71 números

entre o 8 e o 80, existem 71 números. aprender a matemática do equilíbrio é uma arte.

POV

“Sempre” e “Nunca”. Você consegue pensar no quanto usa essas palavras?

É comum se colocar nos extremos. Ou é tudo, ou é nada.

Mas será que precisa ser assim? Será que essa intensidade faz bem pra sua mente?

Pra entender melhor por que a nossa mente tende a ir para esses extremos, vou trazer um conceito da Terapia Cognitiva Comportamental: as crenças nucleares.

Elas funcionam como verdades absolutas para o seu ponto de vista. São como uma lente que o indivíduo começa a desenvolver logo na infância e reforça por toda a vida, para enxergar o mundo, o outro e a si mesmo.

São muito enraizadas e influenciam diretamente os seus comportamentos, porque são automaticamente ativadas diante de determinadas situações. (Seu cérebro gosta de poupar energia e faz isso quando usa aquilo que já é rotineiro e mecânico.🧠)

Mas antes de ativarem sua razão, essas crenças ativam sua emoção e isso pode te levar a atitudes equivocadas, guiadas por essas “verdades” que, na realidade, podem ser absolutas apenas na sua mente.

Vamos deixar mais claro:

Uma pessoa, por inúmeros motivos, ao longo de sua vida desenvolveu a crença nuclear “não sou capaz.”

Provavelmente, sempre que posto à frente de um desafio, essa pessoa automaticamente acreditará que é impossível enfrentá-lo. E, nesse momento, os extremos entram em ação: “Eu NUNCA consigo fazer o que me é proposto. Eu SEMPRE falho nesse tipo de situação.”

Funcionaria mais ou menos assim: “Eu AINDA não sou capaz de resolver esse problema. Mas posso ir atrás de habilidades e competências que TALVEZ me levarão a solucioná-lo.”

Consegue perceber que existe uma grande diferença?

• Eu AINDA não consegui uma promoção no meu emprego, no lugar de: eu NUNCA saio do lugar.

• Eu AINDA não me casei, no lugar de: eu SEMPRE afasto as pessoas.

• Eu AINDA não comecei meu próprio negócio, no lugar de: eu NUNCA vou ter o que é necessário.

Você AINDA não alcançou certas coisas, mas se você se esforçar e aprender a esperar o tempo certo, TALVEZ chegue lá.

Porque, se você se identificou com o que falei aqui, sei que entende que viver de 8 ou 80, de sempre ou nunca, como se a vida fosse uma montanha-russa, é o que pode deixar o seu cérebro bem mais cansado e desgastado.

Então espero que isso te ajude a encontrar um equilíbrio.

— Sarinha

BETTER LIVING FEAT. @BRUNAABARRETO

Quem aqui já não deixou de pedir aquele risoto, ou aquela massa que é o carro-chefe do nosso restaurante preferido, com medo de “engordar”?

Crescemos em uma sociedade onde o carboidrato é o vilão da vez (ou de sempre?), que impede as pessoas de emagrecerem e atingirem o “shape dos sonhos”.

Eu acreditava tanto nisso que essa crença virou, de fato, uma realidade — estava tão enraizada na minha cabeça que eu não conseguia enxergar o carboidrato como o macronutriente que ele é: fundamental para o funcionamento do nosso organismo.

Até o meu corpo gritar e me pedir ajuda.

O medo de comer carboidrato me levou a uma deficiência energética; o meu corpo já não tinha energia suficiente para a quantidade de atividade que eu estava fazendo.

O nome dessa síndrome é RED-S (Deficiência de Energia Relativa no Esporte), e ela traz diversas implicações tanto para o desempenho esportivo, quanto para a nossa saúde em geral. RED-S pode causar inúmeras alterações fisiológicas, como: alterações imunológicas, gastrointestinais, hormonais (ligados a problemas de fertilidade), psicológicas, e na saúde óssea (como fraturas e lesões), entre outras.

Pensa assim: O nosso corpo precisa da energia dos macronutrientes (carboidrato sendo o principal deles) para funcionar. Se não comemos o suficiente, o corpo entende que há pouca energia disponível para executar suas funções, e passa a priorizar os órgãos mais importantes para a nossa sobrevivência, ou seja, coração, cérebro e pulmões.

