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o que você controla
11/02/25
Gabi & Sarah
February 11, 2025
o que você controla
você não controla o que chega até você, mas sim a sua reação diante disso.
POV
tradução: não acabe com a minha vibe.
“Somos a média das 5 pessoas com quem mais convivemos” e ambiente importa. Muito se fala sobre isso, porque, em certa medida, é verdade.
Contudo, muitas vezes, simplesmente não temos como mudar de ambiente, assim como a pessoa que nos mandou o seguinte desabafo recentemente:
Moro com pais extremamente controladores. Tudo é na base da chantagem e da manipulação emocional. Não tenho coragem de me impor. Pretendo sair de casa em breve para morar com o meu namorado. Como aguentar tantos momentos difíceis e de extremo conflito todos os dias até o momento de sair e chegar?
O que fazer se o seu ambiente não lhe faz bem, mas você não tem a opção de deixá-lo? Você precisará mudar a percepção do ambiente dentro da sua mente. E como funcionaria isso?
Pense no seu contexto atual como um rio de águas correntes — afinal, a vida não para, está sempre seguindo.
Quando você ainda não tem consciência e não consegue perceber como as coisas ao seu redor afetam os seus hábitos, emoções e escolhas, é como se estivesse nadando dentro desse rio. Você deixa-se levar pelo fluxo e deixa-se afetar por cada gota da água que encosta em você.
Mas quando começa a notar que alguma coisa ali não te faz bem, pode não necessariamente ir para longe do “rio”, mas sim aprender a se apoiar na margem por alguns instantes e simplesmente observar a água passar, sem te afetar, sem deixar o fluxo te conduzir.
Você pode não dar tanta munição com as suas palavras para que as pessoas ao seu redor não te controlem tanto. Ou seja, não precisa compartilhar absolutamente tudo da sua vida com eles.
Você pode não aceitar o convite pra comer o que está fora do seu plano, mesmo que as pessoas digam que você está chato porque agora faz dieta. Lembre-se que é só uma questão de priorizar a sua saúde e deixar que os comentários passem.
Você pode simplesmente se afastar por alguns instantes, sem fazer nenhuma cena ou drama, quando aquele amigo ou parente começar a te colocar pra baixo com seus comentários.
Você pode apenas observar a água do rio correr, sem deixar que ele te empurre e te afunde. Percebe?
O que irá te permitir se colocar na margem para fazer isso é uma mente treinada para colocar em perspectiva e separar o que é seu e o que é do outro: As suas ideias, necessidades, objetivos e ideais até podem conviver com as ideias, necessidades, objetivos e ideais do outro em um mesmo ambiente… Mas não precisam se misturar.
Para conseguir fazer essa separação, você vai precisar ter muito claras algumas questões:
Seus valores: aquilo que guia a sua vida e faz, para você, valer a pena se mover todos os dias.
Seus inegociáveis: percebendo o que lhe é valoroso, você pode entender também aquilo que não pode abrir mão para se tornar quem quer ser e chegar onde quiser.
Onde você quer chegar: tudo isso só fará sentido se você tiver ideia daquilo que quer pra sua vida. E aqui digo em um sentido mais amplo mesmo. Você não precisa saber “data e local” exatos (se souber melhor ainda), mas precisa ter uma ideia das coisas que você MAIS quer pra sua vida.
É um trabalho difícil desenvolver a clareza sobre essas coisas e viver fiel a elas.
Mas também é muito difícil deixar os comportamentos e falas das pessoas ao seu redor causarem-te emoções que irão consumir-te. Também é muito difícil abrir mão de conseguir o que você quer por deixar de lado o que precisava fazer e acompanhado o que todo mundo estava fazendo. Escolha o seu difícil.
Talvez você não possa mudar o seu ambiente. Então, terá que aprender a não se deixar levar por ele para conquistar tudo aquilo que você mais quer e viver na sua vida em paz.
— @Sarinha
DESFIO DO DIA
tradução: a opinião deles não é problema seu.
Tente deixar algo entrar por um ouvido e sair por outro hoje e priorize a sua paz.
