escute os sinais

escute os sinais

repara só: se tem algo que te dá medo e te anima na mesma medida, isso significa que você deve ir atrás disso!

POV

Você já percebeu como estamos mal acostumados? Tudo, absolutamente tudo ao nosso redor, parece moldado para as nossas preferências. O Spotify cria playlists baseadas no seu gosto, o Netflix muda as capas dos filmes até encontrar uma que nos chame a atenção, o Instagram entrega o conteúdo que teoricamente queremos ver. Até eu escrevo o que acho que você vai gostar (nem sempre hehehe). É como se o mundo digital fosse um mordomo particular, sempre correndo para nos agradar.

Isso nos dá uma falsa sensação de centralidade. Sem perceber, começamos a acreditar que o mundo inteiro deveria funcionar assim: sob medida para nossas preferências e desejos. Não gostou de um filme? Com um clique você muda. Não gostou da roupa daquela influenciadora? Há quem se sinta no direito de dizer que tá horrível. Afinal, ela deve se vestir pra te agradar né? (Contém ironia)

Freud chamava isso de “Sua Majestade o Bebê”: quando somos crianças, acreditamos que somos o centro do Universo, que tudo deve girar em torno de nós. Só que o problema começa quando levamos esse comportamento para a vida adulta.

Aqui vai um choque de realidade: o planeta Terra não está no centro do Universo, quiçá você. Nem tudo é sobre você. Nem tudo precisa te agradar, e isso é bom. Quando você se dá conta disso, percebe que a música que não gosta, o filme que não te atrai, ou o post que não faz sentido para você pode ser perfeito para outra pessoa. Você não precisa criticar e se revoltar. O mundo não está errado por não te agradar – nós que estamos errados por esperar isso.

O resultado dessa mentalidade mimada? Intolerância e uma constante insatisfação. Se algo não nos agrada, ao invés de ignorar ou simplesmente seguir em frente, sentimos o impulso de reclamar, como se o mundo nos devesse um pedido de desculpas. Esse comportamento nos fecha em bolhas e nos tira a oportunidade de experimentar o novo, o diferente, o que expande nossos horizontes.

Aprender a aceitar que algumas coisas não são para você é libertador. É a maturidade de entender que nem tudo precisa ser adaptado às suas vontades, e tudo bem. Quando deixamos de nos incomodar com o que não foi feito para nós, descobrimos que sobra mais energia para apreciar o que realmente importa. Aceitar que o mundo é diverso, multifacetado e, muitas vezes, desafiador é essencial para viver de forma mais plena e menos frustrada. Afinal, o mundo não foi feito sob medida para você, mas isso é o que o torna tão fascinante.

— @Gabi

FILOSOFANDO

Não dá para agradar todo mundo. E se ainda não chegou, chegará o seu momento de entender isso na vida:

Viver como um camaleão, sempre se camuflando a depender do ambiente e da companhia, na verdade, pode até diminuir sua credibilidade para aqueles que mais importam, ou seja, que estão e permanecerão do seu lado na maior parte do tempo. Porque mostra a sua falta de habilidade de se manter fiel ao que é seu, sua autenticidade, seus objetivos, crenças e prioridades, além de ser muito cansativo.

Para aqueles que gostariam de mudar, encontrar essas respostas poderia significar uma grande virada de chave.

— @Sarinha

DESABAFO

Se isso te incomoda, ou você: troca de namorado, ou reconhece que está projetando nele algo que é seu: essa ambição. E ele não tem obrigação de carregar isso que é seu, assim como você não tem poder de mudar o que é dele.

Mas deixa eu te contar mais uma coisa: Será que não dá para amá-lo como ele é? Porque isso e, só isso, é o que pode ajudá-lo a se tornar uma versão melhor.

Veja bem:

E você só vai conseguir inspirar isso nessa pessoa, quando a aceitá-la como ela É e não apenas como GOSTARIA que ela fosse. Porque, percebe que nesse segundo caso, o que você ama é a ideia e não a pessoa em si?

Será que você realmente ama seu namorado? Ou não têm ele para se salvar da sua falta de segurança em si mesma de realizar tudo o que a SUA ambição deseja?

Ele não tem obrigação de carregar a mesma ambição que você e se isso não for o que quiser em alguém que esteja ao seu lado, não precisa se manter onde está. É só um namoro, momento de conhecerem e escolherem o que querem de uma vida com alguém.

Você já sabe qual é o problema da situação, me descreveu ele: Não saber com clareza o que quer.

Você precisa saber, você precisa ter um objetivo sim. E você pode até achar que não sabe o que quer, mas a verdade é que você sabe sim. Você até sabe o que não quer!

• Não quer alguém que não queira nada sério;

• Não quer continuar sem objetivos profissionais.

talvez, você só tenha tanto medo de errar ou falhar em alguma parte do caminho e por isso, te falta coragem pra ousar ir atrás do que você quer.

Mas deixa eu te contar: depois que você decidi ir o que quer, vai ter erros no caminho, vai ter dificuldades e isso não quer dizer que você não está caminhando em direção ao seu objetivo, não quer dizer que deu errado. É apenas parte de um caminho real, onde você vai com o tempo, descobrindo as coisas que mais fazem sentido pra você e atualizando os seus objetivos.

Não tenha medo de definir o que é inegociável para você se tratando de relacionamentos e não se conforme algo diferente disso, porque é a única coisa capaz de te impedir e afastar da chance de achar alguém que vai ser uma boa companhia.

Não tenha medo de assumir o que você gostaria de construir na sua vida profissional. Apenas prepare a sua mente para estar preparado para abraçar também as renúncias que vem com isso.

É possível ter o que você realmente quer, mas primeiro é preciso entender o que essas coisas são.

— @Sarinha

NA GAVETA

1. Esse é um dos melhores chocolates do mundo. 🍫

2. Essa virou minha frase favorita! ✨

3. Que vídeo legal! 🌊

4. Que música boa. 🎵

LAST BUT NOT LEAST

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rising 🦋

cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein

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