... quem escreve a próxima história? Ainda dá tempo de escolher.
— @Gabi
DESAFIO DO DIA
Um pouco mais de 70% de todos que votaram (305 pessoas) na enquete da edição anterior (16/10) disseram ter conseguido ficar 15 minutos em silêncio. Sem celular, sem música, sem distrações. Abaixo, alguns comentários:
🕯️ “Acendi uma vela, tomei um banho quente e aproveitei a minha presença.”
🐶 “Sim. Cheguei em casa e não liguei televisão, música, nada... Simplesmente fiquei ali... Ouvindo o silêncio do fim do dia e prestando atenção aos ruídos dos pets. Fui fazer carinho neles e simplesmente fiquei lá, fazendo carinho sem distrações.”
🤐 “Fiz os 15 min em silêncio propositalmente num horário que estou SEMPRE no celular, ou lendo, ou na TV — e foi muito estranho. Os primeiros 5 min fiquei olhando pro nada e comecei a orar, agradeci por cada detalhe da minha casa, por cada detalhe da minha vida. Até me emocionei por olhar pra dentro, depois me senti entediada e olhei pro relógio, fiquei inquieta, balancei o pé, estralei os dedos e depois senti uma vontade muito grande de anotar coisas que senti que estavam “pendentes” em uma caixinha escondido. Foi uma experiência gostosa e que irei fazer mais vezes.”
🐦 “15 minutos viraram 30 facilmente. Eu sentei no exterior, sem celular, sem ninguém e observei os pássaros. Observei os pensamentos indo e vindo. E uma paz imensa que chega, como se esses minutos de calmaria fossem necessários e desejados a tanto tempo. Certamente farei mais, e mais vezes.”
E sobre o desafio da última edição: Você conseguiu refletir e escreva em algum lugar algumas das suas atitudes que percebe como imaturas, que tem apenas por validação? |
Faça Login ou Inscrever-se para participar de pesquisas. |
Vamos ao desafio de hoje…

Faça uma tarefa DIFÍCIL, sem facilidades digitais. Pode ser qualquer coisa: cozinhe e não peça delivery, escreva no lápis e papel...
FILOSOFANDO

Quanto mais decolamos, menores parecemos para aqueles que não podem voar.
Assim como refletiu Arthur Schopenhauer: “O que o rebanho mais detesta é alguém que pensa diferente.”
O rebanho detesta quem ousa fazer diferente, quem se destaca. Quanto mais você decola, mais aqueles que não podem voar tentarão diminuir sua capacidade, suas conquistas e sua coragem.
Não por conta do seu feito em si ou da sua opinião diferente, mas por conta da audácia de querer fazer e pensar por si só, algo que essas pessoas não sabem como fazer.
Em primeiro lugar: não seja a pessoa que diminui quem consegue decolar, porque isso é chato, apodrece a alma com inveja e a aprisiona na pequenez.
Assim, você não será capaz de voar da sua forma, pois para isso é preciso elevar outras pessoas também; é preciso fazer os outros ganharem junto com você.
Em segundo lugar: se você está decolando, foque em seguir em frente e encontre a sua forma de não se abalar pelo rebanho que não pode fazer o mesmo.
Com suas conquistas, satisfação, alegria, autoestima e consciência tranquila por ter construído uma trajetória autêntica, você se transformará em alguém capaz de exaltar os outros, se alegrar com a conquista de outras pessoas — e isso faz do mundo um lugar melhor.
Pessoas felizes podem realmente incomodar quem não é. Mas é muito interessante ver como elas não se incomodam em ver outros felizes também.
— @Sarinha
DESABAFO

Queria entender o porquê buscamos primeiro o reconhecimento das outras pessoas, depois o nosso? Quem tem que reconhecer nosso valor e essência somos nós mesmos. Mas por que não é tão fácil assim na prática?
Na prática, não é tão fácil assim, porque talvez você mesmo ainda não confie nesse seu “valor e essência”.
Confiamos nas pessoas — ou em alguma coisa — não pelas palavras ou promessas que oferecem, mas, sim, pelos resultados que entregam, pelo valor que nos geram e pelo compromisso que demonstram. Ou seja, confiamos não pelo que é ideal, mas pelo que é real.
Portanto, também confiamos em nós mesmos — naquilo que somos capazes, no nosso valor, nas coisas boas da nossa essência — quando agimos de forma coerente com o que queremos e planejamos, quando sentimos que podemos ser úteis e encontramos formas de agir bem no mundo ao nosso redor.
Quando isso acontece, quando começamos a perceber resultados do nosso esforço, pequenas conquistas sendo alcançadas em uma direção satisfatória em relação a onde queremos chegar e ao que verdadeiramente gostaríamos de ser amanhã, pouco passa a importar o reconhecimento e aplauso do outro.
O motivo? Nada preenche tanto quanto fazer aquilo que faz sentido para você, que combina com sua autenticidade e que, por isso, vai fazer você brilhar onde o que você tem a oferecer é realmente útil.
Você pode receber o aplauso de uma plateia enorme, ser reconhecido até se cansar, mas se não sentir que fez aquilo que realmente fazia sentido para você e que verdadeiramente queria, ainda vai se sentir vazio, inseguro e insatisfeito.
Se você realmente estivesse sendo fiel ao que mais quer e ao que você é e pode fazer bem, talvez não estaria sentindo essa necessidade tão grande de reconhecimento alheio.
— @Sarinha
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LAST BUT NOT LEAST
“Sem querer dar spoiler do fim, mas vim dizer pra não ficar tão preocupado assim, porque vai dar certo.”
RODAPÉ
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