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FILOSOFANDO
O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento
A gente vê isso o tempo todo: pessoas presas em crenças limitantes, defendendo opiniões com unhas e dentes, sem nem sequer considerar que possam estar erradas.
O conhecimento de verdade exige humildade para reconhecer que sempre há mais a aprender. Mas, ironicamente, quanto menos sabemos, mais certezas temos. E quanto mais aprendemos, mais percebemos o quanto ainda desconhecemos.
O perigo está em achar que já temos todas as respostas. Quando acreditamos que sabemos tudo sobre um assunto, paramos de questionar, de buscar novas perspectivas, de crescer… E aí, deixamos de evoluir.
O antídoto para essa ilusão? Curiosidade genuína, questionamento constante e a disposição de trocar certezas por possibilidades. Afinal, o verdadeiro sábio não é aquele que sabe tudo, mas aquele que entende que nunca saberá o suficiente.
— @Gabi
DESABAFO
Gostaria de saber por que ciclos sempre se repetem na minha vida afetiva. Toda vez acontece a mesma situação: eu conheço uma pessoa, me interesso, saímos por no máximo duas ou três vezes e depois a situação esfria. O cara se afasta e acaba, eu fico mal e isso me gera ansiedade. Será que não sou boa o suficiente? Eu fico pensando: será que tem algo errado comigo?
O fato disso acontecer repetidamente diz mais sobre os padrões que você tem seguido do que sobre o seu valor. Não existe isso de ser “boa o suficiente” para alguém ficar.
Talvez precise entender por que sempre atrai ou se envolve com pessoas que se afastam tão rápido. Será que você está apostando em pessoas indisponíveis emocionalmente? Será que você mesma, inconscientemente, já espera esse desfecho e acaba reforçando esse ciclo?
Em vez de se perguntar “o que tem de errado comigo?”, tente se perguntar:
O que todas essas histórias têm em comum?
O que estou ignorando nos primeiros encontros?
Eu estou realmente escolhendo ou apenas esperando ser escolhida?
Se os ciclos se repetem, é porque algo no seu comportamento, na sua escolha ou na sua forma de se envolver precisa ser observado. E isso não tem nada a ver com ser "suficiente", mas com entender os seus padrões e aprender a quebrá-los.
Me sinto perdida. Quando olho para as minhas fotos de criança de antigamente enxergo personalidade e confiança. Em algum momento eu me perdi no meio do caminho e não sei como voltar. Sinto que eu não sou mais eu, parece que eu mesma criei uma nova personalidade para me adaptar. Tudo parece uma bagunça. Como eu posso voltar a ser eu mesma?
A verdade é que você nunca deixou de ser você. O que aconteceu foi que, ao longo do caminho, você precisou se adaptar, se moldar às expectativas, lidar com desafios que talvez tenham silenciado partes suas.
No entanto, a essência que você vê nas fotos da sua infância ainda está aí, mas está soterrada por camadas de condicionamento, medo do julgamento e a necessidade de se encaixar. Se quer se reencontrar, comece eliminando o que não é seu. Se pergunte:
Quais partes da minha vida hoje refletem quem eu realmente sou?
Quais são os reflexos do que os outros esperam de mim?
O processo de se redescobrir não é sobre voltar a ser exatamente como antes, mas sobre resgatar aquilo que faz sentido para você agora. Esse vídeo pode te ajudar.
— @Gabi
🦋 Para enviar um desabafo, clique aqui. Queremos te ajudar em uma próxima edição :)
NA GAVETA
Musiquinha pra dar aquele “up” no seu treino de hoje.
O autor desse livro ganhou um prêmio Nobel de economia.
Aviso: Essas fotos podem melhorar o seu dia.
Um clássico nunca sai de moda!
LAST BUT NOT LEAST
Você está bem, são só pensamentos!
😁🫥🙁 Quão satisfeito você ficou com essa edição? Nos conte aqui.
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rising 🦋
cc: @sarinhaspov e @gabriellagoldenstein
Despertando sua melhor versão. Afinal, se tudo na vida é ponto de vista, por que não aprender um melhor jeito de enxergar?
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