Para “conservar” energia, ele reduz o trabalho de outros órgãos (i.e. ovários), causando um verdadeiro desbalanço hormonal.

Está tudo conectado, percebe?

O meu medo de carboidrato era tanto, que eu levei o meu corpo ao limite, a um estado de sobrevivência, colocando a minha saúde em risco.

E fiz tudo por uma “crença social”.

Escrevi isso para te convencer a correr para cozinha e comer uma cesta de pão? Claro que não. Afinal, na vida tudo é uma questão de equilíbrio. Mas, te convido a refletir sobre as suas crenças (e sei que isso não é fácil, já que a maioria das crenças limitantes estão no subconsciente).

Que tal começar a prestar atenção nos pequenos pensamentos que nos paralisam? Ou melhor, que tal começar a escrevê-los, sem julgamento e culpa? Identificar e questionar as nossas crenças limitantes são os primeiros passos para superá-las. O segundo passo é formular novas crenças, e treinar o nosso cérebro (através da afirmação e repetição) para uma “nova verdade”.

Repita comigo:

“Carboidrato é fundamental para a minha saúde.”

— Bruna Barreto

DESABAFO

“2023 chegando ao fim e sinto que não conquistei nada do que planejei no início do ano.”

Já parou pra pensar que o grande problema aí pode estar no seu planejamento e não necessariamente porque você falha em executar as coisas? Pois é, quando chega o fim do ano parece que queremos nos transformar completamente, nos livrar de todos os nossos hábitos nocivos e implementar novos da noite pro dia:

• Ir de um ano sem ler → Para o outro com 30 livros lidos

• Um ano sem pisar na academia → Virar musa fitness

• Não ter tirado 2 minutos pra meditar no ano inteiro → Meditar por 10 minutos todos os dias

Aproveite esse momento de fim de ciclo pra repensar as suas prioridades e definir as metas reais para 2024. Tenha paciência… Rome wasn't built in a day!

"Terminei um relacionamento e tô me sentindo muito mal pelo sofrimento dele…”

Como já escrevemos em uma das edições passadas: ninguém é responsável pela sua felicidade (como você também não é responsável pela felicidade alheia).

Em primeiro lugar, você tem que pensar no que é saudável e bom pra você. É natural sentir empatia e não querer ver alguém que já representou tanto na sua vida sofrendo. Mas tenha certeza que: vai passar. E sem dúvidas, independente da razão que você sentiu de tomar essa decisão, vai ser melhor para todos, inclusive pra ele.

— Gabi

UNBOXING

Eu levo sono MUITO a sério.

Presto atenção não só na quantidade de horas dormidas, mas também na qualidade delas.

Minha nutri sabe disso e sempre me indicava o Blue Calm. Mas como eu nunca tive problemas pra conseguir cair no sono, ignorei por muito tempo…

Até que, em uma das nossas consultas, ela me explicou que o Blue Calm além de ser ótimo para a qualidade do sono, era uma suplementação de magnésio, que é um mineral importante para algumas funções no nosso corpo como o controle do açúcar no sangue, o alívio do estresse e da ansiedade e a melhora da função muscular e nervosa.

Resolvi dar uma chance para esse drink azul e me apaixonei. Sinto muita diferença nas noites que tomo. Parece que acordo mais leve.

E como para a regulação de todas as funções do nosso corpo não existe NADA melhor que uma boa noite de sono, fica essa dica de ouro. 🦋

— Gabi

NA GAVETA

1. Faça essas 5 coisas depois das 19:00 e sua vida não será mais a mesma. 🌙

2. Duas empreendedoras que eu amo, juntinhas… Assista aqui! 💁🏻‍♀️

3. Um dia você é jovem, e no outro, isso aqui é o seu sonho de consumo. 🍞

4. Para Ryan Holiday o ego é o seu pior inimigo. Quanto a mim, posso dizer que seu livro me fez amadurecer muito. 📚

5. Preciso compartilhar esse vídeo, porque me rendeu boas risadas rs.

6. Conhece o macarrão da Gigi Hadid? Garanto que é uma dose de carboidratos que vale a pena para o seu fim de semana. 😋

LAST BUT NOT LEAST

rising 🦋

cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?

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